Liberdade de Informação: e o direito que os cidadãos têm de ser informado de tudo que se relaciona com a vida do Estado, e que, por conseguinte é de seu peculiar interesse. Esse direito de informação faz parte da essência da democracia. Integra-o a liberdade de imprensa e o direito de ser informado. Artigo 5º inciso XXXIII, da Constituição Federal. Prof. Franscisco Bruno Neto.

6 de fevereiro de 2011

SÃO TOMÁZ DE AQUINO - UMA REFLEXÃO SOBRE AS GUERRAS

A Liberdade Guiando o Povo
Pintor Eugène Delacroix, 1830 
Publico parte de um pdf, cuja leitura recomendo a todas as almas sensíveis que incessantemente buscam dar sentido a sua existência, acreditando piamente que todas as suas acões devem contribuir para um bem maior, a conquista da felicidade.

Por Ramiro Marques

Há guerras justas ou a guerra é sempre uma actividade moralmente condenável? Numa altura em que os movimentos pacifistas convivem com as intervenções belicistas em nome da universalidade dos direitos humanos, convém saber o que Tomás de Aquino pensa da guerra.

O filósofo não tem dúvidas em afirmar que há guerras justas, mas avisa que é necessária a presença de três condições. Primeiro, a pessoa que decreta a guerra deve ter autoridade para o fazer. As pessoas vulgares não podem mobilizar a população para a guerra nem tão pouco decretar guerras privadas contra outras pessoas. As sociedades organizadas delegam a responsabilidade de decretar a guerra em autoridades políticas com legitimidade para o fazerem em nome do bem comum. Essa autoridade é legítima sempre que a guerra constituir o único e derradeiro meio para a defesa do bem comum face aos inimigos externos. Segundo, é preciso que haja uma causa justa que justifique a guerra contra um inimigo externo. Ou seja, a guerra só pode ser justificada quando há ofensas de tal forma graves que não podem ser reparadas de outra forma. A terceira condição é que, da parte de quem decreta a guerra, haja a recta intenção de atingir um bem maior e de evitar um mal maior. Justificando-se com as palavras de Agostinho de Hipona, na Cidade de Deus, o nosso filósofo afirma que a guerra pode ser um acto de paz se for feita para assegurar a paz e para impedir a propagação do mal. Ou seja, a guerra pode ser justa se 1) for decretada por quem autoridade para tal, 2) for feita em nome da paz e para evitar males maiores, 3) estiver ao serviço do bem comum contra o inimigo externo e 4) for feita de maneira a reduzir ao mínimo a crueldade e a avidez.

Podem a segurança e a tranquilidade públicas ser postas em causa por um acto de sedição ou de revolta popular? Tomás de Aquino, fazendo justiça ao espírito comunitarista medieval, não mostra qualquer simpatia pelas revoluções e guerras civis. Note-se que as guerras civis não entram nas várias espécies de guerras justas justificadas por Aquino, pelo simples facto de que uma guerra só pode ser justa se for conduzida contra um inimigo externo. Apesar disso, Tomás de Aquino aceita a revolta contra a autoridade, desde que essa revolta se destine a libertar a sociedade de um tirano que impõe a sua autoridade através da crueldade e divisões internas e coloca o bem comum ao serviço de interesses particulares. Ou seja, embora a sedição seja, em si mesma, moralmente condenável, porque provoca a divisão daquilo que deve estar unido, a revolta contra um tirano pode justificar-se se estiverem asseguradas as seguintes condições: 1) o tirano não tem autoridade legítima para exercer o poder, 2) o tirano exerce o poder com crueldade e coloca o bem comum ao serviço de interesses particulares, 3) o acto de revolta contra o tirano é exercido com o mínimo possível de recurso à força e 4) há grandes. probabilidades de que a substituição do tirano por uma autoridade legítima traga bem estar e paz para a comunidade.

Fonte: http://www.eses.pt/

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1 de fevereiro de 2011

São Paulo tem um terço dos homicídios do Rio, mas o Jornal Nacional faz paulista ficar com inveja da população fluminense. E a velha questão da lógica


São Paulo tem um terço dos homicídios do Rio, mas o Jornal Nacional faz paulista ficar com inveja da população fluminense. E a velha questão da lógica

Os responsáveis pela política de segurança pública de São Paulo assistiram ontem a esta reportagem do Jornal Nacional e ficaram com inveja do Rio, embora se mate em terras paulistas um terço do que se mata nas fluminenses. Quem já assistiu veja de novo. Quem anda não viu pode fazê-lo agora. Vou analisar a edição propriamente e depois quero me ater ao conteúdo e à mitologia politicamente correta que a orienta, embora desmoralizada pela realidade e pela lógica. Vejam. Volto em seguida.
(...)
Clique neste link  veja o vídeo da reportagem e leia este artigo esclarecedor sobre jornalismo , no mínimo, suspeito: