Sábado, 03/05/2008.

Depois de uma noite assolada por uma tormenta e ventos de até 70 km/h, amanhecemos sem energia elétrica e sem água, sem energia as bombas que fornecem água ao sistema, não funcionam. Os estragos foram muitos e variados, desde queda de árvores prejuízos ao patrimônio público e privado, até perda de vidas humanas.

A energia vem e vai, logo a noite vou a igreja, dependemos de energia para iluminação do templo e, também, ligar o sistema de som. Como todos sabem, as igrejas evangélicas tem um bom e, senão bom, potente sistema de som, o quarteirão sabe do que estou falando. Acredito que uma pesquisa entre a populaçao, sobre surdez adquirida, perguntado qual a religião praticada, sem medo de errar digo que vai dar evangélicos na cabeça.

Brincadeiras a parte, estamos iniciando um grupo de louvor, para quem não sabe, são pessoas dedicadas a música, responsáveis pela parte musical de um culto evangélico. A igreja que eu frequento está carente de música, e uma igreja sem música é uma igreja de poucos velhos e nenhum jovem. Eu já não sou jovem, tenho 46 anos, mas com o pouco de jovens que ainda resta na igreja pretendemos iniciar uma revolução de louvor. Os jovens estão animados, tenho alguma experiência em grupos musicais e percebo que há um grande potencial no grupo que formamos.

Não somos muito ambiciosos, se nossa igreja se tornar um referência em ministração de louvor em Viamão/RS já terá valido a pena.

Os personagens, ainda sem rosto, dessa empreitada são:

Eliseu - Teclados
Roberto - Baixo elétrico e acústico
Israel - Violão
Vagner - Batería
Camila - Percussão
Dani - Guitarra
Eliel - Vocal e Happer
Gisele, Miriane, Geisa e Juliano - Vocais

É isso ai, vamos lapidar estes talentos, o futuro é promissor, e que Deus nos ajude.

Imigração Italiana.

Eu e minha família fomos passar o feriadão de Tiradentes na cidade de Santa Maria/RS, também chamada de Santa María da boca do monte, por estar situada entre montanhas. Fomos a convite de um amigo muito próximo, um eminente executivo de uma grande multinacional. Paulinho, tratamento carinhoso que também faz referência a sua pequena estatura, é dessas pessoas raras, cuja personalidade forte é emoldurada por um profundo sentimento de humanidade no trato com as pessoas com quem se relaciona.
Para os que o conhecem, é desnecessário dizer quão bem fomos tratados durante os três dias que lá estivemos.
Paulinho nos levou para conhecermos uma região de Santa María chamada de Quarta Colônia. Por falta de tempo, conhecemos apenas as localidades de Silveira Martins e Vale Vêneto, locais habitados pelos decendentes de Italianos, com predominãncia de sobrenomes como Bortoluzzi, Vedoin e outros que não recordo, tendo por fé, a religião Católica.
Fiquei profundamente sensibilizado com a saga dos imigrantes e o resultado de toda obstinação em desbravar a nova pátria por opção. As igrejas são magnificas, as escolas em construções portentosas, os habitantes muito educados e simpáticos além da conta. Visitei o Museu do Imigrante em Vale Veneto, trata-se de uma iniciativa privada no sentido de preservar a memória de tudo que diz respeito aos primeiros imigrantes. Lá, já tomado de um sentimento de gratidão aos imigrantes, pude conversar com a administradora do museu e perceber a alegría em poder falar dos seus antepassados e da sua cultura trazida da itália.
Aos imigrantes que enriqueceram nosso Rio Grande, e em particular , os italianos que tive contato em Santa María, Silveira Martins e Vale Veneto, minha admiração e gratidão. Muitíssimo agradecido ao Paulinho por tão acertada opção de turísmo, reforçando a máxima de que "nos pequenos frascos estão os melhores perfumes".
Viva este brasilsão, e que a fraternidade entre os povos seja nosso estandarte.