Liberdade de Informação: e o direito que os cidadãos têm de ser informado de tudo que se relaciona com a vida do Estado, e que, por conseguinte é de seu peculiar interesse. Esse direito de informação faz parte da essência da democracia. Integra-o a liberdade de imprensa e o direito de ser informado. Artigo 5º inciso XXXIII, da Constituição Federal. Prof. Franscisco Bruno Neto.

23 de março de 2011

Senadora Kátia Abreu em entrevista na Rede Record

Entrevista concedida pela senadora Kátia Abreu ao programa Brasília ao Vivo, para apresentadora Christina Lemos.

Abaixo uma transcrição sem compromisso com os termos realmente utilizados, sendo pois,  resultado de anotações durante a entrevista.

Como a senadora vê a situação atual do seu partido, os Democratas?

Situação muito difícil e delicada, atos equivocados na política nacional nos enfraqueceram. Somos dois grupos dentro do partido.

A oposição está na UTI?

Sim. Por escolha própria. Todos esperam que a base do governo vote sempre a favor, e a oposição contra. Se a oposição vota a favor é adesismo. Isso é um maniqueismo, é uma ditadura. Na questão do salário mínimo votei o menor valor, seria hipocrisia um salário maior com risco de inflação. Se a presidente pretender aumentar impostos eu voto sistematicamente contra.

Qual a sua avaliação da presidente Dilma?

É muito pouco tempo para fazer uma avaliação, mas eu diria que ela deu três passos importantes: política externa, afastamento das ditaturas; liberdade de imprensa, recuou, palmas para ela; a terceira ação é o corte de 50 bilhões do orçamento, os dois primeiros sem ônus, o terceiro com um ônus muito forte, neste quesito tem todo o meu apoio.

Como a Senadora vê a criação de novos projetos para agricultura?
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Positivamente. Estamos a dois anos trabalhando em uma nova política agrícola. A agricultura se modernizou mas com um remédio antigo, precisamos de um remédio novo.

Qual seria o remédio novo?

Precisamos incluir os pequenos agricultores no agronegócio, falamos com o ministério da fazenda e com o ministério da agricultura para mudar os mecanismos obsoletos das politicas públicas, para que o recurso destinado a agricultura beneficie quem plantou e não o intermediário, por exemplo os leilões que o governo faz.

Quais os setores precisam de mais atenção? Qual o conselho possível para presidente Dilma?

O combate a pobreza e a produção de mais alimentos estão no campo. De cada cinco(5)  pobres, quatro(4) estão na zona rural, por falta de sensibilidade dos técnicos do governo, por exemplo o programa Minha Casa Minha Vida, para as cidades foram alocados quase100% das verbas, e no setor rural próximo de zero. Eu diria a Dilma que oriente os ministérios, principalmente Fazenda e Agricultura a desenvolverem políticas especialmente para o campo. Os pobres do Brasil estão concentrados na zona rural.

O Brasil está exportando tecnologia para produção de alimentos? Vocês estão treinando agricultores na África?

O Brasil deve muito a EMBRAPA. Em parceria com o Itamaraty, estamos treinando os agricultores na África, da mesma forma queremos que todos os agricultores brasileiros tenham acesso a tecnologia e recursos. Precisamos discutir o modelo de reforma agrária que não serve mais ao momento atual. Ninguém quer acabar com a reforma agrária, mas sim colaborar para criação de um modelo que funcione.

(...)

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A entrevista se estendeu por mais 3 blocos não relatados aqui.

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