Liberdade de Informação: e o direito que os cidadãos têm de ser informado de tudo que se relaciona com a vida do Estado, e que, por conseguinte é de seu peculiar interesse. Esse direito de informação faz parte da essência da democracia. Integra-o a liberdade de imprensa e o direito de ser informado. Artigo 5º inciso XXXIII, da Constituição Federal. Prof. Franscisco Bruno Neto.

7 de novembro de 2010

Uma palavra de advertência ao Partido Republicano dos EUA

Kristan Hawkins

Nota: Kristan Hawkins é diretora executiva da entidade Estudantes pela Vida dos EUA

5 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Tendo acabado de vivenciar um dos períodos eleitorais mais históricos dos EUA, os americanos em maioria esmagadora votaram contra a agenda pró-aborto de Obama e mostraram para os burocratas do governo federal em Washington que o país é pró-vida. Os resultados da eleição nos deixaram maravilhados e são uma poderosa demonstração da vontade do povo americano.

Com os políticos pró-aborto do Partido Democrático em seus últimos dias na capital de Washington, D.C. e com os políticos do Partido Republicano (PR) preparando sua agenda para o próximo ano, o PR precisa se lembrar de que o mandato que acabou de receber foi dado pelo povo americano.

Recentemente, a liderança do PR anunciou seu documento “Compromisso com os EUA” e com justiça frisa questões econômicas. Os gastos subiram vertiginosamente sob o governo de Obama, e o desemprego continua a crescer. Para o bem dos EUA, deve estar em operação um plano sólido não só para cortar gastos do governo, mas também para devolver dinheiro de impostos às pequenas empresas, de modo que seus donos possam continuar a crescer e contratar trabalhadores americanos.

Graças a Deus, esse novo compromisso contém referências a medidas para proibir procedimentos de aborto custeados pelos contribuintes de imposto de renda. O pagamento do aborto com dinheiro público estava incluído no Obamacare [programa de saúde do governo de Obama] e omitido do “Compromisso com os EUA” de 1994. Foi a questão do aborto que derrubou o Obamacare: Só foi no último minuto que os supostos democratas pró-vida cederam a uma inútil Ordem Executiva do presidente Obama [que prometia não colocar aborto no programa de saúde, mas era só fachada].

De acordo com o instituto de pesquisas Gallup, pelo segundo ano consecutivo, 47% dos americanos se identificam como pró-vida, assim como também se identificam 47% dos americanos na faixa etária dos 18 aos 29, fazendo com que nossa geração seja a geração mais pró-vida da história. Sem nenhuma lei para restringir o pagamento de abortos no Obamacare com o dinheiro do contribuinte de imposto e com mais de $300 milhões de dólares em dinheiro de imposto sendo dados para a Federação de Planejamento Familiar, que é a maior rede de abortos dos EUA, os americanos realmente se importam com essas questões.

Tão bom quanto o Compromisso com os EUA possa parecer, principalmente para as organizações pró-vida e pró-família tradicionais, é só com otimismo cauteloso que nos aproximamos da nova direção da liderança republicana. Não deve haver nenhuma concessão. Aliás, o presidente Obama já deixou claro que ele planeja lutar contra a nova liderança republicana a fim de continuar a implementar sua agenda esquerdista.

Recentemente, políticos pró-vida incondicionais se manifestaram publicamente em apoio de uma “trégua” nas questões sociais. Os conservadores sociais têm as mesmas preocupações sobre a economia que todas as outras pessoas têm, mas perder o foco da questão central do direito fundamental à vida seria uma omissão escandalosa de um dos princípios mais importantes do Partido Republicano e um dos novos mandatos dos resultados da eleição. O que ficou claro é que os americanos querem valores conservadores. A simples sugestão de se falar em trégua em questões sociais é testemunho de discernimento medíocre, principalmente quando temos um presidente em ofício que não tem mostrado absolutamente nenhuma consideração para com a vida dos bebês em gestação.

Dá para assumir uma postura em favor da vida e da liberdade. Aliás, não dá para separar uma questão da outra. Como é que os EUA conseguirão avançar se não avançarmos meios de garantir nosso futuro?

Ronald Reagan concorreu numa plataforma de três princípios: conservadorismo social, conservadorismo fiscal e conservadorismo de política externa. Sem esses três aspectos do partido unidos, o partido abandona sua base. Reagan disse: “Não podemos sobreviver como nação livre quando alguns homens decidem que outros não são dignos de viver e têm de ser abandonados ao aborto ou ao infanticídio… não há causa mais importante para a preservação dessa liberdade do que defender o direito transcendente à vida de todos os seres humanos, o direito sem o qual nenhum outro direito tem sentido algum”.

Embora os conservadores sociais compreendam a enormidade da crise fiscal que está defrontando os Estados Unidos, não podemos pedir trégua no que acreditamos serem assuntos de vida e morte. Temos a esperança de que a nova liderança do Partido Republicano e o novo Congresso adotem medidas importantes para implementar seu “Compromisso com os EUA” e que eles assumam uma postura a favor da vida.

Esse artigo foi publicado com a permissão de HumanEvents.com.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/2010/11/uma-palavra-de-advertencia-ao-partido.html

Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10110503

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