Liberdade de Informação: e o direito que os cidadãos têm de ser informado de tudo que se relaciona com a vida do Estado, e que, por conseguinte é de seu peculiar interesse. Esse direito de informação faz parte da essência da democracia. Integra-o a liberdade de imprensa e o direito de ser informado. Artigo 5º inciso XXXIII, da Constituição Federal. Prof. Franscisco Bruno Neto.

29 de novembro de 2010

Os desafios da educação para Tarso Genro

Programa Conversas Cruzadas
03/11/2010

TVCOM

Assista em vídeo, e comprove a erudição e a clareza com a qual o Professor Wambert Gomes di Lorenzo participa do debate,  

Convidados:
Rejane de Oliveira, pres. CPERS
Martim Barbosa, Fórum de educação - Agenda 2020
Esther Grossi, coord. do GEEMPA
Wambert Gomes di Lorenzo, integrante do Conselho Estadual de Educação

Clique nos link abaixo para assistir o programa.

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4

O Rio e o Velho Oeste

Como o Rio lida com assassinos. Como o Velho Oeste lidava com eles.


Julio Severo
 
Apesar do título, a cidade do Rio de Janeiro nada tem a ver com o Velho Oeste americano. Não que não houvesse violência no Velho Oeste. Havia, mas não tanto quanto se vê no Rio em pleno século XXI.

A injustiça que abunda no Rio não abundava no Velho Oeste. Tal qual no Rio, todos os criminosos do Velho Oeste portavam armas para seus crimes. Mas, muito diferente do Rio, no Velho Oeste TODOS portavam armas, de modo que para atacar o inocente, o criminoso precisava ser bastante astuto para não acabar liquidado.

Os criminosos do Rio atacam suas vítimas na confiança de que o Estado tenha feito seu trabalho sujo de desarmar a população, garantindo assim total insegurança para as vítimas e total segurança para os assassinos.

No Rio moderno, o assassino escapa muitas vezes impune. Para o criminoso do Velho Oeste, o Rio seria um lugar verdadeiramente maravilhoso, pois a impunidade que reina no Rio não reinava no Velho Oeste. O assassino americano era rapidamente julgado e enforcado. Quando fugia, era perseguido pelo xerife e cidadãos prontos para garantir que o assassino pagasse com sua vida a vida que ele tirou. Quando o criminoso fugia para lugar desconhecido, sua cabeça era colocada a prêmio, que significava que qualquer pessoa que o achasse ou matasse receberia um prêmio em dinheiro.

A ética de defesa pessoal para o cidadão e pena capital para os assassinos era no Velho Oeste sustentada nos princípios da Bíblia. A ética protestante (ou evangélica) governava majoritariamente a sociedade americana no século XIX. Os inocentes tinham a Bíblia numa mão e o revólver na outra.

No Rio, embora o número de evangélicos e cristãos seja enorme, não existe ética que influencie as leis a dar aos cidadãos o direito de se defender nem tire do criminoso sua existência de atividades assassinas. No Brasil em geral e no Rio em particular, na mão os inocentes só podem ter a Bíblia, ficando nas mãos de todos os assassinos os revólveres, fuzis, metralhadoras, etc.

No Velho Oeste, os criminosos eram enfrentados a bala pelos próprios cidadãos, que tinham seus rifles prontos para fazer feroz resistência ao crime.

No Rio, os cidadãos se escondem das balas quando conseguem. Quando não conseguem, são atingidos, até mesmo por balas perdidas.

No Velho Oeste, bastava apenas um assassinato para o criminoso — fosse adulto ou adolescente — ganhar forca. Não havia ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) nem defensores dos direitos dos bandidos.

No Rio, os criminosos disputam quem mata mais, e assassinos adolescentes nunca ganham cadeia, tendo garantidos seus direitos pelo ECA de matarem quantos cidadãos quiserem. Aos 18 anos, o ECA lhes garante soltura da instituição de reabilitação, com ficha totalmente limpa, como se eles nunca tivessem matado uma mosca em toda a vida. É de estranhar então que no Rio haja muitos defensores dos direitos dos bandidos, fartamente pagos com dinheiro de impostos?

No Velho Oeste, o bandido tinha de pensar duas vezes antes de atacar um inocente, para não acabar ele próprio com uma bala no meio da testa.

No Rio, o bandido não precisa pensar, pois só suas vítimas acabam com uma bala no meio da testa.

No Velho Oeste, a forca era o destino certo do assassino.

No Rio, a morte é o destino das vítimas dos assassinos, que podem optar por forca, torturas e quaisquer outros sadismos que desejem aplicar às vítimas.

Entre o Velho Oeste e o Rio, eu preferiria o Velho Oeste. Lá pelo menos eu poderia me defender.

E tenho certeza de que ninguém do Velho Oeste escolheria o Rio, uma cidade verdadeiramente maravilhosa para todos os tipos de crimes.

O americano do Velho Oeste no Rio perderia automaticamente sua arma e seu direito de se defender e defender sua família, ficando completamente exposto aos criminosos muito bem armados. Se num caso de agressão criminosa contra sua vida ele por “infelicidade” conseguisse tirar do criminoso sua arma e o executasse, ele seria automaticamente condenado pelos grupos de direitos humanos, sempre prontos a castigar qualquer ação dos cidadãos que conseguem despachar um criminoso.

Há também as redes de televisão, que denunciam qualquer atitude indelicada contra os criminosos, garantindo assim a segurança e os “direitos humanos” deles.

No Velho Oeste, havia igualdade. O bandido andava armado e atirava. Mas todos os cidadãos também andavam armados. Eram criminosos armados contra cidadãos armados.

No Rio, a desigualdade é total. Para imensa alegria dos bandidos, só eles andam armados. São criminosos fortemente armados contra uma população fortemente desarmada, onde o assassino se sente como raposa a solta no galinheiro. Esse galinheiro se chama Rio. Esse galinheiro também se chama Brasil.

Enquanto os assassinos do Rio torturam e matam inocentes, a vítima que consegue retribuir dez por cento ao criminoso é condenada como violadora de direitos humanos. O Rio assim virou um inferno.

Se o Velho Oeste fosse como o Rio, seria um inferno para os inocentes, e um lugar maravilhoso para os assassinos.

Contudo, o Velho Oeste não era como o Rio, de modo que os caubóis diriam: Ainda bem que não estamos no Rio!

Por amor à justiça e aos inocentes, eu diria: Que pena que o Rio não é como o Velho Oeste!
 
Leia mais: http://juliosevero.blogspot.com/2010/11/o-rio-e-o-velho-oeste.html

Versão em inglês deste artigo: Rio and the Old West

28 de novembro de 2010

CAMPOS DE TRABALHOS FORÇADOS NA COREIA DO NORTE - En el gulag norcoreano

Fuzilamento
Fugindo da fome, na Coreia do Sul se refugian 20.000 norte-coreanos como Kim Hye-sook, que esteve 28 años em um campo de trabalhos forçados.


PABLO M. DÍeZ / ENVIADO ESPECIAL A Seúl

http://www.abc.es/
Día 28/11/2010
 
Kim Hye-sook ha pasado más de la mitad de su vida en un campo de trabajos forzados de Corea del Norte: 28 de sus 48 años. Nacida en 1962 en Pyongyang, fue internada cuando aún no había cumplido 13 años en el campo número 18 de Bukchang, en la provincia de Pyongan sur.

Ningún tribunal la juzgó y nadie le comunicó su delito: ser la nieta de un desertor a Corea del Sur. Como castigo, sus padres, su abuela y hermanos menores fueron encerrados en 1970 para comenzar su reeducación. Ella les siguió cinco años después.

«Me asusté cuando llegué al campo y vi las alambradas», recuerda para ABC la mujer, que ni siquiera reconoció a su madre. «Estaba tan delgada y demacrada que su cara había cambiado. Mi padre había desaparecido del campo un año antes», lamenta.

¿Se fugó o lo ejecutaron? Kim aprendió pronto que en el campo no se hacen preguntas. Solo se trabaja duro, se come poco y se vive con miedo. «Nuestra casa era una cabaña de barro sin paja en el techo. Hacía mucho frío y, cuando llovía, nos mojábamos y se colaban las serpientes», explica en su apartamento de Seúl, adonde llegó en abril del año pasado tras huir de Corea del Norte.

Desde que finalizó la guerra en 1953, al Sur han desertado 20.000 norcoreanos; 3.000 el año pasado y más de 2.000 en lo que va de este. La mayoría huye del hambre, pero otros han sufrido la represión del régimen estalinista de Kim Jong-il, que ha avivado la tensión entre las dos Coreas con el bombardeo sobre la isla de Yeonpyeong.

Aunque la propaganda lo ha bautizado como el «Querido Líder», dirige un siniestro «archipiélago gulag» de campos de reeducación mediante el trabajo. Son los denominados «kwan li so», donde según las organizaciones de derechos humanos se pudren 200.000 prisioneros políticos.

Los desertores refugiados en el Sur han desvelado seis «campos de control total». Entre ellos destacan, con 50.000 detenidos cada uno, el número 22 en Hoeryong (provincia de Hamgyong norte) y el 14 en Gaechon (Pyongan sur). En el 18, donde estaba Kim Hye-sook, hay unos 10.000, sometidos a las mismas atrocidades que sufrió ella.

«Hasta los niños trabajan transportando ladrillos o, desde los 13 años, bajando a la mina y acarreando cestos con 25 kilos de carbón», indica la superviviente del gulag, donde la comida era, básicamente, maíz humedecido. «Ocho kilos al mes para toda la familia, que luego se reducían a cinco al secarse y no llegaban para tantas bocas», se queja la mujer, que se quedó en los huesos y comía alfalfa para llenar el estómago. «En contadas ocasiones, nos daban arroz de la peor calidad. Y un poco de carne solo en fechas especiales como los cumpleaños de los líderes, pero muchos presos sufrían diarreas por la falta de costumbre», señala Kim, cuya madre murió en 1979 al caer por un precipicio y a quien relevó en la mina.

«Estaba muy profunda y arrastrar las vagonetas era un infierno», resume su vida en el campo, donde cada mes había varias ejecuciones públicas. «Nos convocaban por los altavoces y teníamos que presenciar los fusilamientos. Mataban a la gente por robar comida, intentar huir o incluso por preguntar los motivos de su encarcelamiento», asegura la mujer, que vio su primera ejecución al poco de llegar. Según recuerda, «ajusticiaron a dos personas porque habían reparado el coche de un guardia y se había vuelto a romper. Enfrente de todo el mundo, incluidos los niños, tres soldados les disparaban a la cabeza, el corazón y las piernas. Aterraban los disparos, pero los condenados no gritaban ni lloraban porque tenían vendados los ojos y la boca».

Entre ejecuciones, torturas, calamidades, hambre y, sobre todo, horror, los años pasaron en el campo, una ciudad de famélicos espectros humanos. «Caminábamos descalzos sobre la nieve y con la ropa remendada. A mí se me heló un dedo y me lo cortaron», dice mostrando medio pulgar, «pero a otros les amputaron piernas y brazos».

En los 80 murieron uno de sus hermanos y su abuela, así que ella se ocupó de la familia. «Pasar hambre se acepta y ver las ejecuciones, también. Pero lo peor era que los hijos de los guardias maltrataban a los reos escupiéndoles y obligándoles a tragarse su propia saliva», rescata de su memoria.

Lo único bueno que le trajo el campo fue a su marido, otro prisionero con el que se casó en 1990 y que le dio dos hijos. La situación, terrible de por sí, empeoró durante la «Gran Hambruna» a mediados de los 90, «cuando teníamos que comer raíces y cortezas de los árboles y hasta se veían cadáveres por el campo».

Por el gulag circulaban historias de gente que había llegado a comerse a los muertos y de una madre que mató y cocinó a su hijo. Kim asegura que los guardias de la Agencia Nacional de Seguridad, encargada de vigilar los campos, le obligaron a sacar de una bolsa encontrada la cabeza, las manos y los pies de un niño.

Las riadas(inundações)

Su marido murió en un accidente minero en abril de 2001, un año antes de que fuera liberada en verano de 2002 junto a sus dos hijos, pero dejando en el campo a sus hermanos. Sobreviviendo como una apestada social, trabajaba en el mercado negro cosiendo ropa. Así ahorraba para cuidar a sus hijos, que desgraciadamente perecieron en unas riadas.

Gracias a una amiga con contactos, en agosto de 2005 atravesó el río Tumen para cruzar la frontera con China, estrecho y poco profundo en algunos tramos. «En la oscuridad de la noche, un soldado norcoreano me agarró por el brazo pero, en lugar de detenerme, me llevó al otro lado, donde mi amiga le pagó un soborno», desgrana Kim, a quien las redes de tráfico de seres humanos vendieron como esposa a un campesino chino por 7.000 yuanes (792 euros).

Con el dinero que reunió, pagó a los «rescatadores» cuatro millones de won (2.613 euros) para atravesar China y cruzar Camboya hasta Tailandia, donde pidió asilo político en la Embajada surcoreana en marzo del año pasado. En abril aterrizó en Seúl. Como todos los desertores, fue interrogada por los servicios de inteligencia antes de pasar el periodo de adaptación en el centro de Hanawon, donde conoció a su actual compañero, un mando del Partido de los Trabajadores que huyó del país.

ENVIADO ESPECIAL A SEÚL

Fonte: http://www.abc.es/20101128/internacional/gulag-norcoreano-20101128.html

27 de novembro de 2010

O movimento pró-aborto e a mentalidade psicopática

Notícias Pró-familia
Matthew Hoffman

24 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Quando leio as palavras de líderes pró-aborto como a psicóloga colombiana Florence Thomas, que chama os bebês em gestação de “tumores” e diz que são humanos apenas se a mãe deles os quiser, uma pergunta inquietante vem à mente: qual é, essencialmente, a diferença entre esse tipo de perspectiva, tantas vezes expressa pelos abortistas, e a definição clínica de “psicopata”?

Embora a imagem convencional de um psicopata seja a de um assassino serial, ou um louco perigoso trancado num asilo, os psicólogos nos dizem que tais indivíduos representam apenas uma pequena minoria daqueles que se encaixam na categoria de “psicopata”. Aliás, dizem-nos, nossa sociedade contém um número maior de psicopatas do que podemos suspeitar, e os psicopatas podem até ocupar, em números desproporcionais, posições de importância no mundo dos negócios, governo e outras importantes áreas.

Embora os psicopatas sejam teoricamente capazes de cometer assassinato e outros atos de crueldade sem remorso, a definição de psicopata é muito mais ampla do que a imagem evocada pela cultura popular. De acordo com os profissionais de saúde mental, um psicopata é alguém que fundamentalmente não tem empatia humana, vendo outros seres humanos como meros objetos de manipulação. Os relacionamentos de um psicopata são tipicamente superficiais e fluídos, e são muitas vezes sexualmente promíscuos. O psicopata tem uma personalidade basicamente egoísta e egocêntrica, incapaz de transcender seu próprio senso pessoal de si para reconhecer a dignidade dos outros.

Os psicólogos estimam que até quatro por cento da população se encaixam na definição de “psicopata”, estendendo-se desde as manifestações mais mansas, que são incluídas na ampla categoria de sociopatia ou desordens de personalidade antissocial, até os casos mais extremos de assassinos seriais. Eles muitas vezes são capazes de enganar os outros com uma aparência de sanidade e moderação que esconde sua natureza basicamente predatória.

Movimentos “psicopáticos”

O número de quatro por cento, se acurados, indica que os Estados Unidos incluem uma população de mais de doze milhões de psicopatas ou sociopatas, e globalmente o número teoricamente chegaria às centenas de milhões. Essa estatística surpreendente inevitavelmente traz a pergunta: é possível que os psicopatas se agrupem em movimentos baseados em suas inclinações comuns? A História sugere que isso pode ocorrer. Aliás, isso realmente acontece.

O clássico candidato para um “movimento psicopático” é o dos nacionais socialistas ou Partido Nazista, que assumiu o governo da Alemanha na década de 1930 por meio de uma série de catástrofes econômicas e decisões ineptas da elite política alemã. O próprio Adolf Hitler havia sido diagnosticado, depois de sua morte, com tendências psicopáticas, e muitos nazistas exibiam sintomas do mesmo problema. Além disso, embora a maioria dos nazistas e dos alemães que tenham cooperado com eles não tivessem provavelmente sido psicopáticos de acordo com os padrões clínicos, o movimento como um todo parecia ser baseado numa mentalidade essencialmente psicopática que descartava seres humanos como mera forragem para as aspirações raciais do Estado alemão.

As mesmas tendências se encontram em outros movimentos de massa que apareceram no século passado, principalmente o marxismo, que deixou um número sem precedentes de dezenas de milhões de mortes por execução e fome provocada a fim de alcançar suas finalidades políticas. De novo, embora seja improvável que a maioria dos marxistas fossem psicopatas clínicos, o movimento deles repetidamente originou regimes que se conduziram precisamente do jeito que se esperaria dos casos mais extremos dos que sofrem desse problema.

A mentalidade perturbada do movimento pró-aborto

À luz da definição clínica de um psicopata, e das manifestações históricas dos movimentos “psicopáticos”, é difícil evitar a comparação entre psicopatia e a perspectiva que é abertamente expressa por muitos líderes no movimento pró-aborto global.

Florence Thomas é só um exemplo do modo perturbado de pensar que parece caracterizar os líderes pró-aborto. A comparação que ela fez de seu próprio bebê em gestação como um “tumor”, isto é, um pedaço adoecido de tecido, não só não tem base científica, mas também indica uma mente que está indisposta, ou talvez incapaz, de se transcender e se identificar com a humanidade do outro. A afirmação dela de que um feto é somente humano se for desejado pelos pais é quase uma caricatura do egocentrismo, insinuando que os desejos pessoais de alguém conferem dignidade e direitos às outras pessoas. A conclusão de Florence flui inevitavelmente de suas premissas; ela crê que as mulheres precisam ser livres para matar seus bebês em gestação por qualquer motivo, a fim de preservarem sua “liberdade”.

O modo de raciocinar de Florence é ecoado em todos os movimentos antivida e antifamília de nossa época. Margaret Sanger, a fundadora do moderno movimento de controle da natalidade, falava com a retórica horripilante da eugenia quando repudiava crianças que são “indesejadas” por seus pais, referindo-se a elas como “lixo humano” em seu livro de 1920 “Women and the New Race” (As mulheres e a nova raça).

“Toda e qualquer criança indesejada provavelmente será de algum modo um peso social. Só a criança desejada é que provavelmente será um recurso social”, escreveu Sanger, que também perguntou: “Será que as crianças dessas infelizes mães poderão ser outra coisa que um peso para a sociedade — um peso que se reflete em inumeráveis fases de custo, crime e detrimento social geral?” Em outro capítulo ela infamemente declara que “a coisa mais misericordiosa que a família grande faz para um de seus bebês é matá-lo”.

O famoso “especialista em bioética” da Universidade de Princeton, Peter Singer, aplica o mesmo princípio fundamental adotado por Florence Thomas, Sanger e outros, mas o leva a uma conclusão mais explícita. Singer reconhece que as crianças em gestação são seres humanos, mas abertamente nega que têm um direito à vida, a menos que os pais delas as queiram. Além disso, Singer estende esse raciocínio a bebês após o nascimento também, oferecendo um endosso moral ao infanticídio.

“A diferença entre matar bebês deficientes e normais está não em qualquer suposto direito à vida que os bebês normais têm e os bebês deficientes não têm, mas em outras considerações sobre matar”, escreve Singer na segunda edição de seu livro, “Practical Ethics” (Ética prática). “O que é mais óbvio aí é a diferença que muitas vezes existe nas atitudes dos pais. O nascimento de uma criança é geralmente um acontecimento feliz para os pais… Por isso, um importante motivo por que normalmente é uma coisa horrível matar um bebê é o efeito que o assassinato terá em seus pais”.

“É diferente quando o bebê nasce com uma deficiência séria”, Singer continua. “As anormalidades congênitas variam, é claro. Algumas são triviais e têm pouco efeito na criança ou seus pais; mas outras transformam o acontecimento alegre do nascimento numa ameaça à felicidade dos pais, e quaisquer outros filhos que eles possam ter. Os pais podem, com boa razão, lamentar que uma criança deficiente tenha nascido. Nesse caso o efeito que a morte do bebê terá em seus pais pode ser uma razão para eles serem a favor de matá-lo, em vez de serem contra”.

O endosso explícito de Singer ao infanticídio não deveria surpreender os ativistas pró-vida, que estão cientes de que as crianças que sobrevivem aos abortos muitas vezes são abandonadas para morrer sem assistência médica. Uma indiferença radical à vida humana e à humanidade dos outros é endêmica entre os pensadores pró-aborto, o que deveria levar os ativistas pró-vida a se perguntar se estamos realmente compreendendo nossos oponentes nesse debate.

Ao ler o recente relato de Florence Thomas sobre seu aborto, vem à superfície uma personalidade tragicamente defeituosa. Uma mulher brilhante com muito para oferecer ao mundo, Florence enfrentou um dilema moral profundo com a idade de 22 anos, e mal pôde reconhecê-lo como tal. Ela displicentemente se refere às relações sexuais com seu namorado como “amor”, como se ela não tivesse noção alguma do conceito além do ato físico do prazer, sem nenhum compromisso ou dimensão espiritual. Ela repudia seu bebê em gestação como “tumor”, e diz que nunca sentiu o mais leve remorso por sua decisão de matá-lo.

Como jornalista de notícias de questões da vida humana e família, me tornei demasiadamente acostumado com essa mentalidade, e minha reação mudou durante os anos, de sentimentos de revolta para um compromisso calmo e resoluto de lutar contra a cultura da morte e sua mentalidade pervertida mediante ações sistemáticas para desmascará-la. Contudo, cada vez mais me acho sentindo a experiência de outra reação quando faço reportagens de tais casos: uma grande tristeza na face dos indivíduos que parecem ter falta de algo fundamental nos níveis mais profundos de sua alma, algo que eles podem jamais ter conhecido por experiência.

Será que eles estão sofrendo em desespero silencioso ou será que eles estão totalmente cegos para o que estão perdendo? Será que eles escolheram livremente essa vereda, ou será que eles são vítimas de algo além do controle deles? No final das contas, será que há qualquer coisa que se possa fazer por eles, ou será que eles estão condenados a desempenhar seu lúgubre papel no império global da morte? Não sei, e não posso saber. Só posso orar por eles, e deixar essa questão nas mãos de um Deus misericordioso.

Leia mais: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/2010/11/o-movimento-pro-aborto-e-mentalidade.html

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Rússia reconhece que Stalin ordenou massacre na Polônia na 2ª Guerra

Stalin e um Gulag ao fundo
Parlamento aprova moção que condena ex-ditador dias antes de visita de Medvedev ao país
estadão.com.br


O Parlamento russo aprovou nesta sexta-feira, 26, uma moção que condena o ex-ditador soviético Josef Stalin pelo massacre de 22 mil poloneses em Katyn, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Durante o regime soviético, a autoria do massacre - no qual morreram militares e civis - foi atribuída aos nazistas.

Vasily Fedosenko/ReutersStalin ainda é popular em países da ex-URSS "Arquivos secretos não só mostram a magnitude desta terrível tragédia, mas também que ela foi cometida a mando de Stalin e de outros dirigentes soviéticos", diz a declaração. A bancada comunista da Câmara Baixa do Parlamento (Duma) tentou, sem sucesso, retirar a menção a Stalin da declaração.

A votação aconteceu a poucos dias da visita do presidente Dmitri Medvedev à Polônia. Varsóvia considera o massacre um crime de guerra. "Ao condenar um regime que menosprezava os direitos e as vidas das pessoas, os deputados estendem a mão em sinal de amizade ao povo polonês e expressam sua esperança um uma nova etapa nas relações", acrescenta o texto.

Para o chefe da comissão de relações exteriores da Duma, Konstantin Kosachov, os soviéticos falsificaram a história do massacre de Katyn. "Isto não é importante apenas para as relações russo-polacas, mas para nós mesmos. A culpa dos dirigentes soviéticos no massacre de Katyn deve ser reconhecida.

O chefe do Comitê de Assuntos Exteriores do Parlamento da Polônia, Andrzej Halicki, disse que considera o comunicado da Duma um marco. "Eu estou muito contente que esteja ocorrendo um processo de reconciliação e de verdade. É o primeiro ato que prova que nossas discussões e relações são sinceras", afirmou.

Jarbas Vasconcelos critica postura do presidente Lula nas eleições

Coluna do Augusto Nunes
às 15:56 \ Direto ao Ponto

A cara e o vigor da oposição real

Qualquer político com mais quatro anos de mandato no Senado teria repelido a idéia de disputar, em condições desvantajosas, um cargo que já ocupou por duas vezes. Como não é um político qualquer, o senador Jarbas Vasconcelos topou o convite de José Serra para candidatar-se a governador de Pernambuco.

Qualquer candidato confrontado com a máquina eleitoral do governador Eduardo Campos teria aproveitado o primeiro pretexto para cair fora do duelo dramaticamente desigual. Como nunca foi um candidato qualquer, Jarbas dispensou-se de lamentar publicamente a falta de material de campanha, a escassez de verbas, a deserção coletiva de prefeitos do seu PMDB e do PSDB de José Serra e o sumiço do próprio candidato à Presidência.

Fiel à biografia de oposicionista valente, tratou de defender José Serra e criticar Dilma Rousseff. Com notável coerência, atacou o governo Lula e ousou continuar fustigando até o Bolsa Família, que qualifica de “o maior programa oficial de compras de voto do mundo”. Mais: foi ele único candidato a governador que transformou em bandeira de campanha o legado do governo Fernando Henrique Cardoso.

Poucas vitórias foram tão contundentes quanto a de Eduardo Campos, reeleito com 82% dos votos válidos. Nenhuma derrota foi tão admiravelmente digna quanto a sofrida por Jarbas. Tão digna quanto a sua reação ao resultado desfavorável: sem se permitir uma única semana de férias, um único dia de prostração, um único minuto de silêncio, seguiu em combate. Como se vê no vídeo, foi ele o primeiro parlamentar a ocupar a tribuna para ler um discurso justificadamente duro sobre as ilegalidades cometidas pelo presidente durante a campanha eleitoral.
Dado pelo governo como politicamente morto depois de 31 de outubro, Jarbas vai terminando novembro mais vivo do que nunca. Ele tem a cara e o vigor da oposição real.


24 de novembro de 2010

Homolatria: As vítimas VIP da violência no Brasil

Prática homossexual torna-se cada vez mais garantia contra impunidade e descaso policial

Julio Severo

Um morto na rua. A polícia cumpriu o seu dever de fazer suas averiguações do crime e comunica o caso ao delegado, que pergunta: “A vítima era gay?”

Quando a resposta é negativa, o delegado diz: “Joguem então esse caso nas estatísticas dos mais de 50 mil brasileiros assassinados todos os anos”.

Não é que a polícia seja amante da impunidade. Com dezenas de milhares de assassinatos ocorrendo, fica difícil para poucos policiais mal pagos e mal treinados resolverem tantos crimes. Tudo o que lhes resta é cuidar dos casos que recebem holofotes.

Em 2007, o menino Gabriel Kuhn, de 12 anos, foi estuprado e esquartejado ainda vivo, morrendo de hemorragia depois que suas duas pernas foram arrancadas a golpes de serra, mas o caso nunca ganhou fama na grande imprensa. Um crime comum — estupro, esquartejamento e assassinato de um menino — não atrai tanto a atenção da mídia quanto o caso de um gay que sofre uma agressão.

A moda é, por causa da pressão do movimento homolátrico, tirar da nuvem negra do descaso somente incidentes onde homossexuais sofrem arranhões, agressões e assassinatos — ou até mesmo, como muitas vezes ocorre, aqueles que simplesmente se sentiram ofendidos. O PLC 122/06, por exemplo, pune o autor de uma simples “ofensa” contra a prática homossexual com uma pena tão pesada quanto leva um estuprador de crianças.

Na classificação dos crimes, a prática homossexual dá a uma vítima o direito de não ser tratada com a mesma indiferença com que são tratadas todas as outras vítimas.

A impunidade que afeta crimes contra bebês, meninos, meninas, rapazes, moças, homens e mulheres está perdendo sua força quando a vítima é viciada naqueles impudicos atos privilegiados, pois legisladores, jornalistas e grupos de direitos humanos colocaram os praticantes do homossexualismo na categoria de indivíduos que merecem atenção VIP.

Se você é homossexual, há agora as delegacias especializadas de “direitos humanos”, onde você terá atendimento personalizado. Há o disque-denúncia gay, para você usar e abusar, denunciando como “homofóbico” até o cão do vizinho que incomoda com seus incessantes latidos. Se você não é gay, você terá de se juntar ao povão e entrar na fila do atendimento público. Afinal, o perfil dos gays é economicamente mais elevado e essa classe endinheirada não pode se misturar com as pessoas comuns. Uma mistura só ocorre quando o gay ricão vai atrás de um rapaz ou menino pobretão para oferecer presentes em troca “daquilo”.

Contudo, os homossexuais não são os alvos preferenciais de assassinatos. Se fossem, haveria dezenas de milhares deles perdendo a vida todos os anos. Quem está perdendo a vida aos milhares são os brasileiros comuns que, de 1980 a 2005, sofreram o astronômico e assombroso número de aproximadamente 800 mil assassinatos. Então você pergunta: “Mas como é que nunca ouvi falar disso?” Simples: eles não eram gays.

Nesse mesmo período de 25 anos, 2.511 homossexuais foram assassinados, de acordo com informações do próprio Grupo Gay da Bahia, fundado por Luiz Mott. Esse pequeno número pode incluir também episódios onde a causa do crime é a paixão irracional de um amante da vítima. Além disso, é supervalorizada e supermaquiada a morte de homossexuais que frequentam, às 2h da madrugada, ambientes de drogas, prostituição e criminalidade.

Embora as vítimas homossexuais não cheguem nem a 1% dos 800 mil brasileiros assassinados, elas se tornaram a estrela principal do “show”. É como se os homossexuais é que somassem 800 mil vítimas, e todos os outros brasileiros não passassem de 2 mil assassinados.

Por ano, são assassinados 122 homossexuais, ou 1 a cada três dias, conforme alegação do sr. Luiz Mott. Em contraste marcante, por ano são assassinados 50 mil brasileiros, 414 a cada três dias, ou 138 por dia. Isso significa que o número de brasileiros mortos por dia é maior do que o número total de homossexuais mortos por ano, indicando, nas palavras de Solano Portela, que “a melhor forma de escapar com vida, no Brasil, é virar gay”.

A maioria dos homossexuais assassinados é de travestis, conforme Oswaldo Braga, presidente do Movimento Gay de Minas, que declarou: “São homossexuais que estão mais envolvidos com a criminalidade, como prostituição e tráfico de drogas, ficando mais expostos à violência”. (Tribuna de Minas, 09/03/2007, p. 3.)

Não se sabe o motivo por que travestis e outros homossexuais, que escolhem ambientes de criminalidade e prostituição, não sofrem uma proporção muito maior de assassinatos. Será que a bandidagem agora tem também medo de ser acusada de “homofóbica”?

Certas atitudes do homossexual perturbado (por homossexual queremos dizer o homem que dá ou recebe o pênis no ânus) passaram a fazer parte integral da propaganda que trata como “homocausto” (holocausto de homossexuais) os 122 homossexuais assassinados todos os anos no Brasil. Esse homocausto na verdade soma uma proporção baixíssima que entra em choque com o quadro imenso de todos os outros brasileiros assassinados. Mas a realidade maior é vencida pela realidade pequena à custa daquelas atitudes típicas de gay espalhafatoso, como mentiras, intrigas, estardalhaços e fofocas, sofisticamente mascarados em linguagem de propaganda.

Com a pressão e opressão da Gaystapo na mídia, que chance tem a vasta maioria das vítimas (que são tratadas como cidadãos de quinta categoria) diante das “vítimas de primeira classe”?

A agenda da homolatrina joga a verdade no chão e exalta a homolatria acima de toda e qualquer estatística e realidade social, ganhando no puro estardalhaço.

No entanto, se os homossexuais são realmente 10% da população brasileira, conforme alegam os grupos gays do Brasil, onde estão então os 80 mil homossexuais mortos no período de 25 anos? Se eles são apenas 5%, então onde estão os 40 mil homossexuais mortos? Se eles são apenas 1%, onde estão os 8 mil mortos?

Com todos os holofotes da mídia no pequeno número de vítimas homossexuais, a impunidade só tende a aumentar para todos os brasileiros, pois mais atenção e policiamento para homossexuais significa menos atenção e policiamento para todos os cidadãos.

Os crimes agora só ficarão protegidos de impunidade conforme a homolatria da vítima. O agredido é gay? O culpado será condenado e preso, sem chance de escapar. A vítima não é gay? Então a polícia está ocupada demais para investigar, dando ao culpado a chance de suspirar de alívio. É a ideologização e idiotização do sistema de punição. É a homolatria privilegiando quem presta culto ao ânus.

Quer que um caso de agressão ou assassinato em sua localidade receba atenção da imprensa, dos políticos e da polícia? Numa sociedade mergulhada na homolatrina, só lhe resta alegar que a vítima é gay. No incidente do menino Gabriel Kuhn, que foi estuprado e esquartejado, o caso dele seria lembrado regularmente em todos os canais de TV e no próprio Congresso Nacional — se o esquartejador não fosse homossexual. E há milhares de outros casos de meninos estuprados que não viram notícia na tela da TV Globo ou da TV Record, porque o estuprador é homossexual.

Quando a vítima é homossexual, holofotes. A “causa” do crime é a “homofobia” e ponto final. Cada caso de “homofobia” se torna motivo para campanhas espalhafatosas em favor de leis para proteger depravados de primeira categoria como se fossem vítimas de primeira classe.

Quando o criminoso é homossexual, manipulação, falsificação e ocultamento, protegendo a prática homossexual de toda desonra. A “causa” do crime é um mistério! A culpa é jogada em tudo e em todos, menos na chamada “orientação sexual”.

A agenda da homolatrina garante atenção VIP para vítimas homossexuais e impunidade para homossexuais que cometem insanidades. Luiz Mott, o líder máximo do movimento homossexual brasileiro, é acusado de...
 
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23 de novembro de 2010

ALEXIS DE TOCQUEVILLE - A ERA DA IGUALDADE

Alexis de Tocqueville
ENSAIO

Alexis de Tocqueville e as duas democracias

Por João Carlos Espada, Publicado em 23 de Maio de 2009
 
Alexis de Tocqueville foi um dos observadores mais argutos do fenômeno democrático e um dos críticos mais subtis da tradição política francesa - que contrastou com a inglesa e a americana. A sua obra-prima, "De la démocratie en Amérique", foi publicada em França em dois volumes em 1835 e 1840. O livro obteve sucesso imediato, embora Tocqueville viesse a ser esquecido na sua França natal, até ser reabilitado por Raymond Aron, na segunda metade do século XX. No mundo de língua inglesa, pelo contrário, foi sempre considerado um clássico do pensamento político. Entre nós, a primeira tradução integral foi apenas publicada em 2000 (Cascais, Principia).

Aristocrata, católico, liberal. Alexis de Tocqueville nasceu a 29 de Julho de 1805 e morreu a 16 de Abril de 1859, antes de completar 54 anos. Descendia de uma antiga família aristocrática e católica da Normandia, os Clérel, que em 1661 tinham adoptado o nome de Tocqueville. O seu bisavô materno, Chrétien de Malesherbes, e o seu pai, Hervé de Tocqueville, foram presos durante a Revolução Francesa. O primeiro foi guilhotinado juntamente com uma irmã, uma filha, um genro e uma neta e respectivo marido. O pai, Hervé, foi poupado e libertado em 1794; os seus cabelos tinham ficado brancos aos 22 anos de idade.

Ainda assim, Tocqueville nunca foi partidário do absolutismo real anterior à Revolução Francesa. Era um admirador da monarquia constitucional britânica e da democracia americana. Tendo iniciado a sua carreira pública como magistrado, obteve autorização oficial para visitar a América, em 1831-1832, com o propósito de estudar o sistema penal americano. Após uma visita de apenas nove meses, conseguiu produzir o que ainda hoje é considerado o melhor livro sobre a democracia e sobre a América.

Tocqueville fez também breves incursões na acção política, para a qual reconheceria mais tarde não ser talhado. Foi várias vezes eleito deputado e chegou a ser ministro dos Negócios Estrangeiros da França, entre 2 de Junho e 31 de Outubro de 1849. Em Dezembro de 1851, na sequência do golpe de estado de Louis-Napoléon Bonaparte, Tocqueville foi preso por um curto período. Tendo recusado jurar obediência ao novo regime, que considerava autoritário, foi privado de todos os cargos públicos. Após uma grave depressão, voltou à escrita e preparou o célebre livro "L'Ancien Régime et la Révolution" (edição portuguesa: Fragmentos, 1989) - uma análise da Revolução Francesa e uma crítica mordaz à cultura política centralista e iliberal das duas Franças: a revolucionária e a contra-revolucionária. O livro, cuja primeira parte é publicada em 1856, obteve um sucesso comparável ao do primeiro volume de "Da Democracia na América".

Em 1857 é recebido em audiência pelo príncipe consorte britânico. Para regressar a França, o almirantado britânico põe à sua disposição um navio de guerra, uma forma de homenagem. Era o último grande sucesso da sua carreira pública. Morreria dois anos depois, sem ter podido concluir a segunda parte de "O Antigo Regime e a Revolução".

Democracia: despótica ou liberal?  No centro da reflexão tocquevilliana está a emergência da era democrática, entendida como a da igualdade de condições, por contraste com a desigualdade aristocrática. Tocqueville vê na democracia muitas vantagens, mas também muitos perigos, sobretudo os da centralização e do despotismo político. Observou que "os homens que vivem nos séculos de igualdade gostam naturalmente do poder central [...] e julgarão que tudo o que lhes concedem estão a conceder a si próprios". Ficou famoso o passo de Tocqueville que descreve o novo despotismo igualitário que ele pressentiu:

"Vejo uma multidão imensa de homens semelhantes e de igual condição girando sem descanso à volta de si mesmos, em busca de prazeres insignificantes e vulgares com que preenchem as suas almas. Cada um deles, pondo-se à parte, é como um estranho face ao destino dos outros; para ele, a espécie humana resume-se aos seus filhos e aos seus amigos; quanto ao resto dos seus concidadãos, está ao lado deles, mas não os vê; toca-lhes, mas não os sente, ele só existe em e para si próprio e, se ainda lhe resta uma família, podemos dizer pelo menos que deixou de ter uma pátria.

Acima desses homens ergue-se um poder imenso e tutelar que se encarrega sozinho da organização dos seus prazeres e de velar pelo seu destino. É um poder absoluto, pormenorizado, ordenado, previdente e suave. Seria semelhante ao poder paternal se, como este, tivesse por objectivo preparar os homens para a idade viril; mas ele apenas procura, pelo contrário, mantê-los irrevogavelmente na infância. Agrada-lhe que os cidadãos se divirtam, conquanto pensem apenas nisso. Trabalha de boa vontade para lhes assegurar a felicidade, mas com a condição de ser o único obreiro e árbitro dessa felicidade. Garante-lhes a segurança, previne e satisfaz as suas necessidades, facilita-lhes os prazeres, conduz os seus principais assuntos, dirige a sua indústria, regulamenta as suas sucessões, divide as suas heranças. Será também possível poupar inteiramente aos cidadãos o trabalho de pensar e a dificuldade de viver? [...] A igualdade preparou os homens para tudo isto, predispondo-o a aceitar este sofrimento e, até, a considerá-lo um benefício."

Leia mais: http://www.ionline.pt/conteudo/5646-alexis-tocqueville-e-as-duas-democracias

22 de novembro de 2010

Cotas nas universidades: injustiça e divisão racial

Revista Catolicismo
www.catolicismo.com.br/

Novembro, 2010
Cotas nas universidades: injustiça e divisão racial

Mestre em História do Direito, o Prof. Ibsen Noronha mostra que a questão das cotas raciais poderá desviar o País de sua vocação, fracassando na tarefa de manter unidas as três raças que deram origem ao povo brasileiro.

O debate sobre as cotas raciais nas universidades chegou ao Supremo Tribunal Federal, que em março deste ano convidou 30 especialistas para três dias de audiência pública. Dentre estes destacou-se o Professor Ibsen Noronha, que expôs sua crítica bem fundamentada às cotas raciais nas universidades brasileiras. Baseou-se no conceito de Justiça adotado pelos juristas romanos, e que Santo Tomás de Aquino desenvolveu: Suum cuique tribuere, neminem lædere, ou seja, dar a cada um o seu e não lesar ninguém.

Sobre esta importante questão, Catolicismo entrevistou o Prof. Ibsen Noronha. Ele é Mestre em Direito pela Universidade de Coimbra, com a tese intitulada Aspectos do Direito no Brasil Quinhentista - Consonâncias do espiritual e do temporal. Galardoada com o prêmio Doutor Guilherme Braga da Cruz como melhor tese jurídico-histórica, ela foi publicada em Portugal em forma de livro, pela editora Almedina.

O Prof. Ibsen ensinava História do Direito Brasileiro na UnB, em Brasília, ao tempo da audiência pública no STF. É professor de História do Direito no IESB, e de Filosofia do Direito na UDF. É também assistente da Vice-Reitoria da UNILEGIS do Senado Federal. Proferiu diversas palestras sobre temas histórico-jurídicos no Brasil, Portugal e França. Prepara doutoramento pela Universidade de Coimbra sobre a legislação relativa à escravidão na História do Brasil.

Catolicismo - Qual a primeira razão para ser contra o sistema de cotas nas universidades?

Prof. Ibsen Noronha - É uma razão lógico-histórica. A grande riqueza do Brasil é o seu povo miscigenado, que possui virtudes dos povos da Europa, África e América. Criar uma divisão racial no Brasil é um crime histórico. Além disso, a universidade tem como fim primordial a transmissão do conhecimento e a pesquisa. Tentar transformá-la em meio de ascensão social é desvirtuar e empobrecer esta digníssima instituição criada na Idade Média.

Catolicismo - Como um professor de Historia do Direito analisa a imposição de cotas nas universidades para efeito de reparação histórica?

Prof. Ibsen Noronha - Quando se fala em dívida histórica no Brasil, de chofre a escravidão se apresenta como referência para os raciocínios. Essa chaga social, de fato, faz parte da nossa História, não há como apagar. Podemos lamentar, mas fará sempre parte da História do Brasil. E faz parte ainda hoje da História da África! Ela existe até hoje naquele sofrido continente. Artigo recente, publicado em quotidiano de grande circulação, denuncia a escravidão em cinco países africanos, marcada por grilhões.(1) É indignante! Registre-se: a existência hoje de escravidão na África é útil para raciocinarmos historicamente!

A abolição da escravidão no Brasil pode ser estudada sob diversas perspectivas: religiosa, econômica, sociológica, cultural e outras mais. Importa aqui observá-la sob o prisma jurídico. Foi um processo - e a História deve ser vista sempre como processo - do qual a lente jurídico-histórica permite uma visão panorâmica. Desde a Independência até a Lei de 13 de maio de 1888, vemos as ações legislativas do Império do Brasil voltadas para a libertação de todos os que estivessem no Brasil - note-se: nascidos no Brasil ou na África!

Sobre este tema, publiquei o artigo Processos Legislativo e Doutrinário de abolição da escravidão no Império do Brasil, com diversos e copiosos textos de lei analisados que iniludivelmente favorecem a compreensão do que se passou. São fontes primárias, e evitam uma história de segunda ou terceira mão...

Lembro, contudo, que nesse processo tivemos a chamada Lei do Ventre Livre, que tornou irremediável o fim do cativeiro no Brasil. Estava presente nas galerias do Parlamento, quando da votação em 28 de setembro de 1871, o embaixador norte-americano James Rudolph Partridge. Aprovada a lei, numa reação autenticamente brasileira, houve uma chuva de flores sobre o plenário. O embaixador procurou o presidente do Conselho para felicitá-lo, e colhendo algumas flores, disse: "Vou mandar estas flores ao meu país, para mostrar como aqui se fez, deste modo, uma lei que lá custou tanto sangue!"

Catolicismo - Como a legislação brasileira influiu no início e na extinção da escravidão?

Prof. Ibsen Noronha - A escravidão africana no Brasil surgiu na segunda metade do século XVI, portanto, no Brasil-colônia. Os motivos da opção pela escravidão africana são dos mais diversos. Aponto ao menos um, relacionado especificamente com a história do Direito Brasileiro. Havia a legislação de proteção ao índio contra os cativeiros injustos, que grassavam nos primórdios da nossa História, e ela foi de extrema importância para o início do tráfico africano. Ressalto que do período colonial possuímos, documentados, vários casos de assimilação dos índios na sociedade que nascia. Muitos foram juízes e chegaram a receber títulos de nobreza.(2)

Quanto ao negro, também já temos, documentada e estudada, a sua inserção como homens livres na sociedade durante o período colonial. São os libertos. Hoje está razoavelmente bem estudado o tema dos escravos forros. Eles ingressaram na sociedade. Muitos enriqueceram e... possuíram escravos. Temos notícia também de africanos que ingressaram no clero, chegando alguns a alcançar a honra de bispos. Outros, por exemplo, alcançaram cargos importantes na magistratura - a chamada noblesse de robe.(3)

Catolicismo - Visto que se desconhecem vários aspectos da história da escravidão, poderia discorrer um pouco sobre o direito de propriedade dos escravos, e também sobre o direito que porventura possuíam de constituir família?

Prof. Ibsen Noronha - Sim. Vejamos alguns aspectos de duas leis muito conhecidas, mas conhecidas apenas parcialmente. O gabinete do Partido Conservador, liderado pelo Visconde do Rio Branco, aprovou em 28 de setembro de 1871 a lei que libertava todos os filhos de escrava que nascessem desde então. A Lei nº 2.040 ficou conhecida como Lei do Ventre Livre e serviu para estancar o aumento, pelo nascimento, do número de escravos no Brasil. Mas tinha alcance muito mais amplo. O artigo 4º, por exemplo, dispunha que era permitido ao escravo a formação de um pecúlio com o que lhe proviesse de doações, legados e heranças; e com o que, por consentimento do senhor, obtivesse do seu trabalho e economias.

A Caixa Econômica foi criada por Dom Pedro II com o propósito de incentivar a poupança e conceder empréstimos sob penhor, com a garantia do governo imperial. Deste modo, a Caixa rapidamente passou a ser procurada pelas camadas sociais mais populares, incluindo os escravos, que podiam economizar para suas cartas de alforria.

A Lei também previa a preservação da família unida. Proibia a venda ou transmissão de escravos com a separação dos cônjuges, sob pena de nulidade; e os filhos menores de doze anos não podiam ser separados do pai ou mãe. De fato, o Direito Canônico já protegia a família livremente formada pelos escravos. Interessante consultar as Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, publicadas em inícios do século XVIII, e já nos deparamos com o manto protetor da Igreja ao sacramento do Matrimônio e à família.

O Império procurou amparar os idosos. A Lei dos Sexagenários, de 1885, libertou os escravos com mais de sessenta anos. Entretanto proibia a libertação, pelo fundo de emancipação, de escravo inválido considerado incapaz de qualquer serviço. Este deveria permanecer na companhia do seu senhor e por ele amparado.

Note-se que estes são dispositivos silenciados na apresentação histórica dessa legislação relativa aos escravos no Brasil.

Catolicismo - Essa é realmente uma história pouco conhecida da escravidão...

Prof. Ibsen Noronha - Os defensores das cotas apresentam comumente duas proposições. Primeiro, que a desigualdade racial vigente hoje no Brasil tem fortes raízes históricas. Segundo, que as raízes do problema estão vinculadas ao escravismo. O perigo de tomar estas proposições como premissas de raciocínio válido e verdadeiro se manifesta nas conseqüências possíveis, porquanto se a causa das mazelas é a escravidão, como se afirma, a conseqüência é: compensemos com as cotas! Estamos perante falácias da causalidade.

Há real perigo de INJUSTIÇA ao se buscar a solução com a premissa vincada em tal causalidade. Por quê? Documentos históricos provam que desde o século XVI tivemos negros forros ou libertos no País. Em nossos dias, repito, já está relativamente bem estudada a condição do liberto, e podemos afirmar que muitos prosperaram econômica e socialmente. O número de libertos aumentou sensivelmente nos séculos XVII, XVIII e XIX, a ponto de em 1888 - ano da célebre Lei assinada pela Princesa Isabel - contar o Império com apenas 5% da população como escravos.

Estudos sérios apresentam a dinâmica natural dos libertos vinculada à miscigenação, e naturalmente à aquisição de escravos. Impressiona a cifra referente à cidade de Campos de Goytacazes ao final do século XVIII. Cerca de um terço dos senhores de escravos eram "de cor". E tal se dava também em regiões de muita escravaria, como Pernambuco e Bahia. Sobre o assunto a bibliografia é bastante alentada. Assim sendo, um descendente de escravocrata poderá se beneficiar de uma vaga. Por outro lado, um descendente de imigração recente - italiano, polonês, alemão, japonês e até finlandês (pois o Brasil é tradicionalmente generoso na acolhida) - seria lesado, preterido em conseqüência de um argumento falacioso, mal fundamentado na História.

A não ser que os genealogistas (um tanto esquecidos e até desprezados depois de 1789) sejam contratados em massa para as comissões que decidem acerca das cotas nas universidades, corremos assim o real perigo de cometer uma INJUSTIÇA baseada na dívida histórica (isso, aliás, provavelmente já terá acontecido). Ou seja, a dívida (se existisse) não estaria sendo paga, e pelo contrário estaríamos produzindo uma verdadeira e palpável dívida nos dias que correm!

Catolicismo - Quais são as injustiças?

Prof. Ibsen Noronha - Trata-se de tomar posição em relação à compensação histórica a partir da dívida histórica, e isso certamente não é exercício acadêmico. As posições, fruto de uma visão de mundo, se concretizam. Raciocinemos mais uma vez a partir de duas posições antagônicas, úteis para o nosso saudável desejo de analisar o problema com seriedade. O antigo Reitor da UnB, ex-ministro da Educação e atual senador Cristóvão Buarque, afirmou admitir que as cotas prejudicarão alguns brancos ao cederem os seus lugares a estudantes com nota inferior. Contudo considerou ser preciso cometer injustiças pontuais para corrigir uma enorme injustiça histórica. Já o atual governador de São Paulo Alberto Goldman, quando deputado, manifestou-se perplexo acerca da instituição das cotas raciais. Seu neto, filho de um quatrocentão paulista - portanto, fruto de grande miscigenação - poderia ter acesso a esta vantagem, enquanto sua empregada, filha de ucraniano casada com filho de ucraniano, não poderia pleitear tal vantagem para o seu filho.

Eis dois raciocínios bastante distintos acerca do problema. Dar a cada um o seu, sem lesar ninguém! Em qual deles está mais evidente esta preocupação?

Catolicismo - Além das injustiças, quais são as outras conseqüências?

Prof. Ibsen Noronha - Um grande professor de Lógica da UnB, Doutor Nelson Gomes, afirmou que a política de cotas modifica a posição do Brasil, até então reconhecido como País racialmente tolerante e integrador. Declarou também que, no futuro, a cesura representada pelas cotas pode trazer intolerância racial e outros problemas sérios. Este novo quadro é possível, pois os brasileiros têm agora na cor uma característica que lhes pode trazer vantagens ou desvantagens. Aonde tal processo conduzirá este País, no qual os grupos humanos se reorganizam segundo critérios a tal ponto duvidosos, apesar de tantos exemplos ruins(4) fornecidos por outras sociedades?

Ainda uma derradeira observação. É perfeitamente legítimo buscar na história de um País como o Brasil uma vocação. O fenômeno histórico permite tal ilação à luz da Filosofia da História ou da Teologia da História. Podemos observar que a harmonização dos povos que para aqui vieram ao longo dos nossos cinco séculos de vida faz parte do pulchrum da nossa história. Os deslizes e contradições formam a exceção - e que povo não as teve? O Brasil prefere a harmonia à oposição e luta entre raças, e aqui as culturas diversas se completam amistosamente em um só povo. A busca do equilíbrio e da harmonia, notável ao longo de toda a nossa história, é a nossa grande riqueza e o nosso exemplo para o mundo, a nota especial que o Brasil deve fazer vibrar no concerto das nações. Sobre esta visão da história e vocação do Brasil, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, em sua obra Projeto de Constituição Angustia o País,(5) defende e alerta para a harmonização das etnias em oposição à luta de raças. Permita-me citar o texto:

"Com essas palavras fica lembrado que no Brasil não existem apenas as etnias indígena e negra, mas que outras raças têm sido por vezes chamadas, outras vezes aceitas de braços abertos, pelo nosso País, para participarem do esforço de aproveitamento de todas as nossas riquezas".

"Dentre as mais numerosas e mais marcadas por suas específicas características, notam-se as colônias japonesa e síria, que se têm destacado sobremaneira nesse afã".

"Também importa marcar que - além dos portugueses, cuja descendência tem muito naturalmente a preponderância numérica, cultural e histórica na formação do povo brasileiro - outros povos europeus, ao aqui se estabelecerem, trouxeram consigo as tradições, os hábitos, o idioma e os modos de pensar, de sentir e de viver das respectivas pátrias de origem".

Não temo encerrar esta breve entrevista invocando a Divina Providência para que aja na História, não deixando o Brasil desviar-se da sua vocação, da sua missão de País luzeiro da civilização cristã, dando a cada um o seu sem lesar ninguém!

Leia a íntegra http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/2736ADA7-3048-313C-2EA19AE9D168A73B/mes/Novembro2010

21 de novembro de 2010

Nitu Pérez Osuna junto a familiares de Jueza Afiuni en Yo Prometo I-IV



Nitu Pérez Osuna en su Yo Prometo transmitido a través de Globovisión, entrevistó a familiares y a la abogada Theresly Malavé, directora de la organización Justicia y Venezuela para conversar acerca del caso de la Jueza María Lourdes Afiuni, quien está siendo procesada por supuestas irregularidades durante el dictamen de la sentencia que dejó en libertad a Eligio Cedeño.

Siga el acontecer nacional en http://www.confirmado.com.ve/

CHAVEZ PIDE 30 AÑOS CARCEL PARA LA JUEZA AFIUNI QUE LIBERO PRESO POLITICO ELIGIO CEDEÑO

A Dilma que chora é uma só Parte 2. A nação e as famílias das vítimas da guerrilha, vítimas da esquerda que ela representa, esperam por suas lágrimas.

Do Blog Reinaldo Azevedo

TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 1 – OS 19 ASSASSINADOS ANTES DO AI-5

O que é que os livros de história e boa parte da imprensa escondem de você, leitor? Apenas a verdade.

As esquerdas alegam que o Regime Militar, ao longo de 21 anos, matou 424 dos seus militantes. É um número provavelmente inflado. Mortos comprovados são 293 - os outros constam como “desaparecidos” e se dá de barato que tenham sido mortos por “agentes do regime”. Nessa conta, diga-se, estão quatro militantes da ALN-Molipo que foram mortos pelos próprios “companheiros”. Ela também inclui os que morreram de arma na mão no Araguaia - já lembro a lista total. Este post tem outro objetivo. E, antes que prossiga, uma questão de princípio: não deveria ter morrido uma só pessoa depois de rendida pelo Estado. Ponto final. Não há o que discutir sobre este particular.

O que não se diz é que o terrorismo de esquerda matou nada menos de 119 pessoas, muitas delas sem qualquer vinculação com a luta política. Quase ninguém sabe disso. Também se consolidou uma outra brutal inverdade histórica, segundo a qual as ações armadas da esquerda só tiveram início depois do AI-5, de 13 de dezembro de 1968. É como se, antes disso, os esquerdistas tivessem se dedicado apenas à resistência pacífica.

Neste primeiro post sobre as vítimas dos terroristas de esquerda, listo apenas as pessoas mortas antes do AI-5: nada menos de 19. Em muitos casos, aparecem os nomes dos assassinos.

Se vocês forem procurar na lista dos indenizados com a Bolsa Ditadura, muitos homicidas estão lá, sendo beneficiados por sua “luta contra a ditadura”. Ou, então, suas respectivas famílias recebem o benefício, e o terrorista é alçado ao panteão dos heróis. Quem fez a lista dos assassinados pela esquerda é o grupo Terrorismo Nunca Mais. “Ah, lista feita pelo pessoal da direita não vale!!!” E a feita pela extrema esquerda? Vale? Ademais, estes fatos estão devidamente documentados . Seguem os nomes das 19 pessoas assassinadas antes do AI-5 e, sempre que possível, de seus algozes. Ao longo do dia, publicarei os outros 100 nomes.

Ah, sim: PARA AS VÍTIMAS DA ESQUERDA, NÃO HÁ INDENIZAÇÃO. Como vocês sabem, eles não têm nem mesmo direito à memória. Foram apagados da história pela Comissão da Mentira.

AS VÍTIMAS DAS ESQUERDAS ANTES DO AI-5

1 - 12/11/64 - Paulo Macena, Vigia - RJ

Explosão de bomba deixada por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE e a UBES. No Cine Bruni, Flamengo, com seis feridos graves e 1 morto

2 - 27/03/65- Carlos Argemiro Camargo, Sargento do Exército - Paraná

Emboscada de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional (FALN), chefiado pelo ex-coronel Jeffersom Cardim de Alencar Osorio. Camargo foi morto a tiros. Sua mulher estava grávida de sete meses.

3 - 25/07/66 - Edson Régis de Carvalho, Jornalista - PE

Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes, com 17 feridos e 2 mortos. Ver próximo nome

4 - 25/07/66 - Nelson Gomes Fernandes, almirante - PE

Morto no mesmo atentado citado no item 3. Além das duas vítimas fatais, ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva. Além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda. Sebastião Tomaz de Aquino, guarda civil, teve a perna direita amputada.

5 - 28/09/66 - Raimundo de Carvalho Andrade - Cabo da PM, GO

Morto durante uma tentativa de desocupação do Colégio Estadual Campinas, em Goiânia, que havia sido ocupado por estudantes de esquerda. O grupo de soldados convocado para a tarefa era formado por burocratas, cozinheiros etc. Estavam armados com balas de festim. Andrade, que era alfaiate da Polícia Militar, foi morto por uma bala de verdade disparada de dentro da escola.

6 - 24/11/67 - José Gonçalves Conceição (Zé Dico) - fazendeiro - SP

Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighella, durante a invasão da fazenda Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado por Edmur com dois tiros nas costas.

7 - 15/12/67 - Osíris Motta Marcondes, bancário - SP

Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.

8 - 10/01/68 - Agostinho Ferreira Lima - Marinha Mercante - Rio Negro/AM

No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes, “Dr. Ramon”, que, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque, Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a morrer no dia 10/01/68.

9 - 31/05/68 - Ailton de Oliveira, guarda Penitenciário - RJ

O Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e que, uma vez libertados, deveriam seguir para a região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia estabelecer o “embrião do foco guerrilheiro”. No dia 26/05/68, o estagiário Júlio César entregou à funcionária da penitenciária Natersa Passos, num pacote, três revólveres calibre 38. Às 17h30, teve início a fuga. Os terroristas foram surpreendidos pelos guardas penitenciários Ailton de Oliveira e Jorge Félix Barbosa. Foram feridos, e Ailton morreu no dia 31/05/68. Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light João Dias Pereira, que se encontrava na calçada da penitenciária. O autor dos disparos que atingiram o guarda Ailton foi o terrorista Avelino Brioni Capitani

10 - 26/06/68- Mário Kozel Filho - Soldado do Exército - SP

No dia 26/06/68, Kozel atua como sentinela do Quartel General do II Exército. Às 4h30, um tiro é disparado por um outro soldado contra uma camioneta que, desgovernada, tenta penetrar no quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo, que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se havia alguém no seu interior. Havia uma carga com 50 quilos de dinamite, que, segundos depois, explode. O corpo de Kozel é dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino ficam muito feridos. É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR. Participaram do crime os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira, Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva. Ah, sim: a família de Lamarca recebeu indenização. De Kozel, quase ninguém mais se lembra.

11 - 27/06/68 - Noel de Oliveira Ramos - civil - RJ

Morto com um tiro no coração em conflito na rua. Estudantes distribuíam, no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como “Juliano” ou “Julião”, infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira.

12- 27/06/68 - Nelson de Barros - Sargento PM - RJ

No dia 21/06/68, conhecida como a “Sexta-Feira Sangrenta”, realizou-se no Rio uma passeata contra o regime militar. Cerca de 10.000 pessoas ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No fim da noite, pelo menos 10 mortos e centenas de feridos. Entre estes, estava o sargento da PM Nelson de Barros, que morreu no dia 27.

13 - 01/07/68 - Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen - major do Exército Alemão - RJ

Morto no Rio, onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola. Autores: Severino Viana Callou, João Lucas Alves e um terceiro não-identificado. Todos pertenciam à organização terrorista COLINA- Comando de Libertação Nacional.

14 - 07/09/68 - Eduardo Custódio de Souza - Soldado PM - SP

Morto com sete tiros por terroristas de uma organização não identificada quando de sentinela no DEOPS, em São Paulo.

15 - 20/09/68 - Antônio Carlos Jeffery - Soldado PM - SP

Morto a tiros quando de sentinela no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco. Organização terrorista que praticou o assassinato: Vanguarda Popular Revolucionária. Assassinos: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto, Diógenes José Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como “Diógenes do PT”, ex-auxiliar de Olívio Dutra no Governo do RS.

16- 12/10/68 - Charles Rodney Chandler - Cap. do Exército dos Estados Unidos - SP

Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP. No início de outubro de 68, um “Tribunal Revolucionário”, composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos Kfouri Quartin de Morais (Maneco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele “seria um agente da CIA”. Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados por Dulce de Souza Maia (Judite). Quando retirava seu carro das garagem para seguir para a Faculdade, Chandler foi assassinado com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver, na frente da sua mulher, Joan, e de seus 3 filhos. O grupo de execução era constituído pelos terroristas Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio), Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonardo, Pedro) e Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito).

17 - 24/10/68 - Luiz Carlos Augusto - civil - RJ

Morto, com 1 tiro, durante uma passeata estudantil.

18 - 25/10/68 - Wenceslau Ramalho Leite - civil - RJ

Morto, com quatro tiros de pistola Luger 9mm durante o roubo de seu carro, na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ. Autores: Murilo Pinto da Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto Machado Freire (Ruivo ou Wilson), ambos integrantes da organização terrorista COLINA (Comando de Libertação Nacional).

19 - 07/11/68 - Estanislau Ignácio Correia - Civil - SP

Morto pelos terroristas Ioshitame Fugimore, Oswaldo Antônio dos Santos e Pedro Lobo Oliveira, todos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária(VPR), quando roubavam seu automóvel na esquina das ruas Carlos Norberto Souza Aranha e Jaime Fonseca Rodrigues, em São Paulo.

Por Reinaldo Azevedo.

Leia  mais:
Parte 2, Todas as pessoas mortas por terroristas de esquerda 2.

Parte 3, Todas as pessoas mortas por terroristas de esquerda 3.

Parte 4, Todas as pessoas mortas por terroristas de esquerda 4.

A Dilma que chora é uma só Parte 1. A nação e as famílias das vítimas da guerrilha, vítimas da esquerda que ela representa, esperam por suas lágrimas.

Saiba por que o Brasil tem o direito de saber toda a verdade sobre Dilma Roussef

Por Políbio Braga

Desde o primeiro turno, o editor desta página vinha insistindo pela abertura da caixa preta dos processos militares movidos contra Dilma Roussef e mantidos sob sigilo ilegal e inconstitucional por parte do Superior Tribunal Militar. O editor busca a verdade na informação, que não pode ser sonegada a um povo livre como o brasileiro, embora neste caso isto tenha ocorrido de forma autoritária, despótica e inaceitável. Este é um compromisso inarredável do editor.

O povo brasileiro tinha o direito de conhecer toda a biografia de Dilma, mas antes de se decidir pela escolha do novo presidente.

Isto não aconteceu por um ato de força do presidente do STM e porque os recursos protocolados no próprio STM e no STF, inclusive pelo editor, não foram julgados a tempo. No caso do editor, o ministro Marco Aurélio Mello simplesmente sentou em cima do pedido de liminar ao seu Mandado de Injunção e sequer examinou a petição que lhe pedia celeridade, amparada na lei que garante prioridade para ações movidas por idosos.

O povo votou no escuro.

Assim que as urnas mostraram os resultados, o STM abriu os arquivos, mas ainda assim só para a Folha de S. Paulo.

As primeiras reportagens começaram a sair. Elas iluminam melhor aspectos relevantes dos anos de chumbo, porque revelam ocorrências escabrosas e violentíssimas da fase mais dura da luta armada que os diversos grupos comunistas moveram para trocar a ditadura militar pela ditadura comunista, conforme programas conhecidíssimos de organizações terroristas como a VAR-Palmares, da qual Dilma Roussef era uma dos líderes. O que vai sendo publicado, dá razão ao general Newton Cruz, que várias vezes advertiu que as esquerdas e não os militares, eram os maiores interessados em manter sepultados os arquivos da época da ditadura. É que esses arquivos revelam episódios de assassinatos, assaltos a quartéis, traições, delações e colaborações. Não existe princípio ético, moral, político ou legal que retire das informações a sua força histórica de verdade. É em respeito ao direito à liberdade de informação que tudo precisa ser desvendado e mostrado ao povo brasileiro, porque uma sociedade não alcança foros de civilização e de progresso, caso esconda o seu passado. Nem a Alemanhã de Hitler, a Rússia de Stálin e o Cambodja de Pol Pot fizeram isto.

A cada personagem cabe mostrar o que é verdadeiro e o que é mentiroso nas informações reveladas, mas não lhe cabe invocar a torpeza alheia para justificar o encarceramento das informações. A consciência ética da Nação julgará os episódios que lhe forem revelados pela imprensa. Os dramas pessoais e políticos existem dos dois lados e cada um terá que enfrentá-los conforme suas circunstâncias. Aqueles que escolheram o caminho totalmente errado no combate à ditadura, como foi o caso de Dilma Roussef, poderão fazer sua própria autocrítica, como fizeram recentemente Fernando Gabeira e Aloysio Ferreira Filho, ou serão inevitavelmente confrontados com a verdade e por isto pagarão alto preço por insistirem no erro que cometeram na fase recente mais negra da vida do Brasil.

Fonte:http://polibiobraga.blogspot.com/2010/11/saiba-por-que-o-brasil-tem-o-direito-de.html

20 de novembro de 2010

Universidade Mackenzie: Em defesa da liberdade de expressão religiosa Vários autores

www.midiasemmascara.org/
O Mídia Sem Máscara publica o manifesto em defesa do posicionamento da Universidade Mackenzie em relação ao homossexualismo e aos ataques realizados pelo movimento gayzista contra a liberdade de opinião e expressão religiosa. O manifesto, elaborado por cristãos de várias denominações, foi publicado em mais de mil blogs nesta sexta-feira (19).

A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente "homofóbico" veiculado em seu site(íntegra aqui) desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo "homofobia", que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.

Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre "pecadores" e "não-pecadores". A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: "prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias" (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence "do pecado, da justiça e do juízo" (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que "todos são iguais perante a lei", "estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença" e "estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política". Também nos opomos a qualquer força exterior - intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas - que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.

Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.
Para ampla divulgação.

Fonte:http://www.midiasemmascara.org/artigos/religiao/11609-universidade-mackenzie-em-defesa-da-liberdade-de-expressao-religiosa.html

19 de novembro de 2010

2010 International Religious Freedom Report - Relatório Anual sobre Liberdade Religiosa Internacional

Hillary Rodham Clinton

Secretária de Estado
Washington, DC
17 novembro de 2010

SECRETÁRIA CLINTON: Boa tarde. É um prazer estar hoje aqui convosco para a liberação do Relatório Anual sobre Liberdade Religiosa Internacional do Departamento de Estado. Todo ano, o Departamento de Estado prepara uma revisão abrangente da situação da liberdade religiosa em países e territórios ao redor do mundo. Fazemos isso porque acreditamos que a liberdade religiosa é um direito humano fundamental e um elemento essencial para qualquer sociedade estável, próspera e pacífica.

Isto não é só uma posição americana, é o ponto de vista das nações e pessoas ao redor do mundo. A liberdade religiosa é consagrada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, é protegida pelo Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, e é garantida pelas leis e constituições de muitos países, incluindo o nosso, onde a liberdade religiosa é a primeira listada na nossa Constituição.

Porque acreditamos na liberdade religiosa e porque estamos comprometidos com o direito de todas as pessoas em todos os lugares para se viver de acordo com suas crenças, sem a interferência do governo e com a proteção do governo, estamos preocupados com o que vemos acontecer em muitos lugares. A liberdade religiosa está sob ameaça de regimes autoritários que abusam de seus próprios cidadãos. Está sob a ameaça de grupos extremistas violentos que exploram e estimulam as tensões sectárias. Está sob a ameaça do mal silencioso, mas persistente causado pela intolerância e desconfiança que pode deixar os grupos religiosos minoritários vulneráveis e marginalizados.

Durante o ano passado, a Al Qaeda lançou um chamado para novos atos de violência contra as minorias religiosas no Oriente Médio. Sufi, xiitas e Ahmadiyya tiveram seus locais sagrados atacados. No Paquistão foi atacada uma Igreja Católica em Bagdá, apenas algumas semanas atrás. Recebemos relatórios da China de assédio do governo aos budistas tibetanos, aos cristãos das igrejas domésticas, e aos muçulmanos uigures. E vários países europeus têm colocado restrições severas à expressão religiosa.

Estas violações da liberdade religiosa, atingem os laços que sustentam as sociedades democráticas. Com este relatório, esperamos dar aos governos, ONGs e cidadãos em todo o mundo, informações valiosas sobre a situação da liberdade religiosa e uma chamada à ação para que todos nós possamos trabalhar juntos e de forma mais eficaz para protegê-la.

Nosso Escritório de Liberdade Religiosa Internacional e as nossas embaixadas e consulados em todo o mundo têm trabalhado por meses para compilar esses 198 Relatórios Nacionais. Eles foram assistidos por ONGs, think tanks, canais de notícias, grupos religiosos, e outros governos. E eu quero agradecer a todos os que ofereceram informações e análises, em particular os militantes corajosos que compartilharam suas histórias com a gente, às vezes com grande risco pessoal.

Agora, um país que não está incluído neste relatório é os Estados Unidos, isto porque o Ministério da Justiça monitora as ameaças à liberdade religiosa nos Estados Unidos e emite relatórios de problemas ao longo do ano. Como alguns de vocês sabem, ao me tornar Secretária de Estado, eu disse que para emitir relatórios sobre outros países, gostaría de começar a emitir relatórios sobre nós mesmos. E nós estamos nos mantendo fiel a essa posição. E estes relatórios sobre os Estados Unidos estão publicamente disponíveis para análise por todos.

Obviamente, nós, como todos os países, devemos ser vigilantes na defesa dos direitos das minorias religiosas, trabalhando para construção de uma sociedade em que as pessoas de todas as religiões e pessoas de convicções não religiosas possam conviver abertamente e de forma pacífica.

Com este relatório, não temos a intenção de agir como um juiz de outros países ou nos manter como um exemplo perfeito, mas os Estados Unidos se preocupa sobre a liberdade religiosa. Temos trabalhado duro para reforçar a liberdade religiosa. Queremos ver a liberdade religiosa disponível universalmente. E nós queremos defender os bravos homens e mulheres ao redor do mundo que persistem na prática de suas crenças em face da hostilidade e da violência.

Este relatório reflete uma compreensão ampla da liberdade religiosa, que começa com crenças privadas e de expressão religiosa coletiva.. A liberdade religiosa também inclui as crianças em qualquer religião, a possibilidade de compartilhar a fé de forma pacífica uns com os outros, publicar materiais religiosos, sem censura, mudar de religião por livre escolha, não por coerção, e não praticar nenhuma religião. Isso inclui os direitos das comunidades de fé se unirem em serviço social e a participação pública na sociedade em geral.

Vimos as valiosas contribuições feitas pelas comunidades religiosas na luta global contra a pobreza, doenças e injustiças. Aqui em nosso próprio país, as pessoas religiosas, pessoas de fé, têm desempenhado um papel chave em muitos dos nossos movimentos de reforma mais importante, a partir da abolição da escravatura até as campanhas dos dias de hoje contra o tráfico de seres humanos e trabalho forçado. Quando o trabalho dessas comunidades é restrito ou bloqueado, todos nós perdemos, independentemente das nossas crenças particulares.

Agora, algumas pessoas sugerem que, para proteger a liberdade religiosa, devemos proibir falas que críticam ou ofendem as religiões. Nós não concordamos. A Difamação das Religiões em Resolução aprovada pelas Nações Unidas pelo Conselho de Direitos Humanos novamente este ano, e pendente da Assembléia Geral, reflete a visão de outros. Os Estados Unidos se une a todas as nações para condenar o discurso de ódio, mas não apoiamos a proibição de quem fala contra. Na verdade, a liberdade de expressão e a liberdade de religião emanam da mesma crença fundamental, que as comunidades e os indivíduos são enriquecidos e reforçados por uma diversidade de idéias, e tentar sufocá-los ou expulsá-los , mesmo agindo em nome e com a intenção de proteger a sociedade, têm o efeito oposto. Sociedades em que a liberdade de religião e de expressão florescem são mais resistentes, mais estáveis, mais pacíficas e mais produtivas. Temos visto isso ao longo da história. Este relatório reflecte o que vemos no mundo de hoje.

Assim, com este relatório como nosso guia, os Estados Unidos vão continuar a fazer avançar a liberdade religiosa ao redor do mundo como um elemento central da diplomacia dos EUA. O Presidente Obama, em discurso no Cairo em junho do ano passado, sinalizou um aumento significativo no nosso relacionamento com países de maioria muçulmana e as comunidades religiosas ao redor do mundo. Comparado aos anos anteriores, muitos dos capítulos deste ano, o relatório fornece maiores detalhes sobre o que o Governo dos Estados Unidos está a fazer para engajar os grupos baseados na fé e abordam os problemas que os afetam. Nossas embaixadas continuarão a apoiar o diálogo inter-religioso e trabalho com grupos religiosos através de uma gama completa de questões. E continuaremos a falar contra a restrição da liberdade religiosa, onde e quando ela ocorrer.

Agora, gostaria de saudar Michael Posner, o nosso secretário-adjunto para Democracia, Direitos Humanos e Trabalho, para falarr mais sobre este relatório e para responder às suas perguntas. Michael.

# # #
Fonte: http://geneva.usmission.gov/2010/11/18/release-of-the-2010-international-religious-freedom-report/

Observações por Michael Posner, secretário adjunto para Democracia, Direitos Humanos e Trabalho

Relatório Internacional de Liberdade Religiosa 2010

17 de novembro de 2010

Prof. Harold Lewis: aquecimento global é a “maior e mais bem sucedida fraude pseudocientífica que eu já vi em minha longa vida de físico”

Harold Lewis
"É a maior e mais bem sucedida fraude pseudocientífica que eu já vi em minha longa vida de físico. Qualquer um que tenha a menor dúvida de que isto é assim deve se esforçar para ler os documentos do Climategate, que a colocam a nu. (O livro de Montford organiza os fatos muito bem.) Eu não acredito que qualquer físico verdadeiro, mesmo o não cientista, pode ler esse material sem repulsa. Eu quase gostaria de fazer dessa repulsa uma definição da palavra cientista.".

Harold Lewis, professor emérito de física da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, renunciou à Sociedade Americana de Física.


PT e o Foro de São Paulo - Elogios das FARC a Dilma confirmam complô


http://www.midiasemmascara.org/

 Cel. Luis Alberto Villamarín Pulido

17 Novembro 2010
Notícias Faltantes - Foro de São Paulo

Com respeito à terrorista Dilma, que vai governar o Brasil sob as ordens de Lula, as FARC não só a chamam de "compatriota", senão que a posicionam como a mensageira da paz no continente.

Os efusivos elogios das FARC ao falecido ex-presidente argentino Néstor Kirchner e à "compatriota" Dilma Rousseff, recém eleita presidente do Brasil, corroboram que o complô comunista e pró-terrorista contra a Colômbia está vigente e que a UNASUL, movida por trás dos bastidores por Lula, seguirá empenhada em legitimar as FARC e apoiar a guerra contra as instituições colombianas até onde seja necessário.

Por sua ideologia política e patologia enfermiça anti-ianque, Kirchner era o cérebro da trama na UNASUL e o melhor aliado de Fidel Castro e Lula para abrir espaços políticos aos terroristas das FARC no continente.

Em associação com o terrorista argentino Patricio Echegaray, Kirchner deu asilo a vários membros das FARC em seu país, viabilizou o trabalho delitivo de Víctor Calderón, terrorista das FARC que depois foi capturado em Bogotá aos poucos dias da morte de Reyes no Equador, e coonestou com os piqueteros argentinos para treinar terroristas da Fuerza Bolivariana financiada por Chávez nos limites da Bolívia e Argentina e, é claro, com a anuência do índio Morales e dos co-partidários do bispo paraguaio Lugo que militam no EPP.

Não obstante, a imprensa carente de objetividade e dada aos shows midiáticos, exaltou a morte deste inimigo da Colômbia com o argumento de que Kirchner foi um "grande estadista".

Esqueceram, por exemplo, que este personagem amigo de terroristas de todas as plumagens montou com Chávez, Correa e outros delinqüentes de colarinho branco, uma ópera bufa na cacarejada libertação de Emmanuel, o filho de Clara Rojas, estratagema que lhes falhou porque a inteligência militar do Exército colombiano localizou o menino em um albergue do Bem-Estar Familiar em Bogotá.

Com respeito à terrorista Dilma, que vai governar o Brasil sob as ordens de Lula, as FARC não só a chamam de "compatriota", senão que ...

Leia mais: http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/noticiasfaltantes/foro-de-sao-paulo/11603-elogios-das-farc-a-dilma-confirmam-complo.html