Liberdade de Informação: e o direito que os cidadãos têm de ser informado de tudo que se relaciona com a vida do Estado, e que, por conseguinte é de seu peculiar interesse. Esse direito de informação faz parte da essência da democracia. Integra-o a liberdade de imprensa e o direito de ser informado. Artigo 5º inciso XXXIII, da Constituição Federal. Prof. Franscisco Bruno Neto.

9 de janeiro de 2011

Diplomatizzando: Um emprestimo louco, para gente maluca...

Só loucos, ou alienados mentais, fariam o que fez o BNDES recentemente: emprestar 4 bilhões de dólares para a PDVSA, a petrolífera do Chávez (sim, porque ela deixou de ser da Venezuela há muito tempo, só fazendo o que manda o caudilho), uma empresa que não publica balanços há pelo menos 5 anos, e mesmo que publicasse, ninguém, repito NINGUÉM, acreditaria nos números.

Só malucos fariam uma operação como essa: se a PDVSA der calote, o que é muito provável que ocorra, não há como recuperar as garantias.

O escândalo de todos este negócio, na verdade, começa com um outro caudilho, que aceitou fazer uma refinaria binacional, usando petróleo pesado venezuelano, quando poderia ter feito uma refinaria segundo padrões inteiramente nacionais. O caudilho estrangeiro até impôs o local em que TERIA de ser construída essa refinaria, o que denota uma perda de poder dos governadores do Nordeste, que não puderam determinar algo do seu intesse e uma TOTAL PERDA DE SOBERANIA DO ESTADO BRASILEIRO, que aceitou que um dirigente estrangeiro ditasse as suas condições.

Nunca antes na história do Brasil se assistiu a tamanha submissão a interesses estrangeiros, submissão que agora arrisca-se a ser complementada por um calote...

Paulo Roberto de Almeida

Uma operação intrigante
Editorial - O Estado de S.Paulo
08/01/2011

A recusa da diretoria do BNDES a fornecer informações sobre a redução das exigências para a concessão de um empréstimo de quase R$ 4 bilhões à empresa petroleira estatal venezuelana PDVSA torna ainda mais intrigante uma operação que, se concluída nas condições que estão sendo anunciadas, caracterizará uma vantagem de que não gozam as empresas brasileiras. A PDVSA prepara a documentação para ganhar do banco estatal brasileiro um benefício - a redução do prazo das garantias - que não foi concedido nem mesmo à Petrobrás, cujo cadastro certamente é muito mais bem avaliado pelas instituições financeiras internacionais do que o da empresa controlada pelo governo bolivariano de Hugo Chávez.
A PDVSA, como noticiou o Estado na sexta-feira, já está montando um pacote de cartas de fiança bancária, oferecidas por instituições internacionais consideradas de primeira linha, para apresentar ao BNDES como garantia do financiamento que lhe permitirá assumir o equivalente a 40% do empréstimo de R$ 9,89 bilhões já concedido para a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca (PE).

A obra é resultado de acordo assinado em 2005 pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, pelo qual a Petrobrás responderia por 60% dos investimentos necessários para a construção da Refinaria Abreu e Lima, estimados entre US$ 12 bilhões e US$ 13 bilhões, e a PDVSA, pelos restantes 40%.

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