Liberdade de Informação: e o direito que os cidadãos têm de ser informado de tudo que se relaciona com a vida do Estado, e que, por conseguinte é de seu peculiar interesse. Esse direito de informação faz parte da essência da democracia. Integra-o a liberdade de imprensa e o direito de ser informado. Artigo 5º inciso XXXIII, da Constituição Federal. Prof. Franscisco Bruno Neto.

30 de março de 2011

Chinês que denunciou o aborto compulsório foi condenado, pagou a pena, segue preso e é surrado pela polícia

Chen Guangcheng e família
Chen Guangcheng, ativista chinês condenado em 2006 depois de denunciar milhares de abortos e esterilizações compulsórias praticados pelas autoridades de Shandong, após cumprir pena de 4 anos e 3 meses, é mantido em prisão domiciliar pela ditadura socialista.

“Não posso dar um passo fora de casa. Minha mulher também não pode sair”, disse Chen em vídeo gravado secretamente e divulgado pela entidade de defesa dos direitos humanos China Aid dos EUA (veja o vídeo aqui).

“Saí de uma pequena prisão para entrar em uma maior”, afirmou em alusão ao grande cárcere que é a China comunista.

Seu telefone foi cortado, o acesso à sua casa é bloqueado por carros e policiais que se revezam em três turnos.

A detenção é perfeitamente ilegal nos termos da Constituição, mas esta é um pedaço de papel que a ditadura socialista anti-vida manipula como quer.

Em vingança pelo vídeo...

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27 de março de 2011

Matt Kennon , nasce a nova estrela da música Country, sua balada pró-vida não para de subir nas paradas.

http://www.lifesitenews.com/

Matt Kennon , new Country Music Star Born as Pro-Life Ballad Climbs the Charts.

LifeSiteNews.com
Seg 08 de fevereiro de 2010 12:15 EST
Por Peter J. Smith

NASHVILLE, Tennessee, 08 de fevereiro de 2010 (LifeSiteNews.com) - Nasceu a nova estrela da música no país - e com uma balada pró-vida, nada menos,  não pára de subir nas paradas de música country.

Matt Kennon estreiou o single "The Call" e subiu para o 39 º lugar da Billboard,  lista dos 200 maiores sucessos da música country. É uma mensagem pró-vida, ou o que alguns poderiam chamar de uma "vida inteira".



Acompanhado por seu violão, Kennon canta sobre a vida de duas pessoas que terminariam de maneira muito diferente, não fosse a intervenção oportuna de um telefonema. O vídeo da música "The Call" - que já foi exibido no Country Music Television - capta melhor ainda a felicidade de tantas vidas que nunca teria acontecido sem o "chamar".

No vídeo, a primeira parte da canção focaliza um jovem - um marinheiro desesperado, da Marinha dos EUA, a beira de puxar o gatilho de sua arma para tirar sua própria vida. Apenas então, um amigo chama o seu celular e pede que ele venha para um passeio de lancha. O amigo diz a ele que a garota que ele gosta vai estar lá, e que ela estava animada ao saber que ele poderia se juntar a eles. O amigo diz: "É melhor não perder" amigo porque eu juro / Não vai ser o mesmo / Se você não estiver lá. "

A próxima parte conta a história de uma jovem e um jovem de 18 anos que "tinha deixado um beijo de despedida" indo para longe no banco traseiro de um carro, acreditando que a gravidez não planejada iria estragar os seus planos de ir para a faculdade. O pai de sua  namorada pressiona para  que ela faça um aborto. Mas enquanto ela está sentada na sala de espera - uma "clínica de planejamento familiar", seu telefone toca, e o namorado pede-lhe para não ir adiante com o aborto, dizendo: "querida, eu estava errado sobre tudo." Em vez disso, Ele diz a ela que comprou um anel e pede que ela se case com ele, dizendo que "nós vamos começar uma vida" com o bebê "menino ou menina;. rosa ou azul" Chorando, ela responde: "Estou feliz que você ligou ".

O vídeo da música ilustra o que acontece como resultado destas duas intervenções de última hora: o marinheiro está feliz e passeia de barco com os seus amigos e seu amor recém-encontrado em um lago ensolarado. Os dois jovens de 18 anos de idade estão fazendo piquenique nas proximidades do bosque, com um sorriso radiante ao contemplarem seu bebê, arrulhando nos braços de sua mãe.

Kennon conclui a canção comovente cantando: "Se alguém que você sabe está esperando em sua mente / E precisa de um amigo na outra extremidade da linha / Não deixe que o quê você diga  pareça tão pequeno / Mas quem sabe / Eles podem se alegrarem por ter ligado / Então, faça a chamada. "

A mensagem da canção é pró-vida e também muito pessoal a Kennon, um nativo da Geórgia, cujo verdadeiro nome é Matt Ferguson. Em uma entrevista com o arranque, blog de música da AOL, Kennon revelou que ele foi adotado por dois pais amorosos, que tragicamente perderam três de quatro de seus próprios filhos em um incêndio em casa.

A mãe biologica de Kennon  tinha feito planos para abortá-lo. Mas ao contrário da história que Kennon canta em "The Call",  seu pai biologico nunca interveio.  A mãe  de Kennon só não foi adiante com o aborto,  porque o médico disse que a gravidez estava duas semanas após o limite legal.

Felizmente, este mesmo médico ajudou a organizar a adoção, garantindo que o  bebê,  a estrela da música em ascenção, encontraria  um lar amoroso e estável.

Mais tarde na vida, Kennon procurou seu pai e sua mãe de nascimento e biológicos, mas os detalhes da vida caótica de sua família natural provou ser muito perturbadores: ele soube que o seu pai natural tentou vendê-lo para adoção no mercado negro por US $ 10.000.

Mas, em vez de desencorajar ele, disse Kennon, o conhecimento "me deu a unidade para ter sucesso e deixar [os pais biológicos] sabia que eu era  mais do que apenas uma etiqueta de preço".

Kennon disse hoje que considera apenas os pais adotivos como seus pais verdadeiros, e que ele tem sido muito abençoado desde o dia em que o acolheram em suas vidas.

Eu só tenho uma mãe e um pai e os dois estão vivos e bem, e eles sempre estiveram lá e eles sempre estarão lá", disse Kennon.

De acordo com o Cidadão Newton, Kennon cresceu um cristão tocando bateria e cantando em Bethel Christian Church em Conyers, na Geórgia, e participou na banda Salem High School de jazz, até se formar em 1995. Nos últimos seis anos, Kennon vinha praticando seu violão, escrevendo canções, e se apresentando em shows na capital da música country de Nashville, antes de finalmente conseguir o reconhecimento do nome para "The Call".

Kennon está terminando os retoques finais em um álbum que deve chegar às lojas ainda este ano.

Matt Kennon irá juntar-se estrelas da música Dierks Bentley, Randy Houser, e Jamey Johnson na programação para a música BamaJam e Festival de Artes ocorrendo 3-5 junho no Enterprise, no Alabama.

Leia mais: http://www.lifesitenews.com/news/archive/ldn/2010/feb/10020814

Alemanha prende oito pais evangélicos por tirarem filhos pequenos de aula de educação sexual

http://www.lifesitenews.com/
Peter J. Smith

VESTFÁLIA, Alemanha, 11 dezembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — Pelo menos oito famílias teuto-russas de Salzkotten, Alemanha, sofreram multas pesadas e agora seus pais foram sentenciados à prisão, porque recusaram enviar seus filhos do ensino primário a aulas obrigatórias de educação sexual.

O Grupo Internacional de Direitos Humanos (GIDH), uma organização cristã de defesa legal que defende a liberdade religiosa e o direito de os pais educarem os filhos em casa na Europa, relata que além de recusarem permitir que seus filhos assistissem a aulas de educação sexual, as famílias também não permitiram que seus filhos fossem inscritos numa produção teatral de “Mein Körper gehört mir” ou “Meu Corpo Pertence a Mim”, que educa crianças novas a se engajar em relação sexual.

Já que as multas foram insuficientes para forçar as famílias a obedecer, as autoridades governamentais agora sentenciaram os respectivos pais de cada família a passar um breve período na prisão. Um pai passou sete dias na cadeia e foi solto na sexta-feira.

Em vez de impor multas punitivas normais sobre as famílias, o Estado optou por impor uma multa especial chamada “Bussgeld”, que Richard Guenther, diretor europeu do GIDH, explica que literalmente significa “dinheiro de arrependimento”, cujo “objetivo é mostrar contrição por uma conduta errada por parte da pessoa que foi multada”.

As multas “Bussgeld” têm um grande sentido, talvez principalmente porque colocam as oito famílias alemãs numa situação impossível: o pagamento das multas implicaria confissão de culpa, mas eles crêem que não fizeram nada de errado.

“Esse tipo de perseguição das autoridades do governo alemão contra as 8 famílias de Salzkotten mostra que o sistema alemão está empenhado em punir famílias que educam em casa e outros que não se submetem às leis de educação compulsória”, disse Joel Thornton, presidente do GIDH, “mesmo quando estão apenas tirando seus filhos de uma única aula claramente condenável”.

Thornton declara que diferente de boa parte do sistema de educação dos EUA, as autoridades alemãs “vêem as crianças como pertencentes ao Estado, particularmente durante o tempo em que estão na escola” e por esse motivo os interesses e os mandatos do Estado ficam na frente das convicções e autoridade dos pais sobre seus filhos.

Os advogados Gabriele e Armin Eckermann do grupo alemão de defesa da educação escolar em casa SchuzH intervieram com o GIDH para representar as 8 famílias de Salzkotten.

Thornton diz que a situação na Alemanha levou o GIDH a “adotar uma medida mais radical”. Essa medida envolve entrar com ação civil em favor de várias famílias perseguidas que educam em casa a fim de forçar os tribunais da Alemanha a reconhecerem os direitos dos pais como principais educadores de seus filhos.

Os cristãos da Alemanha estão enfrentando enorme perseguição do governo alemão por tirarem seus filhos das escolas públicas alemãs, ou por meio da educação escolar em casa — um ato ilegal de acordo com uma lei instituída durante o governo nazista — ou tirá-los de determinadas aulas que eles consideravam prejudiciais a seus valores cristãos, o que também é ilegal.

O fato de que essas crianças muitas vezes têm um desempenho acima do desempenho de outras crianças da mesma idade em escolas públicas tem pouca importância para a Alemanha; a política pública declarada do governo é suprimir a existência das Parallelgesellschaften ou “sociedades paralelas” baseadas em “convicções filosóficas separadas” por meio do sistema educacional.

O Jugendamt, ou Conselho Tutelar dos Direitos das Crianças e Adolescentes da Alemanha, age como o principal órgão de intervenção estatal, e quando prisão e multas não dobram as famílias cristãs para torná-las submissas, eles recomendam que esses pais cristãos percam a custódia de seus filhos.

Num caso, o Jugendamt, acompanhado por 15 agentes policiais fortemente armados, levou a força a adolescente Melissa Busekros, de 15 anos. Ela foi tirada de seu lar no meio da noite em 2007 contra sua vontade. Contudo, uma intervenção legal garantiu que Busekros tivesse permissão legal de voltar para sua família ao completar 16 anos.

O GIDH está atualmente representando Hans e Petra Schmidt, que enfrentam situação semelhante. Para não perder a custódia de Aaron, seu filho de 14 anos....

Leia mais: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/2009/12/alemanha-prende-oito-pais-evangelicos.html

26 de março de 2011

VIAMÃO, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL - TARDE DE CHUVA

Estou na minha sala passeando pelo mundo. Meu sobrinho João, Joãozinho para os íntimos, guitarrista da banda Coadjuvantes, mostra as músicas do novo CD, o segundo lançado por eles. As músicas estão ótimas e os profissionais envolvidos na produção estão entre os melhores.  Fico emocionado com o belo, o justo e o verdadeiro e esta banda gospel tem todas estas credenciais.

Despertado por um trovão que retumbou por muitos segundos, me dou conta, olhando pela janela, de que chove lá fora, provocando em mim sentimentos que só ocorrem diante desta paisagem e das circunstâncias.

Neste momento, minha esposa repousa no quarto; minha filha canta a bela canção dedicada à cidade de Porto Alegre: PORTO ALEGRE É DEMAIS - ISABELA FOGAÇA (letra e vídeo), acompanhada pelos belos acordes executados pelo Joãozinho; meu filho está em viajem, ficará quinze dias envolvido com seus estudos de geologia. Já se passaram três dias e eu estou com uma saudade danada...

Li e gostei do poema que vai abaixo, juntamente com umas fotos do entorno de minha casa, lugar sagrado, lugar onde minha alma se alimenta de sentimentos de amor, compreensão, afeto, companheirismo, fraternidade, finitude e eternidade.

Tarde de Chuva

Breve chuva que vem de tarde:
Lava minh'alma e o coração...
Escorre nos degraus de todo o íntimo,
Me lava toda angústia e solidão.

Contigo vêm trovões por toda parte...
Que explodem e ensurdecem meu ouvido.
Fortes relâmpagos, em meio a tantos pingos!
Que gotejam, me tirando a emoção.

Finada chuva: -Venha bem tarde!
Molhe e restaure minha vida.
Quem sabe, eu até irei contigo,
Lavar alguma outra cidade.

Diogo Roberto Reis
21/10/2003

24 de março de 2011

LULA E DILMA - QUEM É QUEM

- O Estado de S.Paulo, OPINIÃO.
23/03/2011


Se for verdade que o ex-presidente Lula acredita que a imprensa elogia a sucessora Dilma Rousseff para deixá-lo mal na comparação, ou para abrir uma cunha no relacionamento entre ambos, mais uma vez ele estará se deixando mistificar pela teoria conspiratória a que sempre apela para desqualificar as opiniões que o incomodam. No seu governo, especialmente depois do escândalo do mensalão, qualquer crítica ao que dissesse ou fizesse era rebatida como se fosse prova do "complô das elites" - expressão que não se cansaria de repetir - para derrubá-lo. O complô só existiu na imaginação do autor, contaminada afinal pela própria versão para consumo externo.

Agora, diz achar "no mínimo hilariante" a mídia apontar diferenças de desempenho entre ele e a nova presidente. Na segunda-feira, ao participar de um jantar em sua homenagem, promovido pela Federação das Associações Muçulmanas do Brasil, em São Paulo, foi assim que ele concluiu um raciocínio que prima pela quase-lógica de inumeráveis outros argumentos de sua lavra. "Durante oito anos alguns adversários tentaram vender que éramos a continuidade do governo anterior", acusou, como se isso não fosse verdade em matéria de política econômica. "Agora que elegemos uma pessoa para dar continuidade, eles estão dizendo que está diferente."

Está - no fundo e na forma. Basta citar, na primeira categoria, o claro contraste entre o que vinha sendo e o que passou a ser a política externa brasileira, no campo dos direitos humanos, que serve cada vez mais para aferir a coerência entre palavras e atos dos países que aspiram ao respeito da comunidade internacional. Lula invocava o que seria o interesse nacional para confraternizar com tiranos como o iraniano Mahmoud Ahmadinejad e o líbio Muamar Kadafi. Já Dilma parece entender que a promoção do interesse nacional é compatível, quando não beneficiada, com atos objetivos em defesa de valores compartilhados com o que o mundo tem de melhor.

Na forma, então, nem se fala. A compostura, a contenção verbal e o manifesto respeito pela instituição que lhe tocou comandar representam uma formidável mudança simplesmente impossível de ser ignorada - e elogiada por todos quantos acreditam que palácio não é palanque e civilidade política fortalece a democracia. Se fosse preciso condensar em um único episódio o alcance dessa transformação, eis aí, ainda muito vivas, a decisão de Dilma de convidar todos os ex-presidentes para o almoço com o presidente americano, Barack Obama, no Itamaraty, e a decisão de Lula de não comparecer.

O convite da presidente foi mais do que um ato de consideração por seus antecessores ou de reconhecimento da importância da visita para o País. Foi uma oportunidade para mostrar, a quem quisesse ver, que o País é uma democracia amadurecida em que o Estado fala com voz única com os seus interlocutores estrangeiros. Mais do que isso, uma oportunidade para reconhecer, pública e explicitamente, que não avaliza o sentido do "nunca antes na história deste país", admitindo que o que houve de bom no governo Lula só foi possível porque a herança que ele recebeu do seu antecessor, particularmente no que se refere ao saneamento das finanças do Estado nacional, foi rigorosamente respeitada, por seu ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

Fez isso, com requintes de elegância, primeiro, colocando Fernando Henrique Cardoso na sua mesa e, depois, caminhando até ele para tocar sua taça na hora do brinde oficial. Ela poderia ter sido apenas correta; escolheu ser cordial, fazendo um claro gesto político.

Já Lula, com a sua ausência, escolheu a grosseria que não é alheia ao seu temperamento, mas que não se esperaria fosse dirigir à presidente de quem foi o primeiro e maior cabo eleitoral. Pior do que a recusa foi a versão difundida pelo seu pessoal de que, na realidade, ele não queria "ofuscar" a sua apadrinhada.

O fato é que Lula tem alergia a dividir o palco com quem quer que seja. No almoço, ele seria um ex-presidente ao lado de outros quatro - uma condição intolerável para quem não consegue desencarnar da Presidência e a ela pretende voltar. Afinal, algo se ganhou com a desfeita. Serviu para mostrar quem é quem.

23 de março de 2011

Senadora Kátia Abreu em entrevista na Rede Record

Entrevista concedida pela senadora Kátia Abreu ao programa Brasília ao Vivo, para apresentadora Christina Lemos.

Abaixo uma transcrição sem compromisso com os termos realmente utilizados, sendo pois,  resultado de anotações durante a entrevista.

Como a senadora vê a situação atual do seu partido, os Democratas?

Situação muito difícil e delicada, atos equivocados na política nacional nos enfraqueceram. Somos dois grupos dentro do partido.

A oposição está na UTI?

Sim. Por escolha própria. Todos esperam que a base do governo vote sempre a favor, e a oposição contra. Se a oposição vota a favor é adesismo. Isso é um maniqueismo, é uma ditadura. Na questão do salário mínimo votei o menor valor, seria hipocrisia um salário maior com risco de inflação. Se a presidente pretender aumentar impostos eu voto sistematicamente contra.

Qual a sua avaliação da presidente Dilma?

É muito pouco tempo para fazer uma avaliação, mas eu diria que ela deu três passos importantes: política externa, afastamento das ditaturas; liberdade de imprensa, recuou, palmas para ela; a terceira ação é o corte de 50 bilhões do orçamento, os dois primeiros sem ônus, o terceiro com um ônus muito forte, neste quesito tem todo o meu apoio.

Como a Senadora vê a criação de novos projetos para agricultura?
.
Positivamente. Estamos a dois anos trabalhando em uma nova política agrícola. A agricultura se modernizou mas com um remédio antigo, precisamos de um remédio novo.

Qual seria o remédio novo?

Precisamos incluir os pequenos agricultores no agronegócio, falamos com o ministério da fazenda e com o ministério da agricultura para mudar os mecanismos obsoletos das politicas públicas, para que o recurso destinado a agricultura beneficie quem plantou e não o intermediário, por exemplo os leilões que o governo faz.

Quais os setores precisam de mais atenção? Qual o conselho possível para presidente Dilma?

O combate a pobreza e a produção de mais alimentos estão no campo. De cada cinco(5)  pobres, quatro(4) estão na zona rural, por falta de sensibilidade dos técnicos do governo, por exemplo o programa Minha Casa Minha Vida, para as cidades foram alocados quase100% das verbas, e no setor rural próximo de zero. Eu diria a Dilma que oriente os ministérios, principalmente Fazenda e Agricultura a desenvolverem políticas especialmente para o campo. Os pobres do Brasil estão concentrados na zona rural.

O Brasil está exportando tecnologia para produção de alimentos? Vocês estão treinando agricultores na África?

O Brasil deve muito a EMBRAPA. Em parceria com o Itamaraty, estamos treinando os agricultores na África, da mesma forma queremos que todos os agricultores brasileiros tenham acesso a tecnologia e recursos. Precisamos discutir o modelo de reforma agrária que não serve mais ao momento atual. Ninguém quer acabar com a reforma agrária, mas sim colaborar para criação de um modelo que funcione.

(...)

****
A entrevista se estendeu por mais 3 blocos não relatados aqui.

22 de março de 2011

Capoeira uma ova! A astronomia e a matemática chegaram ao Brasil bem antes! Vamos exibir ao estrangeiro as nossas crianças que não sambam, mas calculam!

Reinaldo Azevedo

E os posts sobre capoeira pra turista continuam a render. Sou refratário à idéia de que determinadas manifestações são expressões da “identidade nacional”. Eu não sei que diabo isso quer dizer. O curioso é que essa abordagem já foi, um dia, “de direita”. Vejam o Integralismo, de Plínio Salgado, por exemplo. As esquerdas, ao contrário, diziam-se internacionalistas. A sua grande irmandade seria o “proletariado”. Hoje em dia, quem investe nessa bobagem de traços formadores da identidade nacional, que teriam virtudes ainda hoje, são exatamente os esquerdistas.

Qual é o meu ponto? Eu não acho que nada disso caracteriza o “Brasil”. A identidade do país não está na capoeira, no berimbau, no pão de queijo, no catira ou no fogo de chão. Todas essas coisas, na verdade, se fossem levadas a sério, nos dividiriam. O que a música de viola do interior de São Paulo diz a um baiano? O mesmo que a capoeira diz a um caipira como eu: nada! Aliás, a maioria dos baianos não sabe dançar capoeira — imaginem o nosso Weimar com as palmas da mão plantadas no chão e as pernas pro ar… Gostamos dele porque tem os pés no chão e a cabeça nas nuvens, hehe… Ah, sim: a maioria dos paulistas ignora a moda de viola.

Assim como não acho que “o” brasileiro se defina por isso ou aquilo, tenho um tédio mortal com as perorações regionalistas: “Ah, mineiro é assim; gaúcho é assado; cariocas, então…” Acho, sim, que se podem criar estereótipos e clichês a respeito das regiões. Como toda generalização, é uma bobagem, geralmente manipulada pela pilantragem política.

O que nos une, aí sim, é o mundo moderno, são as leis, são as exigências contemporâneas. O resto é bobagem. Por que o garoto que dança capoeira nos representa mais do que aquele que estuda matemática pura? Eu não sei! “Porque a matemática pura não ajudou a formar o Brasil!” É mesmo??? O saber acumulado nessa ciência da natureza está ausente do solo pátrio? A geometria, por exemplo, é uma importação? O Teorema de Pitágoras, por acaso, não resiste ao nosso remelexo?

Atenção! A astronomia, a matemática e a literatura......


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21 de março de 2011

EL PAIS - LULA TORPEDEA LA VISITA DE OBAMA

El expresidente de Brasil desaira al líder de EE UU al negarse a acudir a un almuerzo - Dilma Rousseff cancela la conferencia de prensa conjunta.

ANTONIO CAÑO (ENVIADO ESPECIAL) - Brasilia - 20/03/2011

Aunque ya es solo expresidente, Luiz Inácio Lula da Silva se ha convertido en protagonista de la visita a Brasil de Barack Obama por su negativa a acudir al almuerzo que la presidenta del país, Dilma Rousseff, ofreció ayer a su colega norteamericano y en el que participaron todos los demás jefes de Estado que esta democracia ha tenido desde su inicio. Este episodio se suma a otras polémicas cancelaciones que han dejado en evidencia las tensiones entre Brasil y Estados Unidos y pueden arruinar este viaje.

La presidenta Rousseff suspendió la conferencia de prensa conjunta con Obama, probablemente para evitar preguntas incómodas sobre la actitud de Lula y sobre la negativa del presidente norteamericano de respaldar la candidatura brasileña para ocupar un asiento permanente en el Consejo de Seguridad de la ONU. Las declaraciones de ambos destacando la voluntad de intensificar sus lazos económicos se vieron silenciadas por las polémicas y por la candente actualidad internacional en otras latitudes.

Obama canceló, a su vez, el discurso que hoy tenía previsto pronunciar al aire libre en la plaza Cinelandia de Río de Janeiro ante 40.000 personas, en lo que se esperaba como uno de los hitos de esta gira, un gran acontecimiento de masas que debía certificar la popularidad del presidente norteamericano en Brasil y en América Latina.

En lugar de eso, Obama tendrá que conformarse con una intervención en un teatro cerrado con un aforo de 2.400 personas.

Pese a que no se ha dado una explicación oficial de ese cambio, parece relacionado con las manifestaciones de rechazo a Obama y a Estados Unidos que el viernes tuvieron lugar en Río y que podían reproducirse con mayor fuerza hoy. La presidenta Rousseff había pedido a los miembros de la principal organización de la izquierda brasileña, el Partido de los Trabajadores, que no participaran en manifestaciones contra la visita del presidente norteamericano. Lula mantiene una considerable influencia sobre esa formación.

Estos sucesos han empañado una visita que Estados Unidos consideraba crucial para incrementar su presencia política y económica en este gigante sudamericano, donde en los últimos años ha ido paulatinamente perdiendo terreno en beneficio de China. Lula, que fue en gran parte responsable de ese alejamiento norteamericano durante su presidencia, parece ahora ejercer también un papel en la sombra para dificultar la reconciliación que busca Rousseff.

La negativa a participar en el almuerzo de ayer, además de un gesto contra Obama, es ...

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20 de março de 2011

O crente e o cárcere: Estudo sociológico sobre evangélicos em prisões gaúchas

Trasncrevo parte da conclusão do trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de grau de Mestre na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – RS pelo mestrando Jaime Luis Kronbauer.
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Mariano
 
JAIME LUIS KRONBAUER

Conclusão, pg. 102

Há muito tempo, as instituições penais brasileiras apresentam sérios problemas estruturais, que vão da precariedade das instalações à superlotação, do desrespeito sistemático aos direitos humanos à ausência de programas de ressocialização. O Estado tão-somente cumpre o papel de manter o preso sob custódia, mas sob condições muitas vezes desumanas.

Tal situação gera uma dinâmica própria de convivência. Todo apenado que chega às prisões brasileiras se depara com um quadro, em geral, degradante e até mesmo aterrorizante. Sua integridade física e sua sobrevivência dependem de sua capacidade de adaptação a tal ambiente. Não lhe resta outra opção. Vê-se forçado a constituir uma espécie de nova identidade, sendo despojado dos papéis que representava fora da prisão, como afirma Goffman, para ter de agir de acordo com as regras impostas pelo cárcere. Estes são alguns dos efeitos mais visíveis da prisonização, que afeta, a seu modo, também os profissionais que trabalham nas prisões.

Por isso, os agentes e guardas penitenciários, segundo Scheliga (2000), Lobo (2005) e Vargas (2005), tendem a fazer certas concessões a alguns grupos, como o evangélico, e mesmo a certas facções criminosas, que, a seu modo, contribuem para assegurar a ordem interna dos presídios e também seus interesses. Não se trata de uma atitude exclusivamente utilitarista, mas constitui um recurso adotado num contexto que tende a constranger fortemente todos os seus integrantes.

O Presídio Central tem o dobro da população carcerária da Penitenciária Estadual do Jacuí, mas a população evangélica conhecida é bem maior nesta do que naquele. A expansão da presença pentecostal nas duas instituições ocorreu a partir da década de 90, concomitantemente a seu crescimento no conjunto da população. Formou-se, primeiramente, um grupo evangélico na PEJ que se tornou conhecido da população carcerária gaúcha.

No interior das prisões, conforme se observou durante a pesquisa, os evangélicos radicalizaram ainda mais sua identidade religiosa, adotando um cotidiano repleto de orações, cultos, pregações e leituras bíblicas. Assim, acentuaram o figurino rígido e estereotipado no modo de se vestir e no jeito de falar, visando a evocar e sustentar sua distintividade religiosa e a santidade pentecostal típica daquele que renasceu em Cristo. Retomaram, de forma ainda mais vigorosa, a identidade e os usos rigorosos e costumes ascéticos pentecostais. Contribui para tamanho rigorismo comportamental o fato de que são vigiados diuturnamente por seus pares religiosos e pelos demais presos, que tratam de cobrá-los por um comportamento coerente com os tradicionais estereótipos publicizados por sua religião no país.

Por meio da exigência de comportamentos ascéticos nas prisões, os pentecostais conseguem reforçar sua identidade distintiva, assegurar publicamente suas virtudes morais e, desta forma, reafirmar sua autoestima individual e grupal. Assim, não permitem o uso de bebidas alcoólicas e de quaisquer drogas, distanciam-se de atividades que consideram mundanas, tais como assistir a programas de televisão impróprios, usar roupas inadequadas; etc. Sua capacidade de comprovar a conversão e a santidade pessoal lhes permite angariar certo respeito pessoal e coletivo e até mesmo um determinado status em relação aos demais presos. Mas isso só é obtido mediante o comportamento ascético, que, por sua vez, é vigiado e cobrado incessantemente pelos detentos evangélicos, pelos presos não evangélicos e pelos funcionários do presídio. Dessa forma, sua identidade é reconhecida no universo das instituições prisionais, respaldada pelos códigos de honra da prisão, pela administração, pelo grupo religioso extramuros e pela parentela.

O desvio de tal conduta ascética pelo preso evangélico tende a ser punido, pois, tal como os códigos de honra dos integrantes de facções têm de ser respeitados, o mesmo ocorre com os códigos morais e religiosos evangélicos. A desobediência é punida, ainda que de forma mais branda, com a exclusão e expulsão do grupo religioso, conforme afirmaram os entrevistados e agentes e guardas penitenciários.

Os presos evangélicos tendem a atribuir seus desvios de conduta e atos infracionais, pelos quais foram parar na prisão, às forças do mal, ou ao demônio. Invariavelmente, citam passagens bíblicas para corroborar ou atestar a veracidade da ação e influência maligna. Seus problemas de consciência, em certa medida, encontram aí sua solução. A partir do momento em que conseguem transferir a responsabilidade pelas infrações cometidas aos demônios, libertam-se de concepções que os condenam por terem uma “índole”, uma “personalidade”, um “caráter” ou uma “inclinação” criminosos. Tornam-se, assim, livres para recomeçar sua jornada de vida sem terem de remoer eternamente a culpa por seus atos passados. Seus erros são atribuídos ao demônio e não a um desvio de caráter ou coisa assemelhada. Assim, desculpabilizam-se e são encarados por seus irmãos de fé como “um novo homem” renascido em Cristo. E podem orientar seu comportamento com base nas regras de seu grupo religioso, devendo, para tanto, adotar práticas ascéticas e puritanas e adquirir um habitus religioso.

Nas duas instituições prisionais identifiquei motivações para a conversão e a retomada da religião evangélica. Algumas dessas motivações já haviam sido apontadas por alguns pesquisadores, como a definição de fuga/esconderijo em Scheliga (2000), que se refere enfaticamente aos duque. No presente estudo, também verifiquei que os chamados duque buscam refúgio nos grupos evangélicos para tentar preservar sua integridade física.

A conversão enquanto refúgio está mais bem definida e caracterizada na realidade da PEJ, onde esses religiosos ficam em pavilhões exclusivos, fato que amplia o poder e a influência que os evangélicos e seus líderes exercem naquele complexo penitenciário. Os líderes evangélicos exercem com firmeza sua autoridade sobre seu rebanho, não admitindo desvios, o que respalda seu poder junto às lideranças de facções na prisão.

No Presídio Central, o fato de os presos evangélicos não estarem em pavilhões isolados impede que formem grupos capazes de assegurar proteção física a seus integrantes, incluindo os duque. Mas, mesmo no Presídio Central, constatou-se a existência de respeito da massa carcerária pelos presos evangélicos. Já os funcionários daquela instituição são mais céticos do que os da PEJ em relação à veracidade da conversão dos presos evangélicos. Tendem a considerá-la pouco confiável.

O trabalho proselitista na PEJ é mais bem-sucedido do que no Presídio Central, em função de que a Penitenciária do Jacuí possibilita sólida coesão grupal desses religiosos por meio de sua organização em galerias separadas, o que lhes permite constituir lideranças religiosas fortes e respeitadas dentro e fora de seu grupo. Funcionários evangélicos também contribuem para o evangelismo no interior das prisões. 

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Íntegra deste trabalho em PDF pode ser lida aqui: http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3001

Politicamente Falando ...: O Direito Imoral dos Palestinos a um Estado

Deborah Srour
http://deborahsrour.blogspot.com/
O Direito Imoral dos Palestinos a um Estado - 20/3/2011

A imagem mais chocante de todas esta semana foi a da familia Fogel brutalmente morta por animais que não merecem sequer serem incluidos na raça humana. Nos anais da história moderna, até a aparição do que se chama fundamentalismo islamico, não ouvimos falar de bestas que degolam bebês de 3 meses e crianças de 3 anos.

Mas muçulmanos palestinos são campeões em matar crianças. O primeiro ato deliberado foi em 1970, do ônibus escolar de Avivim aonde terroristas mataram 9 crianças. Depois veio o massacre da escola em Ma’alot em1974 no qual 3 terroristas mataram 22 crianças. No mesmo ano outras 9 crianças foram mortas em Kiryat Shmona. Ninguém pode esquecer Samir Kuntar que não teve qualquer problema em rachar o crânio de Einat Haran, uma menina de 4 anos, com uma pedra ao tentar sequestrar sua familia em Naharyah.

Estatísticas mostram que 70% das mortes não naturais de crianças israelenses desde os chamados acordos de paz de Oslo foram por homens-bomba que sempre escolhem alvos de concentração de civis como restaurantes, ônibus e shoppings. Mas os crimes de sábado passado, com 3 crianças degoladas – uma delas, repito, um bebê de apenas 3 meses - além do pai e da mãe, são inconcebíveis.

A imprensa mundial, em vez de descrever este ato horrível, decidiu colocar nas manchetes a decisão de Netanyahu de aprovar construções de judeus na Judéia e Samária e a consequente condenação do mundo e dos Estados Unidos. Muitos jornais europeus mencionaram perifericamente que a decisão de Netanyahu era devida à morte de 5 assentadores, sem mencionar as crianças, sem descrever as imagens repulsivas, como se a chacina fosse culpa das próprias vítimas.

A resposta da comunidade internacional à esta atrocidade palestina em Itamar é que Israel precisa capitular. Em vez de considerar o que ela nos diz sobre a natureza da sociedade palestina, a mídia decidiu que a estória era sobre os assentamentos e a decisão de permitir a israelenses que são judeus, de construirem em terras que eles próprios compraram e que pertence à eles.

Esta noção que a mídia insiste em martelar em todos nós, de que Israel deve sair sem qualquer condição da Judéia, Samária e Jerusalém e entregar este território numa bandeija para os palestinos, é errada e perigosa.

Estamos todos cansados de ouvir esta grande falácia: se só estas comunidades de judeus saíssem destas áreas, o mundo iria ficar do lado de Israel. Os palestinos não teriam mais qualquer problema em reconhecer o estado judeu e viver em paz com ele. É o mesmo que dizer: a presença de judeus, na Judéia e Samária, como na Europa em 1939 foi a causa destes ataques e das câmaras de gás. É racionalizar o irracionalizável.

E isto é provado pela história. Não houve uma só ocasião em que Israel transferiu território ou controle sobre território, que ataques não aumentaram e mortes não escalaram. Em 1994, de acordo com Oslo, o controle da segurança dos vilarejos palestinos foi transferido para Arafat. Assim que isto ocorreu, terroristas palestinos começaram a atacar motoristas israelenses com pedras, tiros e bombas. Yitzhak Rabin, o então primeiro ministro, culpou "fricção" entre as duas comunidades e ordenou a construção de desvios para os judeus usarem e não passarem pelas comunidades árabes para evitar a tal fricção. A autoridade palestina e a comunidade internacional então acusou Israel de apartheid e construir estradas para judeus somente.

Aí tivemos Gaza. Quando em 2001 os palestinos começaram a bombardear as comunidades israelenses da Faixa e do Negev com morteiros e foguetes, a mídia disse que era por causa da presença judaica no local. Quando Israel se defendeu, foi acusada de crimes de guerra.

A mídia e a comunidade internacional, junto com a esquerda israelense, disse que se só os israelenses saíssem de Gaza, os ataques palestinos iriam acabar. Que se os ataques não acabassem, Israel teria a legitimidade de se defender e o mundo iria apoiá-la em suas ações.

Depois que Israel expulsou o último judeu de Gaza em agosto de 2005, os ataques dos palestinos aumentaram 100 vezes. No ano passado, apenas, mais de 250 foguetes e morteiros foram lançados. Só ontem foram 50. Hamas, filhote do Irã, hoje tem mísseis que podem alcançar Tel Aviv.

Mas a comunidade internacional não só continuou a culpar Israel pelo terrorismo palestino, mas se recusa até hoje a reconhecer que a ocupação de Gaza chegou ao fim. O mundo tem condenado Israel por cada ação de defesa da agressão palestina desde a retirada, com crime de guerra.

A lição aqui é que as cidades e assentamentos israelenses na Judéia e Samária não são rotulados de “ilegitimos” porque há realmente algo de ilegítimo com eles. Como os desvios de estradas construídos e a presença de judeus em Gaza, as comunidades da Judéia e Samária são alvo fácil para os anti-semitas de hoje. Os árabes, as Nações Unidas, a administração Obama, a União Européia, professores universitários e as legiões de auto-proclamados grupos pelos direitos humanos repetem que estas comunidades são ilegítimas porque ao faze-lo eles sabem que enfraquecem Israel. E ao enfraquecer o estado judeu, eles objetivam sua destruição.

Assim que Israel se convencer que não tem qualquer escolha a não ser cumprir com as exigências do momento, o mundo simplesmente irá adiante para o próximo alvo. As comunidades judaicas na Galileia e no Negev, Yaffo e Lod serão consideradas ilegítimas.

A amarga experiência de Israel prova incontroversamente que se curvar à pressão internacional somente convida mais pressões. O que Israel deveria fazer é deixar bem claro que sua legitimidade é indivisível. Não há diferença em construir em Itamar e Ma’aleh Adumim e em Netanyah e Tel Aviv. Como já expliquei em programas passados, Israel tem toda a legitimidade e a legalidade para ficar na Judéia e Samária e se defender de ataques.

Vamos falar então da legitimidade dos palestinos à esta terra. Não estou falando da legalidade que o mundo quer dar. Leis são feitas e desfeitas todos os dias, mas do direito moral dos palestinos à um estado.

Depois da Segunda Guerra Mundial, os países aliados, vencedores, depois de verem com seus próprios olhos as atrocidades nazistas e os campos de concentração, tomaram algumas medidas. A primeira foi de dividir a administração da Alemanha entre si. A União Soviética só relegou sua área em 1987. Os aliados impuseram um programa de desnazificação para erradicar a ideologia racista da Alemanha e Austria de todos os níveis da sociedade. Além disso impuseram uma política de não fraternização com os alemães. Aliados não podiam casar com alemães e mesmo falar em alemão. Em dezembro de 1945, 100 mil civis alemães foram internados em campos como ameaça à segurança e colocados em trabalhos forçados. Na Conferência de Postdam, foi decidida a transferência das populações alemãs que se encontravam na Polônia, Checoslováquia e Hungria. Milhões de alemães, que não haviam ainda sido expulsos pelas populações locais, foram transferidos para as áreas de controle dos aliados. E tudo isto porque? Não só porque perderam a guerra. Porque nos olhos do mundo, as atrocidades cometidas pelos nazistas haviam eliminado a legitimidade do povo alemão de conduzir suas próprias vidas.

Hoje, a Autoridade Palestina diariamente glorifica assassinos terroristas e paga às suas familias milhares de dólares por suas atrocidades. A incitação genocida.....

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BRASIL E A REFORMA POLÍTICA. O ALOPRADO, O CUEQUEIRO E O MENSALEIRO

(..)
No congresso nacional, o debate começou da pior maneira possível. A comissão que discutirá o assunto reúne gente da valor como Valdemar Costa Neto (PR), estrela do escândalo do mensalão; José Nobre Guimarães(PT), chefe do assessor pego com dinheiro na cueca, em São Paulo; Ricardo Berzoini(PT), mentor dos aloprados que negociaram a compra de um dossiê antitucano na eleição de 2006; Paulo Maluf(PP), procurado pela Interpol por fraude e conspiração.

É dificil imaginar que estes senhores se empenharão em alterar as regras que hoje garantem sua sobrevida em Brasília.
(...)
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Parte da reportagem publicada na Revista Veja, edição 2207 - ano 44 - número 10 de 09/03/2011, páginas 41 a 47.

19 de março de 2011

DILMA E SEU TRAPINHO VERMELHO, AO LADO DE BARACK OBAMA, COM MUITO ORGULHO.

O que você sentiria se estivesse diante de alguém vestido com estampas cujos motivos fossem suásticas e imagens de Hitler? No mínimo sentiria indignação, nojo, repulsa, e talvez, num esforço sobre-humano, tentaria entender o que leva uma pessoa a aderir e promover uma ideologia sanguinária, assassina,  profundamente cruel e desumana.

Então eu me pergunto: por que o mundo assiste, tolera e, na maioria das vezes, promove a ideologia comunista "socialista", cujos crimes contra a humanidade, superam em muito, os crimes do nazismo, diga-se de passagem, nazismo vendido para os alemães e para o mundo como Nacional-socialismo?

Leia mais sobre comunismo versus nazismo aqui.

Os partidários do socialismo(somente para o povo), e Dilma Rousseff é um deles, adoram se fantasiar de vermelho. Deve ser uma lembrança permanente ao mar de sangue derramado, sangue de milhões de pessoas
inocentes mortas simplesmente porque foram eleitas como "inimigos do povo".

Pois então, Dilma Rousseff e seu atual partido, o PT, bem como seus partidos satélites (PSB, PSOL E PCdoB),  adoram o vermelho. Desde 2002, praticamente em toda arte que ilustra as ações do atual governo, foi inserida a cor vermelha. Por enquanto disputa lugar com as cores oficiais, mas não há dúvida, o objetivo é ocupar todo o espaço.

Neste momento Dilma discursa, de trapinho vermelho, diante do presidente Obama, para o Brasil e o mundo. O discurso é mais ou menos assim: "Presidente Obama, é com muita alegria que eu e o povo brasileiro recebemos a sua visita, pois somos as duas maiores democracias nas américas...., graças à democracia,  puderam ser eleitos um negro e uma mulher (mulher chilena e argentina não contam)...".  Dilma ainda acusa os Estados Unidos de serem os responsáveis pela crise mundial, critica as barreiras comerciais impostas aos produtos brasileiros, reinvindica um espaço maior nos organismos internacionais (Obama pode tudo?), faz um discurso pacifista, diz que a UNASUL (você sabe o que é isso? Aqui e aqui) vai colaborar para paz e união da américa latina. Diz que durante muitos anos os EUA foram tratados com uma retórica vazia (deve ser uma autocrítica).

Lá está Dilma, de trapinho vermelho. Obama discursa agradecendo a boa recepção dispensada a ele e sua família, elogia a condução das políticas econômicas, o interesse e a promoção de ações no campo das mudanças climáticas e dos biocombustíveis. "Essa é uma oportunidade histórica para fortalecer a colaboração entre os dois países na área econômica, tecnológica e científica, principalmente com as recentes descobertas de novas reservas de petróleo, estamos interessados em comprar ....  O Brasil sediará a Copa de 2014, para mim é muito dificil falar sobre isso..., porém queremos colaborar e garantir que o Brasil e as empresas brasileiras tenham toda tecnologia necessária para a realização deste evento. Quero falar rapidamente sobre a Líbia, é preciso impor um cessar fogo e ataques contra civis. Hoje em Paris isso foi discutido".  E  sem muita convicção, diz que a população líbia precisa ser protegida. Fala que o Brasil e EUA estão agindo nesse sentido(?). Acena com a possibilidade de mudança na  exigência de visto para o ingresso de brasileiros nos Estados Unidos. "Acredito que hoje, aqui, inicia uma época de colaboração e atuação conjunta com o Brasil. Acredito, ainda,  que os EUA e o Brasil podem fazer muito como parceiros globais".

Dilma, de trapinho vermelho, fez o discurso típico de país periférico, desgastado e ultrapassado, permeado de retórica do tipo: "Somos bons, podemos muito, estamos indo bem, mas, por favor, comprem nossos produtos e nos ajudem a conquistar espaços nos organismos multilaterais globais, ...".

Obama fez um discurso meramente político, procurou não suscitar animosidades, ignorou o discurso de Dilma, paparicou as ações governamentais e convidou o governo brasileiro para estreitar as relações comerciais e atuar conjuntamente nas questões globais.

Íntegra do discurso de Dilma, aqui.
Íntegra do discurso de Obama, aqui.

17 de março de 2011

Brasil se absteve em resolução da ONU contra Líbia; veja discurso

Lula, Kadafi e Evo Morales ao fundo
Diante da disposição do presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, em não intervir militarmente na Líbia, o ditador Kadafi recrudesce o combate aos rebeldes e aumenta o tom das ameaças ao mundo. O governo brasileiro ficou com medinho e retrocedeu optando pela abstenção. Que vergonha

Leia esta matéria do site: .http://www.folha.com/

17/03/2011 - 21h19

DE SÃO PAULO

O Brasil se absteve na noite desta quinta-feira no voto do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) que determinou uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia, além de outras medidas para proteger os civis, exceto uma invasão por terra, em meio aos confrontos que se arrastam há um mês.

A criação dessa zona autoriza o abate de aviões do ditador líbio, Muammar Gaddafi, que decolem para atacar tropas opositoras. Em outras palavras, a ONU liberou o uso da força militar para que a resolução seja respeitada.

A resolução foi aprovada por dez votos a favor, nenhum contra e cinco abstenções, entre elas a Rússia e a China, que detêm poder de veto. Surpreendemente, o Brasil se absteve da votação.

A embaixadora do Brasil na ONU, Maria Luiza Ribeiro Viotti, disse que o país não está convencido de que o uso da força levará ao objetivo primordial de defesa ao povo líbio e que a resolução pode ter um efeito não desejado de aumentar os confrontos no solo.

Ela ressaltou que o Brasil continua apoiando a resolução passada no Conselho sobre a Líbia, que impôs sanções como proibição de viagens e veto à venda de armas ao país.

A diplomata brasileira condenou ainda publicamente o uso de violência contra os manifestantes, o desrespeito aos direitos humanos e pediu o direito à liberdade de expressão. Ela defendeu, contudo, uma solução aos confrontos através de um diálogo significativo, uma solução pacífica e sustentável.

Veja a íntegra do discurso de Viotti ao Conselho:

"Senhor Presidente,

O Brasil está profundamente preocupado com a deterioração da situação na Líbia. Apoiamos as fortes mensagens da Resolução 1970 (2011), adotada por consenso por este Conselho.

O governo do Brasil condenou publicamente o uso da violência pelas autoridades líbias contra manifestantes desarmados e exorta-as a respeitar e proteger a liberdade de expressão dos manifestantes e a procurar uma solução para a crise por meio de diálogo significativo.

Nosso voto de hoje não deve de maneira alguma ser interpretado como endosso do comportamento das autoridades líbias ou como negligência para com a necessidade de proteger a população civil e respeitarem-se os seus direitos.

O Brasil é solidário com todos os movimentos da região que expressam suas reivindicações legítimas por melhor governança, maior participação política, oportunidades econômicas e justiça social.

Condenamos o desrespeito das autoridades líbias para com suas obrigações à luz do direito humanitário internacional e dos direitos humanos.

Levamos em conta também o chamado da Liga Árabe por medidas enérgicas que deem fim à violência, por meio de uma zona de exclusão aérea. Somos sensíveis a esse chamado, entendemos e compartilhamos suas preocupações.

Do nosso ponto de vista, o texto da resolução em apreço contempla medidas que vão muito além desse chamado. Não estamos convencidos de que o uso da força como dispõe o parágrafo operativo 4 (OP4) da presente resolução levará à realização do nosso objetivo comum --o fim imediato da violência e a proteção de civis.

Estamos também preocupados com a possibilidade de que tais medidas tenham os efeitos involuntários de exacerbar tensões no terreno e de fazer mais mal do que bem aos próprios civis com cuja proteção estamos comprometidos.

Muitos analistas ponderados notaram que importante aspecto dos movimentos populares no Norte da África e no Oriente Médio é a sua natureza espontânea e local. Estamos também preocupados com a possibilidade de que o emprego de força militar conforme determinado pelo OP 4 desta resolução hoje aprovada possa alterar tal narrativa de maneiras que poderão ter sérias repercussões para a situação na Líbia e além.

A proteção de civis, a garantia de uma solução duradoura e o atendimento das legítimas demandas do povo líbio exigem diplomacia e diálogo.

Apoiamos os esforços em curso a esse respeito pelo Enviado Especial do Secretário-Geral e pela União Africana.

Nós também saudamos a inclusão, na presente resolução, de parágrafos operativos que exigem um imediato cessar-fogo e o fim à violência e a todos os ataques a civis e que sublinham a necessidade de intensificarem-se esforços que levem às reformas políticas necessárias para uma solução pacífica e sustentável. Esperamos que tais esforços continuem e tenham sucesso.

Obrigada."

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/890367-brasil-se-absteve-em-resolucao-da-onu-contra-libia-veja-discurso.shtml

15 de março de 2011

Um negro contra cotas e contra as leis que proíbem a discriminação! Sua crença: individualismo, escola de qualidade, igualdade perante a lei e liberdade de expressão

Por Reinaldo Azevedo.

Walter Williams é negro, tem 74 anos e dá aula de economia na Universidade George Mason, na Virginia. Já foi engraxate e carregador de taco de golfe. Na juventude, chegou a preferir o radical Malcom X ao pacifista Martins Luther King. Williams está convencido: quem vence o racismo é o mercado, não a política de cotas. Num momento em que o assistencialismo, no Brasil, virou uma categoria de pensamento incontrastável e em que se dá a isso o nome de “redistribuição de renda”, vocês precisam ler a entrevista que ele concedeu a André Petry, publicada nas páginas amarelas da VEJA desta semana. Como todos nós, o economista tem as suas convicções, mas, antes de mais nada, tem alguns números um tanto desconcertantes sobre o tal “estado de bem-estar social”.

Williams se considera um libertário e é um crítico ácido da interferência do Estado na vida dos indivíduos. O indivíduo, diga-se, está no centro de suas preocupações. Ah, sim: ele acha que Barack Obama acabará “sendo ruim para os negros”. Por quê? Porque “seu governo, na melhor das hipóteses, será um desastre igual ao de Jimmy Carter”. Abaixo, reproduzo trechos da entrevista, em que se encontram frases como estas:

- AVANÇO DOS NEGROS - “Os negros, em geral, estão muito melhor agora do que há meio século. Mas os negros mais pobres estão pior.”

- ESTADO E FAMÍLIA - “Há anos, os Estados Unidos subsidiam a desintegração familiar”.

- MÃE SOLTEIRA PREMIADA - “Antes, uma menina grávida era uma vergonha para a família. Hoje, o estado de bem-estar social premia esse comportamento. O resultado é que, nos anos da minha adolescência, entre 13% e 15% das crianças negras eram filhas de mãe solteira. Agora, são 70%.”

- SALÁRIO MÍNIMO - “O salário mínimo, que as pessoas consideram uma conquista para os mais desprotegidos, é uma tragédia para os pobres. Deve-se ao salário mínimo o fim de empregos úteis para os pobres.”

- AÇÕES AFIRMATIVAS - “O ritmo do progresso dos negros entre as décadas de 40 e 60 foi maior do que entre as décadas de 60 e 80.”

- COTAS RACIAIS NO BRASIL - “A melhor coisa que os brasileiros poderiam fazer é garantir educação de qualidade. Cotas raciais no Brasil, um país mais miscigenado que os Estados Unidos, são um despropósito.”

- LIVRE MERCADO E DISCRIMINAÇÃO - “A melhor forma de permitir que cada um de nós - negro ou branco, homem ou mulher, brasileiro ou japonês - atinja seu potencial é o livre mercado. O livre mercado é o grande inimigo da discriminação”.

- LIBERDADE DE EXPRESSÃO - “É fácil defendê-la quando as pessoas estão dizendo coisas que julgamos positivas e sensatas, mas nosso compromisso com a liberdade de expressão só é realmente posto à prova quando diante de pessoas que dizem coisas que consideramos absolutamente repulsivas”.

- AFRO-AMERICANOS - “Essa expressão é uma idiotice, a começar pelo fato de que nem todos os africanos são negros. Um egípcio nascido nos Estados Unidos é um ‘afro-americano’?”

- ÁFRICA - “A África é um continente povoado por pessoas diferentes entre si. Os vários povos africanos estão tentando se matar uns aos outros há séculos. Nisso a África é idêntica à Europa, que também é um continente, também é povoada por povos distintos que também vêm tentando se matar uns aos outros há séculos”.

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O senhor exige ser chamado de “afro-americano”?

Walter Williams: Essa expressão é uma idiotice, a começar pelo fato de que nem todos os africanos são negros. Um egípcio nascido nos Estados Unidos é um “afro-americano”? A África é um continente, povoado por pessoas diferentes entre si. Os vários povos africanos estão tentando se matar uns aos outros há séculos. Nisso a África é idêntica à Europa, que também é um continente, também é povoada por povos distintos que também vêm tentando se matar uns aos outros há séculos.

Leia mais um pouco da explosiva sensatez de Walter Williams:
Um negro contra cotas e contra as leis que proíbem a discriminação! Sua crença: individualismo, escola de qualidade, igualdade perante a lei e liberdade de expressão

Piqueteros intelectuales - Vanguarda do Atraso tenta censurar Mario Vargas Llosa na Argentina

El grupo Carta Abierta pidió a la Feria del Libro de Buenos Aires que me retirara la invitación para inaugurarla, por mi posición "liberal" y "reaccionaria". ¿Qué quieren, una nueva Cuba?

MARIO VARGAS LLOSA 13/03/2011

Un puñado de intelectuales argentinos kirchneristas, vinculados al grupo Carta Abierta, encabezados por el director de la Biblioteca Nacional Horacio González, pidió a los organizadores de la Feria del Libro de Buenos Aires, que se abrirá el 20 de abril, que me retirara la invitación para hablar el día de su inauguración. La razón del veto: mi posición política "liberal", "reaccionaria", enemiga de las "corrientes progresistas del pueblo argentino" y mis críticas a los Gobiernos de Néstor y Cristina Kirchner. Bastante más lúcida y democrática que sus intelectuales, la presidenta Cristina Fernández se apresuró a recordarles que semejante demostración de intolerancia y a favor de la censura no parecía una buena carta de presentación de su Gobierno ni oportuna cuando parece iniciarse una movilización a favor de la reelección. Obedientes, pero sin duda no convencidos, los intelectuales kirchneristas dieron marcha atrás.

Me alegra coincidir en algo con la presidenta Cristina Fernández, cuyas políticas y declaraciones populistas en efecto he criticado, aunque sin llegar nunca al agravio, como alegó uno de los partidarios de mi defenestración. Nunca he ocultado mi convencimiento de que el peronismo, aunque haya impulsado algunos progresos de orden social y sindical, hechas las sumas y las restas ha contribuido de manera decisiva a la decadencia económica y cultural del único país de América Latina que llegó a ser un país del primer mundo y a tener en algún momento un sistema educativo que fue un ejemplo para el resto del planeta. Esto no significa, claro está, que aliente la menor simpatía por sus horrendas dictaduras militares cuyos crímenes, censuras y violaciones de los derechos humanos he criticado siempre con la mayor energía en nombre de la cultura de la libertad que defiendo y que es constitutivamente alérgica a toda forma de autoritarismo.

Precisamente la única vez que he padecido un veto o censura en Argentina parecido al que pedían para mí los intelectuales kirchneristas fue durante la dictadura del general Videla, cuyo ministro del Interior, el general Harguindey, expidió un decreto de abultados considerandos prohibiendo mi novela La tía Julia y el escribidor y demostrando que ésta era ofensiva al "ser argentino". Advierto con sorpresa que los intelectuales kirchneristas comparten con aquel general cierta noción de la cultura, de la política y del debate de ideas que se sustenta en un nacionalismo esencialista un tanto primitivo y de vuelo rasero.

Porque lo que parece ofender principalmente a Horacio González, José Pablo Feinmann, Aurelio Narvaja, Vicente Battista y demás partidarios del veto, por encima de mi liberalismo es que, siendo un extranjero, me inmiscuya en los asuntos argentinos. Por eso les parecía más justo que abriera la Feria del Libro de Buenos Aires un escritor argentino en consonancia con las "corrientes populares".

Si tal mentalidad hubiera prevalecido siempre en Argentina el general José de San Martín y sus soldados del Ejército Libertador no se hubieran ido a inmiscuir en los asuntos de Chile y Perú y, en vez de cruzar la Cordillera de los Andes impulsados por un ideal anticolonialista y libertario, se hubieran quedado cebando mate en su tierra, con lo que la emancipación hubiera tardado un poco más en llegar a las costas del Pacífico sudamericano. Y si un rosarino llamado Ernesto Che Guevara hubiera profesado el estrecho nacionalismo de los intelectuales kirchneristas, se hubiera eternizado en Rosario ejerciendo la medicina en vez de ir a jugarse la vida por sus ideas revolucionarias y socialistas en Guatemala, Cuba, el Congo y Bolivia.

El nacionalismo es una ideología que ha servido siempre a los sectores más cerriles de la derecha y la izquierda para justificar su vocación autoritaria, sus prejuicios racistas, sus matonerías, y para disimular su orfandad de ideas tras un fuego de artificio de eslóganes patrioteros. Está visceralmente reñido con la cultura, que es diálogo, coexistencia en la diversidad, respeto del otro, la admisión de que las fronteras son en última instancia artificios administrativos que no pueden abolir la solidaridad entre los individuos y los pueblos de cualquier geografía, lengua, religión y costumbres pues la nación -al igual que la raza o la religión- no constituye un valor ni establece jerarquías cívicas, políticas o morales entre la colectividad humana. Por eso, a diferencia de otras doctrinas e ideologías, como el socialismo, la democracia y el liberalismo, el nacionalismo no ha producido un solo tratado filosófico o político digno de memoria, sólo panfletos a menudo de una retórica tan insulsa como beligerante. Si alguien lo vio bien, y lo escribió mejor, y lo encarnó en su conducta cívica fue uno de los políticos e intelectuales latinoamericanos que yo admiro más, el argentino Juan Bautista Alberdi, que llevó su amor a la justicia y a la libertad a oponerse a la guerra que libraba su propio país contra Paraguay, sin importarle que los fanáticos de la intolerancia lo acusaran de traidor.

Los vetos y las censuras tienden a imposibilitar todo debate y a convertir la vida intelectual en un monólogo tautológico en el que las ideas se desintegran y convierten en consignas, lugares comunes y clisés. Los intelectuales kirchneristas que sólo quisieran oír y leer a quienes piensan como ellos y que se arrogan la exclusiva representación de las "corrientes populares" de su país están muy lejos no sólo de un Alberdi o un Sarmiento sino también de una izquierda genuinamente democrática que, por fortuna, está surgiendo en América Latina, y que en países donde ha estado o está en el poder, como en Chile, Brasil, Uruguay, ha sido capaz de renovarse, renunciando no sólo a sus tradicionales convicciones revolucionarias reñidas con la democracia "formal" sino al populismo, al sectarismo ideológico y al dirigismo, aceptando el juego democrático, la alternancia en el poder, el mercado, la empresa y la inversión privadas, y las instituciones formales que antes llamaba burguesas. Esa izquierda renovada está impulsando de una manera notable el progreso económico de sus países y reforzando la cultura de la libertad en América Latina.

¿Qué clase de Argentina quieren los intelectuales kirchneristas? ¿Una nueva Cuba, donde, en efecto, los liberales y demócratas no podríamos jamás dar una conferencia ni participar en un debate y donde sólo tienen uso de la palabra los escribidores al servicio del régimen? La convulsionada Venezuela de Hugo Chávez es tal vez su modelo. Pero allí, a diferencia de los miembros del grupo Carta Abierta, la inmensa mayoría de intelectuales, tanto de izquierda como de derecha, no es partidaria de los vetos y censuras. Por el contrario, combate con gran coraje contra los atropellos a la libertad de expresión y la represión creciente del gobierno chavista a toda forma de disidencia u oposición.

De quienes parecen estar mucho más cerca de lo que tal vez imaginan Horacio González y sus colegas es de los piqueteros kirchneristas que, hace un par de años, estuvieron a punto de lincharnos, en Rosario, a una treintena de personas que asistíamos a una conferencia de liberales, cuando el ómnibus en que nos movilizábamos fue emboscado por una pandilla de manifestantes armados de palos, piedras y botes de pintura. Durante un buen rato debimos soportar una pedrea que destrozó todas las lunas del vehículo, y....

Leia a íntegra: http://www.elpais.com/articulo/opinion/Piqueteros/intelectuales/elpepiopi/20110313elpepiopi_11/Tes

14 de março de 2011

LIVRARIA CULTURA REATIVA LINK NO SITE MIDIASEMMASCARA

http://www.midiasemmascara.org/
Aviso
Olavo de Carvalho

12 Março 2011
Artigos - Editorial

Dou-me por plenamente satisfeito com o pedido de desculpas da Livraria Cultura e alegro-me em poder declarar que nenhuma medida judicial ou administrativa será tomada contra essa empresa. Agradeço, de coração, o apoio generoso de tantos leitores e amigos, que certamente ajudou a alertar os diretores da livraria para o desatino que iam cometendo; desatino que, não tenho a menor dúvida, lhes foi inspirado por um mau conselheiro, de cuja companhia fariam bem em livrar-se desde já e para sempre.

Voltamos portanto à normalidade, sem dano nem humilhação para nós, para eles ou para os nossos leitores. O link voltará a funcionar normalmente.

11 de março de 2011
Olavo de Carvalho

Diplomatizzando: Miseria da educação no Brasil: o que vai pelas escolas brasileiras...

Crianças molestadas e enganadas em Cuba, a ilha presídio
dos irmãos Castro.
Miseria da educacao no Brasil: o que vai pelas escolas brasileiras...

Certas coisas a gente não quer acreditar (desculpem o Portuguêis, mas estou tentando me colocar no nível do EscolaKids, algo que eu nunca tinha visto antes neste país, e que só vejo, e leio, agora, graças à preclara obra de analfabetização e de mediocrização conduzida nos últimos anos.

Não, não quero acreditar, mas existe, creiam-me...
Paulo Roberto de Almeida

Escola Kids – Doutrinação, Desinformação e Algo Mais
Marcio Leopoldo Maciel
Blog Filosofia Cirúrgica, domingo, 13 de março de 2011

Jesus, Gandhi, e Martin Luther King tiveram seus momentos de revolta ou inquietação, mas Che Guevara só queria ajudar o próximo. Ele saiu da Argentina doutor e junto com um amigo foi conhecer os lugares pobres da América Latina. No caminho curou muitos enfermos sem cobrar nada. Na viagem viu muitas injustiças e decidiu mudar o mundo. Che estudou humanidades e entrou para o Exército Revolucionário Cubano. Cuba era o inferno na terra, culpa exclusiva dos Estados Unidos. Che e Fidel, o líder dos revolucionários, expulsaram os estadunidenses e trouxeram paz à ilha. Cuba, graças a Che, se transformou no paraíso terrestre. Era pouco para o grande Guevara. Assim, depois de resolver a vida dos cubanos, Che foi para a Bolívia lutar contra os Estados Unidos. Na Bolívia Che Guevara foi traído por seus companheiros e covardemente assassinado, mas nos deixou um exemplo de como mudar o mundo para melhor. Fim.

Esse é o meu resumo de um texto de Demercino Júnior, graduado em História, membro da Equipe Escola Kids. Não vou poupar as apresentações. Deixarei que a própria Equipe se apresente:

O Escola Kids é o canal infantil de um dos maiores sites privados de educação, o Brasil Escola e Mundo Educação. Criado em novembro de 2.009, a partir do objetivo de trazer conteúdo educacional também para os estudantes do ensinfo [sic] fundamental, conta com uma equipe especializada para a criação de textos para estudantes do ensino fundamental, 1ª fase. (1º ao 5º ano).

O meu resumo ficou seco e objetivo, perdeu o colorido da fábula montada pelo historiador, mas manteve o essencial, a criminosa doutrinação. Não basta dourar a pílula e omitir alguns detalhes fundamentais, é preciso reescrever a história, de preferência com poucas tintas. É o que chamam de educação não “conteudística”. A criança, segundo dizem, deve pensar por si mesma; o objetivo da educação é desenvolver habilidades. Ora, como se houvesse uma dicotomia entre conteúdo e habilidade e como se fosse possível pensar sem pensar em algo. Seria mais ou menos como um silogismo sem premissas. Mas isso tem um propósito, a ausência de conteúdo, de dados, de fatos, abre caminho para a retórica, para a exploração emocional.

O historiador poderia ter dito que Che Guevara foi para Cuba....

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Confira este vídeo incrível do MSN: Os Sobreviventes - Viúva-negra e Elefante

Viúva Negra
Minha casa é rodeada por uma mata de eucalyptos e por remanescentes de mata atlântica, sendo muito comum encontrar aranhas dentro de casa. São armadeiras, caranguejeiras, marronzinhas e outras.

Todos os dias reviso os sapatos antes de calçar, não me preocupo em revisar roupas e meias, pois não é que o bichinho foi parar dentro de uma meia! O vídeo disponível no link abaixo me deixou mais ligado.

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13 de março de 2011

''O poder dos EUA está se reduzindo''

"Haverá mais desordem no mundo. Não chegará ao caos. Mas, onde os EUA não puderem mais intervir, haverá desordem. O custo da liderança atrofiada será pior para o mundo do que para os EUA". Michael Mandelbaum, professor da Universidade Johns Hopkins.

Denise Chrispim Marin - O Estado de S.Paulo

Sob o peso de uma dívida pública de US$ 14 trilhões e de um déficit fiscal de US$ 1,3 bilhão, os EUA não serão mais a mesma superpotência das sete décadas passadas. As ações militares e diplomáticas diminuirão, por resistência dos contribuintes americanos em pagar a conta. Regiões que precisam de apoio direto de Washington para construir suas instituições - da Líbia ao Haiti, do Afeganistão ao Iraque - mergulharão na "desordem".

A previsão sombria é de Michael Mandelbaum, professor de política externa americana da Universidade Johns Hopkins. Segundo ele, porém, mesmo com o aparente declínio americano, nenhuma outra potência alcançará os Estados Unidos nas próximas décadas. A seguir, trechos da entrevista.

Os Estados Unidos não têm hoje o mesmo peso em foros internacionais como no pós-2ª Guerra. Qual é o seu real poder?

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais poderoso e importante do mundo. Mas, haverá uma contração do poder americano nos próximos anos por causa do peso maior dos programas de assistência e previdência social no orçamento do país. A geração do baby boom, americanos nascidos entre 1946 e 1964, começou a se aposentar. Os EUA serão obrigados a conduzir uma política externa com gastos menores. E não há outro país interessado em assumir o papel dos EUA no mundo, mesmo de forma complementar.

A China seria uma alternativa aos EUA?

A China não se tornará uma superpotência, como os EUA. Primeiro, a China é ainda um país muito pobre. Cresceu muito, mas a renda per capita continua muito baixa e há centenas de milhões de pessoas pobres no país. O foco de qualquer governo chinês estará sempre no espaço doméstico, no crescimento econômico interno, não na projeção de seu poder no mundo. Segundo, a China não assume responsabilidades no sistema internacional. Terceiro, os países do Leste Asiático suspeitam da China e preferirão contar com os EUA.

Outros emergentes não podem tocar essa agenda?

O Brasil se tornará mais importante na América Latina e no Caribe. A Índia, no Sul da Ásia. Para carregarem as tarefas atuais no mundo, não vejo nenhum outro substituto.

A redução do orçamento dos EUA em defesa e diplomacia levará a que tipo de mudança? O que é descartável na atual política externa?

As áreas vitais são o Leste da Ásia, o Oriente Médio e a Europa - as mesmas do período da Guerra Fria. A política de construção de nação conduzida desde o final da Guerra Fria - Bósnia, Kosovo, Haiti e Somália - não será repetida.

Por pressão doméstica ou outras razões?

Porque os EUA constataram que essas intervenções são muito custosas. Talvez sejam desejáveis, mas não são mais viáveis.

E em relação a países como Egito, Tunísia e Líbia. Os EUA podem se dar ao luxo de negar essa ajuda?

Eu acredito que os EUA podem e vão negar. E, com isso, não creio que a imagem do país como líder mundial sofrerá. Será uma surpresa se os EUA custearem essas intervenções porque os contribuintes americanos não querem mais pagar essa conta. Os EUA continuarão com suas atividades de contraterrorismo e de inteligência, em cooperação com outros governos e agências, e ainda podem se valer de seus mísseis de alcance continental. A questão não é mais enviar grandes contingentes de soldados nem adotar programas de construção de nações. Ou seja, não mais valer-se dos modelos de (George W.) Bush e de (Bill) Clinton. Essas políticas de intervenção militar não contam mais com o apoio popular.

Se não há substitutos para os EUA como superpotência, qual o destino dos países em reconstrução?
(...)

Leia a reportagem completa: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110313/not_imp691285,0.php

AMOR E REVOLUÇÃO, MAIS UM PANFLETO ESQUERDISTA FEITO PARA AGRADAR OS DONOS DO PODER.

Tudo indica que a próxima novela do SBT, império midiático em decadência, salvo, por ora,  pelos poderosos de plantão (leia aqui), fará um panfleto em defesa dos terroristas, assaltantes, sequestradores e assassinos que lutavam por uma ditadura comunista com pelo menos três apoiadores internacionais: URSS, CHINA e CUBA. É esperar para confirmar.

Os brasileiros devem se perguntar: Por que os arquivos da ditadura, agora sob a guarda e a disposição da esquerda, ainda não foram liberados? O que será que eles revelam? O mito da resistência e luta pela democracia será fortalecido ou desmoronará?

Enquanto isso todos somos convidados a revisitar a história e aprender com ela. Debates são uma boa fonte de informações, como no vídeo abaixo
.

10 de março de 2011

Livraria (In)Cultura agride covardemente o Mídia Sem Máscara

http://www.midiasemmascara.org/
Sempre que preciso de livros, recorro a Livraría Cultura pois lá encontro de tudo. Diante dos fatos que seguem abaixo, e sendo leitor assíduo do MSM, espero que a livraría faça uma manifestação objetiva elencando as infrações cometidas pelo MSM, certamente a patrulha esquerdista está envolvida nesta questão.


Olavo de Carvalho
10 Março 2011
Artigos - Editorial

O leitor deve ter reparado que o link deste site(http://www.midiasemmascara.org/) para a Livraria Cultura, onde tantos de nossos amigos costumavam comprar livros, cessou abruptamente de funcionar, levando em vez disso para um aviso em que este site era acusado de "violar os termos da parceria". Pedindo esclarecimentos à livraria, recebemos dela a mensagem reproduzida no rodapé desta página, mensagem à qual fornecemos a seguinte resposta:

À
Livraria Cultura S. A.
Att. Caroline

Prezados senhores, Para legitimar juridicamente o cancelamento da parceria, não basta que vocês citem uma lista de infrações hipotéticas. Têm de esclarecer também:

1. Qual ou quais dessas cláusulas, em particular, teríamos infringido de fato.

2. Qual a prova lícita de que o fizemos -- e nenhuma prova de acusação é lícita se não for confirmada por sentença judicial.

Cancelar a parceria de repente, sem nos dar esses esclarecimentos, importa em fazer ao nosso site acusações gravíssimas, desprovidas da mais mínima prova, caracterizando crimes de injúria, difamação e calúnia.

Tendo em vista as boas relações que sempre mantivemos com a Livraria Cultura, nada faremos de imediato, concedendo a vocês o prazo de 48 (quarenta e oito horas), a contar deste momento (19h01, hora de Brasília) para que nos informem quais as infrações alegadamente cometidas e nos apresentem cópia autenticada da respectiva sentença judicial.

Além disso, vocês têm também de nos explicar por que fizeram o cancelamento de maneira unilateral, abrupta e afoita, sem nos dar qualquer advertência prévia - submetendo-nos assim a um vexame público que em muito prejudica a reputação do nosso site e expõe o autor dessa iniciativa a um processo de reparação por danos morais, além da devida sanção penal.

O fato de que vocês tenham comunicado o cancelamento a "parceiros cadastrados" em geral, sem tê-lo comunicado diretamente a nós primeiro ou mesmo simultaneamente, revela acima de toda possibilidade de dúvida que seu intuito foi menos o de resguardar seus direitos -- jamais violados -- que o de trazer dano à nossa reputação.

E que, em vez de esclarecer com fatos e documentos a infração concreta que teríamos supostamente cometido, vocês espalhassem uma lista de infrações hipotéticas, dando a impressão de que cometemos todas elas, é coisa de uma perfídia sem par, excluindo in limine a hipótese de que tenham agido de boa-fé.

De todas as ofensas, agressões e ações discriminatórias que sofremos ao longo de muitos anos de atividade, essa foi a mais sórdida, a mais canalha, a mais intolerável.

Um bom pedido de desculpas é o mínimo que vocês nos devem.

Atenciosamente,
Olavo de Carvalho


P. S. - Cópia desta mensagem, bem como da comunicação que a motivou (v. abaixo), será imediatamente publicada no site Mídia Sem Máscara. Não costumamos agir em segredo nem atacar pelas costas, como vocês fizeram conosco.

---------- Forwarded message ----------

From: Livraria Cultura S.A. < caroline.zanao@livrariacultura.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. >

Date: 2011/3/10
Subject: Ref. 14352635 LCultura

To: Roxane Carvalho *****@gmail.com>

Olá Roxane,

Enviamos aos emails cadastrados como parceiros uma mensagem informando o motivo do cancelamento. No Termo de Parceria há algumas cláusulas que restringem o uso da parceria em sites que contenham alguns conteúdos específicos, são else:

· Blasfêmias, obscenidades, nudez e violência gráfica;

· Manifestações de caráter político-partidário, religioso ou que denotem qualquer forma de preconceito;

· Promoção de atividades ilegais;

· Violação de propriedade intellectual e direitos autorais.

Os sites que contenham qualquer um dos conteúdos acima podem ter sua parceria cancelada a qualquer momento, conforme descrito no Termo de Acordo.

Caso tenha qualquer dúvida, estou à disposição.

abs,

Caroline