Liberdade de Informação: e o direito que os cidadãos têm de ser informado de tudo que se relaciona com a vida do Estado, e que, por conseguinte é de seu peculiar interesse. Esse direito de informação faz parte da essência da democracia. Integra-o a liberdade de imprensa e o direito de ser informado. Artigo 5º inciso XXXIII, da Constituição Federal. Prof. Franscisco Bruno Neto.

20 de março de 2011

Politicamente Falando ...: O Direito Imoral dos Palestinos a um Estado

Deborah Srour
http://deborahsrour.blogspot.com/
O Direito Imoral dos Palestinos a um Estado - 20/3/2011

A imagem mais chocante de todas esta semana foi a da familia Fogel brutalmente morta por animais que não merecem sequer serem incluidos na raça humana. Nos anais da história moderna, até a aparição do que se chama fundamentalismo islamico, não ouvimos falar de bestas que degolam bebês de 3 meses e crianças de 3 anos.

Mas muçulmanos palestinos são campeões em matar crianças. O primeiro ato deliberado foi em 1970, do ônibus escolar de Avivim aonde terroristas mataram 9 crianças. Depois veio o massacre da escola em Ma’alot em1974 no qual 3 terroristas mataram 22 crianças. No mesmo ano outras 9 crianças foram mortas em Kiryat Shmona. Ninguém pode esquecer Samir Kuntar que não teve qualquer problema em rachar o crânio de Einat Haran, uma menina de 4 anos, com uma pedra ao tentar sequestrar sua familia em Naharyah.

Estatísticas mostram que 70% das mortes não naturais de crianças israelenses desde os chamados acordos de paz de Oslo foram por homens-bomba que sempre escolhem alvos de concentração de civis como restaurantes, ônibus e shoppings. Mas os crimes de sábado passado, com 3 crianças degoladas – uma delas, repito, um bebê de apenas 3 meses - além do pai e da mãe, são inconcebíveis.

A imprensa mundial, em vez de descrever este ato horrível, decidiu colocar nas manchetes a decisão de Netanyahu de aprovar construções de judeus na Judéia e Samária e a consequente condenação do mundo e dos Estados Unidos. Muitos jornais europeus mencionaram perifericamente que a decisão de Netanyahu era devida à morte de 5 assentadores, sem mencionar as crianças, sem descrever as imagens repulsivas, como se a chacina fosse culpa das próprias vítimas.

A resposta da comunidade internacional à esta atrocidade palestina em Itamar é que Israel precisa capitular. Em vez de considerar o que ela nos diz sobre a natureza da sociedade palestina, a mídia decidiu que a estória era sobre os assentamentos e a decisão de permitir a israelenses que são judeus, de construirem em terras que eles próprios compraram e que pertence à eles.

Esta noção que a mídia insiste em martelar em todos nós, de que Israel deve sair sem qualquer condição da Judéia, Samária e Jerusalém e entregar este território numa bandeija para os palestinos, é errada e perigosa.

Estamos todos cansados de ouvir esta grande falácia: se só estas comunidades de judeus saíssem destas áreas, o mundo iria ficar do lado de Israel. Os palestinos não teriam mais qualquer problema em reconhecer o estado judeu e viver em paz com ele. É o mesmo que dizer: a presença de judeus, na Judéia e Samária, como na Europa em 1939 foi a causa destes ataques e das câmaras de gás. É racionalizar o irracionalizável.

E isto é provado pela história. Não houve uma só ocasião em que Israel transferiu território ou controle sobre território, que ataques não aumentaram e mortes não escalaram. Em 1994, de acordo com Oslo, o controle da segurança dos vilarejos palestinos foi transferido para Arafat. Assim que isto ocorreu, terroristas palestinos começaram a atacar motoristas israelenses com pedras, tiros e bombas. Yitzhak Rabin, o então primeiro ministro, culpou "fricção" entre as duas comunidades e ordenou a construção de desvios para os judeus usarem e não passarem pelas comunidades árabes para evitar a tal fricção. A autoridade palestina e a comunidade internacional então acusou Israel de apartheid e construir estradas para judeus somente.

Aí tivemos Gaza. Quando em 2001 os palestinos começaram a bombardear as comunidades israelenses da Faixa e do Negev com morteiros e foguetes, a mídia disse que era por causa da presença judaica no local. Quando Israel se defendeu, foi acusada de crimes de guerra.

A mídia e a comunidade internacional, junto com a esquerda israelense, disse que se só os israelenses saíssem de Gaza, os ataques palestinos iriam acabar. Que se os ataques não acabassem, Israel teria a legitimidade de se defender e o mundo iria apoiá-la em suas ações.

Depois que Israel expulsou o último judeu de Gaza em agosto de 2005, os ataques dos palestinos aumentaram 100 vezes. No ano passado, apenas, mais de 250 foguetes e morteiros foram lançados. Só ontem foram 50. Hamas, filhote do Irã, hoje tem mísseis que podem alcançar Tel Aviv.

Mas a comunidade internacional não só continuou a culpar Israel pelo terrorismo palestino, mas se recusa até hoje a reconhecer que a ocupação de Gaza chegou ao fim. O mundo tem condenado Israel por cada ação de defesa da agressão palestina desde a retirada, com crime de guerra.

A lição aqui é que as cidades e assentamentos israelenses na Judéia e Samária não são rotulados de “ilegitimos” porque há realmente algo de ilegítimo com eles. Como os desvios de estradas construídos e a presença de judeus em Gaza, as comunidades da Judéia e Samária são alvo fácil para os anti-semitas de hoje. Os árabes, as Nações Unidas, a administração Obama, a União Européia, professores universitários e as legiões de auto-proclamados grupos pelos direitos humanos repetem que estas comunidades são ilegítimas porque ao faze-lo eles sabem que enfraquecem Israel. E ao enfraquecer o estado judeu, eles objetivam sua destruição.

Assim que Israel se convencer que não tem qualquer escolha a não ser cumprir com as exigências do momento, o mundo simplesmente irá adiante para o próximo alvo. As comunidades judaicas na Galileia e no Negev, Yaffo e Lod serão consideradas ilegítimas.

A amarga experiência de Israel prova incontroversamente que se curvar à pressão internacional somente convida mais pressões. O que Israel deveria fazer é deixar bem claro que sua legitimidade é indivisível. Não há diferença em construir em Itamar e Ma’aleh Adumim e em Netanyah e Tel Aviv. Como já expliquei em programas passados, Israel tem toda a legitimidade e a legalidade para ficar na Judéia e Samária e se defender de ataques.

Vamos falar então da legitimidade dos palestinos à esta terra. Não estou falando da legalidade que o mundo quer dar. Leis são feitas e desfeitas todos os dias, mas do direito moral dos palestinos à um estado.

Depois da Segunda Guerra Mundial, os países aliados, vencedores, depois de verem com seus próprios olhos as atrocidades nazistas e os campos de concentração, tomaram algumas medidas. A primeira foi de dividir a administração da Alemanha entre si. A União Soviética só relegou sua área em 1987. Os aliados impuseram um programa de desnazificação para erradicar a ideologia racista da Alemanha e Austria de todos os níveis da sociedade. Além disso impuseram uma política de não fraternização com os alemães. Aliados não podiam casar com alemães e mesmo falar em alemão. Em dezembro de 1945, 100 mil civis alemães foram internados em campos como ameaça à segurança e colocados em trabalhos forçados. Na Conferência de Postdam, foi decidida a transferência das populações alemãs que se encontravam na Polônia, Checoslováquia e Hungria. Milhões de alemães, que não haviam ainda sido expulsos pelas populações locais, foram transferidos para as áreas de controle dos aliados. E tudo isto porque? Não só porque perderam a guerra. Porque nos olhos do mundo, as atrocidades cometidas pelos nazistas haviam eliminado a legitimidade do povo alemão de conduzir suas próprias vidas.

Hoje, a Autoridade Palestina diariamente glorifica assassinos terroristas e paga às suas familias milhares de dólares por suas atrocidades. A incitação genocida.....

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