Liberdade de Informação: e o direito que os cidadãos têm de ser informado de tudo que se relaciona com a vida do Estado, e que, por conseguinte é de seu peculiar interesse. Esse direito de informação faz parte da essência da democracia. Integra-o a liberdade de imprensa e o direito de ser informado. Artigo 5º inciso XXXIII, da Constituição Federal. Prof. Franscisco Bruno Neto.

14 de abril de 2011

Lula comenta o que não leu, FHC dá o troco e a coluna reapresenta o convite para um debate ao vivo entre os ex-presidentes

Coluna do Augusto Nunes

Como nunca leu nada, é compreensível que Lula nem tenha tentado empreender a travessia das as 5.481 palavras do texto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o papel da oposição. Como abre a boca sobre tudo que lhe parece eleitoralmente lucrativo, era previsível que o palanqueiro ambulante dissesse alguma coisa sobre o brilhante ensaio de FHC. Mas de longe, e sem mencionar expressamente o nome ou a sigla do homem que está para o SuperLula como a kriptonita verde para o Super-Homem.

“Sinceramente não sei como alguém estuda tanto e depois quer esquecer o povão”, derrapou Lula em Londres. “O povão é a razão de ser do Brasil. E do povão fazem parte a classe média, a classe rica, os mais pobres, porque todos são brasileiros”. Deveria ter ficado quieto. “Como se alguém que ganhou as eleições presidenciais duas vezes no primeiro turno (e contra Lula) fosse ingênuo a este ponto!”, já deu o troco FHC, que aproveitou a chance para mais uma aula endereçada a oposicionistas trapalhões.

“É de doer que políticos da oposição deixem de lado o conjunto dos argumentos e das propostas que fiz no artigo e, antes de o lerem, façam coro ao petismo, colocando-me como um insensato que despreza o voto das parcelas mais desfavorecidas da população”, replicou Fernando Henrique. “Fariam melhor se lessem com mais calma o que escrevi”.

É o que devem fazer imediatamente, demorando-se ao menos 10 segundos no lembrete feito já no segundo parágrafo: “Cabe às oposições, como é óbvio e quase ridículo de escrever, se oporem ao governo”. Nas linhas seguintes, mais afinado do que nunca com a resistência democrática que age à margem dos partidos e do Congresso, FHC traça com extraordinária lucidez os caminhos que os oposicionistas devem percorrer para “chegar aos ouvidos do povo”.

Quanto a Lula, chegou a hora de ...

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