Liberdade de Informação: e o direito que os cidadãos têm de ser informado de tudo que se relaciona com a vida do Estado, e que, por conseguinte é de seu peculiar interesse. Esse direito de informação faz parte da essência da democracia. Integra-o a liberdade de imprensa e o direito de ser informado. Artigo 5º inciso XXXIII, da Constituição Federal. Prof. Franscisco Bruno Neto.

23 de outubro de 2012

Artigo| O que aprender com a Coreia?


SUSANA KAKUT
Diretora do Parque Tecnológico São Leopoldo _ Tecnosinos

No momento em que todos aguardam o acomodar da economia mundial, tratar de estratégia de desenvolvimento tem sido relevante no Brasil. Nossa posição de sétima economia é volátil, na medida em que não avançamos como produtores e exportadores de tecnologia.

Para reafirmar essa verdade, há a Coreia do Sul, que merece nosso olhar. No Relatório Mundial da Competitividade 2012 do IMD (Institute for Management Development), o contraste entre Brasil e Coreia é imenso. No ranking geral, estamos na posição 46 (entre 59 países); a Coreia, na posição 22. Pioramos, pois, em 2010, estávamos em 38º. No campo da inovação e suas interfaces, as diferenças são brutais. No item educação, Brasil na posição 54, Coreia na 31; em infraestrutura tecnológica, Brasil na posição 54, Coreia na 14; em infraestrutura científica, Brasil na posição 33, e Coreia na posição 5.
Não houve milagre na Coreia para chegar às boas classificações. Em 1962, era uma das nações mais pobres do mundo, com PIB per capita de US$ 87 e exportações baseadas em produtos primários de US$ 40 milhões. Em 2011, se apresentou como um dos mais dinâmicos protagonistas comerciais, com PIB per capita de US$ 24 mil e um volume de exportações de   US$ 558 bilhões. Hoje é líder em segmentos fundamentais: 1º lugar em memórias DRAM, em tecnologia LCD e em construção naval; 2º lugar em celulares com tecnologia CDMA; 4º em automóveis; e 5º em petroquímica.

Neste novo jogo em que profissionais de excelência fazem diferença, o Brasil patina. Não há como avançar sem um programa de educação. A iniciativa de dobrar os investimentos em educação, passando para 10% do PIB, não pode ser planejada para vigorar em 10 anos. Então, o trem do desenvolvimento por meio da economia do conhecimento estará lotado por outros, não por nós, brasileiros.

No Brasil, segundo o Inaf (Indicador de Alfabetismo Funcional), um em cada...

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Fonte: http://www.clicrbs.com.br