Liberdade de Informação: e o direito que os cidadãos têm de ser informado de tudo que se relaciona com a vida do Estado, e que, por conseguinte é de seu peculiar interesse. Esse direito de informação faz parte da essência da democracia. Integra-o a liberdade de imprensa e o direito de ser informado. Artigo 5º inciso XXXIII, da Constituição Federal. Prof. Franscisco Bruno Neto.

17 de agosto de 2011

Afinal, qual é a sua meta?

Renata Lovera.
Psicóloga e mestre em Psicologia pela PUCRS (2009). Atualmente, cursa Pós-Graduação em Dinâmica dos Grupos (SBDG). É supervisora de Gestão de Pessoas do Grupo Agiplan, onde atua desde 2006. Participa do grupo de pesquisa sobre “Desenvolvimento e Adaptação de Instrumentos e Estratégias de Avaliação e Intervenção Clínica” (PUCRS). Professora da FAE Sevigné no curso Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, nas disciplinas de Teoria e Prática de Grupo e Administração de Conflitos.

Falar sobre carreira e profissão é um tema muito apaixonante e intrigante. É impossível escrever sobre este tema e, ao mesmo tempo, não fazer uma breve retrospectiva sobre nossa própria carreira e trajetória de colocação no mercado de trabalho. Passamos por momentos difíceis na busca pelo sucesso, mas, com certeza, as conquistas fazem tudo valer a pena.

Hoje em dia a maior parte das organizações é norteada por metas, algumas possíveis de serem alcançadas, outras nem tanto, mas o que importa é que são elas que guiam uma empresa ao seu objetivo final. Penso que metas não deveriam ser apenas utilizadas pelas empresas, e sim por todos nós. Saber o que queremos alcançar, acreditem, faz com que nossa energia seja canalizada para este fim e, assim, nada é impossível. Podemos escolher nossos objetivos desde cedo. Provavelmente os modificaremos em cada etapa de nossas vidas, mas, sem dúvida, quando iniciamos nossa profissão nossa meta primordial é conquistar uma ótima colocação profissional.

Por que precisamos ter metas definidas desde já? Porque se não soubermos onde queremos chegar, qualquer lugar é suficiente. Talvez seja por isso que tantas pessoas encontram-se sem foco em suas vidas profissionais, descontentes com seu trabalho. As empresas também sofrem com isso, pois encontram dificuldade em captar talentos que contribuam, a partir de sua meta pessoal, com a meta de uma organização.

Costumamos ouvir notícias sobre desemprego e dificuldade de colocação no mercado, e logo pensamos em concorrência intensa e em pessoas muito qualificadas com as quais não podemos competir… Será? Depois de inserir-me no mercado de trabalho, passei a questionar essas afirmações, sabem por quê? Porque quando me formei, há alguns anos, pensava assim. Com o diploma em mãos, busquei minha meta. Como não possuía experiência profissional, participei de diversos processos, o que ocorre diariamente com muitos candidatos. Mas segui com muita paciência, afinal, havia um objetivo: meu primeiro emprego.

Certo dia, conversando com o diretor de uma empresa do ramo financeiro, soube que não possuía em sua estrutura um psicólogo organizacional. Persisti e resolvi lhe propor um projeto na área de Gestão de Pessoas. Busquei informações sobre a empresa e embasei-me teoricamente sobre ações estratégicas que seriam interessantes para o negócio daquela organização. Retornei à empresa alguns dias depois, com meu projeto. Consegui expor a importância do serviço para a empresa e fui contratada naquele mesmo dia.

Posso dizer que criei uma oportunidade a partir de uma demanda que, até então, estava latente. Quando realizo palestras em faculdades gosto de contar a forma como ocorreu minha inserção no mercado de trabalho e instigo os alunos a pensar em quantas empresas como aquela existem. Será que não podemos construir nosso próprio espaço? Ainda, resumidamente, conto para vocês que a empresa que naquela época possuía 30 colaboradores, hoje conta com mais de 600, e sou a supervisora de Gestão de Pessoas que acompanhou esse crescimento. Posso afirmar que “nossas” metas de crescimento, com certeza, estão alinhadas.

Meu objetivo inicial, que parecia tão difícil, já foi atingido. Hoje, com certeza, tenho metas mais audaciosas para minha carreira, mas que sei que com foco e muito trabalho irei atingi-las. A formação acadêmica fez toda diferença nesse momento de conquista, tanto que é impossível parar de estudar e de se atualizar. Os resultados não aparecem instantaneamente, mas sim, como resultado de uma trajetória que começa exatamente onde vocês estão: na escolha de uma profissão.

Escolham fazer o que lhes dá prazer, independente da área, pois se vocês persistirem, com atitude e conhecimento, os caminhos irão se abrir. A todo o momento estamos sendo avaliados por nossa postura, nossas atitudes e nosso posicionamento, por isso, acreditem, suas carreiras profissionais já começaram. Busquem agora suas metas e sempre se atualizem, pois o conhecimento nos abre portas e nos permite galgar as posições que imaginamos em nossas metas mais desafiadoras. Ele é o maior bem que podemos possuir.

Desejo a todos muita paciência e persistência. A conquista de suas metas depende muito mais de vocês do que possam imaginar.

Fonte: http://vestibular.fae.edu/afinal-qual-a-sua-meta

13 de agosto de 2011

Universitários brasileiros lêem apenas de 1 a 4 livros por ano, revela Andifes


Por Rafael Moraes Moura, no Estadão: 
Na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), 23,24% dos estudantes não leem um livro sequer durante o ano. De uma forma geral, a maioria dos universitários brasileiros não vai muito além disso: lê, em média, de uma a quatro obras por ano. É o que revela levantamento exclusivo feito pelo Estado a partir de dados divulgados pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
Numa realidade diametralmente oposta, os estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) são ávidos por leitura: 22,98% deles leem geralmente mais de dez livros por ano. No Maranhão, um dos Estados mais pobres do País, esse índice é de apenas 5,57%.
No início do mês, a Andifes divulgou pesquisa feita com 19.691 estudantes de graduação de universidades federais de todo o País, apresentando números consolidados do panorama nacional. A partir do cruzamento de dados, foi possível mapear e distinguir os cenários regionais no tocante a hábitos de leitura, frequência a bibliotecas, domínio de língua inglesa e uso de tabaco, álcool, remédios e drogas não lícitas.
A UFMA, que lidera o ranking dos universitários que não leem nada, ficou em quarto lugar entre os menos assíduos à biblioteca da universidade - 28,5% dos graduandos não a frequentam. O primeiro lugar nesse quesito ficou com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio): metade de seus alunos esnoba o espaço.
“O aluno não vai à biblioteca porque não tem acesso a livros ou porque não está estudando? Não sabemos ....

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