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Por Débora Srour
Apesar da natureza claramente racista de sua declaração, que nega a judeus o direito básico à suas casas e terra só porque são judeus, ela não sucitou nenhum escândalo da esquerda liberal, de qualquer governo ou de qualquer grupo que se diz defensor dos direitos humanos. Só o silêncio. Não houveram protestos ou denúncias desta retórica claramente antisemita de absolutamente ninguém.
Ao contrário, Abbas foi convidado pelo governo brasileiro para a colocação da pedra fundamental da embaixada da Palestina em Brasília e presenciar a posse da nova presidente. E se a administração Obama permitir que resolução declarando casas de judeus ilegais seja aprovada pelo Conselho de Segurança, será uma vitória substancial na guerra política contra Israel.
E neste ano que começa, esta será uma das guerras que Israel terá que lutar para sobreviver.
A Fatah está se preparando para a batalha final desta guerra política com a ajuda de seus aliados no mundo. Apesar de negarem, o plano é de declarar o estado palestino com o máximo de apoio internacional nos próximos 12 meses. Para tanto, os palestinos estão trabalhando em várias frentes. No último 24 de novembro, as Nações Unidas resolveram realizar a conferência Durban III no dia 21 de setembro. Se os ouvintes recordam, a primeira destas conferências sobre o racismo, há 10 anos atrás na Africa do Sul, foi organizada para exclusivamente atacar Israel e os judeus.
Enquanto Judeus eram massacrados em pizzarias em Jerusalem, aqueles que os odeiam pelo mundo se reuniram para negar à eles os mais básicos direitos humanos, como o direito à vida e a defendê-la. Os antisemitas usaram a bandeira anti-racista das Nações Unidas para afirmar que não é racismo matar e incitar o assassinato de judeus. Ao final da conferência, os judeus foram condenados. A única nação do mundo que teve seu movimento de autodeterminação, o Sionismo – declarado outra vez, como racismo.
Mas até mais importante do que a glorificação de homens bombas e seus mandantes apenas 3 dias antes dos ataques de 11 de setembro, a conferência de Durban conferiu o mapa da rota para a guerra política contra Israel. Os chamados grupos de direitos humanos do mundo concordaram que seu trabalho-mor era o de criminalizar o estado judeu, para isolá-lo politica, diplomática e economicamente. Como dito pelos próprios participantes, seu trabalho era o de conduzir um jihad não-violento para complementar o trabalho dos guerrilheiros da resistência que estavam ocupados massacrando crianças e seus pais em Israel.
A segunda conferência de Durban que aconteceu na Suiça no ano passado tinha que revigorar as resoluções aprovadas na primeira. Mas ela foi um fracasso. O único chefe de estado a fazer um discurso foi Ahmadinejad do Irã que aproveitou para outra vez clamar pela destruição de Israel. Para que o fracasso não se repita, os palestinos conseguiram que em 2011 a conferência ocorra em Nova Iorque, junto com a abertura da Assembléia Geral das Nações Unidas.
Seu objetivo é de conseguir acesso a todos os chefes de estado para apoiarem sua Guerra política contra Israel e os judeus. Apesar do Canadá e Israel já terem avisado que irão boicotar a conferência, a administração Obama está mostrando todos os sinais que será um participante ativo.
Assim os palestinos estão muito otimistas em conseguir uma reprise de Durban I. Para o ilegítimo presidente Mahmoud Abbas que já terminou seu mandato há 2 anos e se recusa a permitir novas eleições, junto com seu primeiro ministro também ilegítimo, Salam Fayad, a conferência de 2011 será a culminação de sua campanha para acabar com a legitimidade de Israel como estado. Ela será a cereja sobre as vitórias já alcançadas como a decisão do Brasil e outros 4 governos sul-americanos em reconhecer o estado palestino ao longo das linhas de armistício de 1949 e a elevação do seu status diplomático por alguns estados Europeus e os Estados Unidos.
A outra Guerra que Israel terá que lutar neste ano que entra, será contra o Hamas na Faixa de Gaza. Nas últimas 2 semanas, foram mais de 30 mísseis lançados pelo Hamas, um atingindo um berçario e ferido uma menina.
Desde a Operação Chumbo Fundido de 2008, o Irã tem ajudado o Hamas a ....
Leia a íntegra deste artigo: http://deborahsrour.blogspot.com/2011/01/as-guerras-de-israel-02012011.html
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