Liberdade de Informação: e o direito que os cidadãos têm de ser informado de tudo que se relaciona com a vida do Estado, e que, por conseguinte é de seu peculiar interesse. Esse direito de informação faz parte da essência da democracia. Integra-o a liberdade de imprensa e o direito de ser informado. Artigo 5º inciso XXXIII, da Constituição Federal. Prof. Franscisco Bruno Neto.

23 de janeiro de 2011

Conflito Árabes("Palestinos") e antissemitas X Israel (Judeus) - As Guerras de Israel

As Guerras de Israel - 02/01/2011
Por Débora Srour

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas aproveitou a última semana de 2010 para fazer uma declaração que lembrou os segregacionistas americanos mais radicais da década de 60. Ele disse que “quando um estado palestino for estabelecido, estará livre de qualquer presença israelense”. “Se um estado palestino for estabelecido com sua capital em Jerusalem, nós iremos protestar a presença de até mesmo um israelense em seu território. Esta é a nossa posição”. Este é o parceiro da paz de Israel? Abbas falou claramente que a nenhum judeu será permitido colocar os pés no estado palestino. Além disso, Abbas também anunciou que irá pedir ao Conselho de Segurança da ONU para passar a resolução anti-semita que declare ilegais todas as construções de judeus na Judeia, Samária e Jerusalém.

Apesar da natureza claramente racista de sua declaração, que nega a judeus o direito básico à suas casas e terra só porque são judeus, ela não sucitou nenhum escândalo da esquerda liberal, de qualquer governo ou de qualquer grupo que se diz defensor dos direitos humanos. Só o silêncio. Não houveram protestos ou denúncias desta retórica claramente antisemita de absolutamente ninguém.

Ao contrário, Abbas foi convidado pelo governo brasileiro para a colocação da pedra fundamental da embaixada da Palestina em Brasília e presenciar a posse da nova presidente. E se a administração Obama permitir que resolução declarando casas de judeus ilegais seja aprovada pelo Conselho de Segurança, será uma vitória substancial na guerra política contra Israel.

E neste ano que começa, esta será uma das guerras que Israel terá que lutar para sobreviver.

A Fatah está se preparando para a batalha final desta guerra política com a ajuda de seus aliados no mundo. Apesar de negarem, o plano é de declarar o estado palestino com o máximo de apoio internacional nos próximos 12 meses. Para tanto, os palestinos estão trabalhando em várias frentes. No último 24 de novembro, as Nações Unidas resolveram realizar a conferência Durban III no dia 21 de setembro. Se os ouvintes recordam, a primeira destas conferências sobre o racismo, há 10 anos atrás na Africa do Sul, foi organizada para exclusivamente atacar Israel e os judeus.

Enquanto Judeus eram massacrados em pizzarias em Jerusalem, aqueles que os odeiam pelo mundo se reuniram para negar à eles os mais básicos direitos humanos, como o direito à vida e a defendê-la. Os antisemitas usaram a bandeira anti-racista das Nações Unidas para afirmar que não é racismo matar e incitar o assassinato de judeus. Ao final da conferência, os judeus foram condenados. A única nação do mundo que teve seu movimento de autodeterminação, o Sionismo – declarado outra vez, como racismo.

Mas até mais importante do que a glorificação de homens bombas e seus mandantes apenas 3 dias antes dos ataques de 11 de setembro, a conferência de Durban conferiu o mapa da rota para a guerra política contra Israel. Os chamados grupos de direitos humanos do mundo concordaram que seu trabalho-mor era o de criminalizar o estado judeu, para isolá-lo politica, diplomática e economicamente. Como dito pelos próprios participantes, seu trabalho era o de conduzir um jihad não-violento para complementar o trabalho dos guerrilheiros da resistência que estavam ocupados massacrando crianças e seus pais em Israel.

A segunda conferência de Durban que aconteceu na Suiça no ano passado tinha que revigorar as resoluções aprovadas na primeira. Mas ela foi um fracasso. O único chefe de estado a fazer um discurso foi Ahmadinejad do Irã que aproveitou para outra vez clamar pela destruição de Israel. Para que o fracasso não se repita, os palestinos conseguiram que em 2011 a conferência ocorra em Nova Iorque, junto com a abertura da Assembléia Geral das Nações Unidas.

Seu objetivo é de conseguir acesso a todos os chefes de estado para apoiarem sua Guerra política contra Israel e os judeus. Apesar do Canadá e Israel já terem avisado que irão boicotar a conferência, a administração Obama está mostrando todos os sinais que será um participante ativo.

Assim os palestinos estão muito otimistas em conseguir uma reprise de Durban I. Para o ilegítimo presidente Mahmoud Abbas que já terminou seu mandato há 2 anos e se recusa a permitir novas eleições, junto com seu primeiro ministro também ilegítimo, Salam Fayad, a conferência de 2011 será a culminação de sua campanha para acabar com a legitimidade de Israel como estado. Ela será a cereja sobre as vitórias já alcançadas como a decisão do Brasil e outros 4 governos sul-americanos em reconhecer o estado palestino ao longo das linhas de armistício de 1949 e a elevação do seu status diplomático por alguns estados Europeus e os Estados Unidos.

A outra Guerra que Israel terá que lutar neste ano que entra, será contra o Hamas na Faixa de Gaza. Nas últimas 2 semanas, foram mais de 30 mísseis lançados pelo Hamas, um atingindo um berçario e ferido uma menina.

Desde a Operação Chumbo Fundido de 2008, o Irã tem ajudado o Hamas a ....

Leia a íntegra deste artigo: http://deborahsrour.blogspot.com/2011/01/as-guerras-de-israel-02012011.html

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