Liberdade de Informação: e o direito que os cidadãos têm de ser informado de tudo que se relaciona com a vida do Estado, e que, por conseguinte é de seu peculiar interesse. Esse direito de informação faz parte da essência da democracia. Integra-o a liberdade de imprensa e o direito de ser informado. Artigo 5º inciso XXXIII, da Constituição Federal. Prof. Franscisco Bruno Neto.

23 de agosto de 2010

Cristãos com Dilma na disputa presidencial e a Igreja Protestante de Hitler

Segue uma sequência de imagens que falam por si.

Líderes evangélicos reforçaram o apoio à candidatura da coligação Para o Brasil Seguir Mudando e resumiram 13 motivos (leia aqui) para que os cristãos votem em Dilma Rousseff.

Os “cristãos alemães” desejavam alcançar absoluta conformidade organizacional
 e ideologica entre as Igrejas Protestantes e o Estado Nacional Socialista.

Hitler apela a todos os cristãos protestantes, em um discurso de rádio na véspera da eleição para votar a favor dos “cristãos alemães” Com seu slogan:”Igreja deve continuar a ser da Igreja”***


As Bandeiras contendo a Cruz cristã com a Suástica nazista no centro,símbolo dos
Deutsche Christen, Cristãos Alemães -daí as letras D e C na cruz.


Uma das principais razões pelas quais os protestantes se reuniram para apoiar Hitler, era a esperança de que ele iria protegê-los não só contra o socialismo e o comunismo, mas também contra os perigos provenientes de Roma. Lamentavelmente, muitos protestantes procuraram um "salvador" e eles pensaram que haviam encontrado um no líder nazista.

Hitler e seus nazistas agitaram  a Alemanha  durante vinte anos, mas não se tornou influente até o crash da bolsa de 1929, causador da grande depressão. Depressão que atingiu duramente a Alemanha e levou muitos a procurar um homem forte para tirá-los do atoleiro.  Hitler agarrou as oportunidades oferecidas pela depressão e o sentimento de mal-estar geral. 

Ele não só prometeu empregos e prosperidade renovada, mas também todas as outras coisas que a maioria dos alemães queriam: a restauração da grandeza da Alemanha , a vingança sobre os aliados do Tratado de Versalhes, uma guerra até a morte contra socialistas e comunistas, império da lei e da ordem, disciplina rigorosa e estrita moralidade pública, a revitalização do estado conservador, paternalista e imperial da Alemanha .A Alemanha seria novamente Cristã,  pelo menos foi assim que Hitler prometeu.

 Na verdade, Hitler odiava o Cristianismo e se convenceu de que era incompatível com o nacional-socialismo. Ele foi bastante oportunista, no entanto, ao  perceber que a tradição cristã, ainda era forte na Alemanha, e que seria sensato começar por cortejar as igrejas. Se elas confiassem nele, elas poderiam ser excelentes aliadas em sua ascensão ao poder, se alienadas, elas poderiam ser inimigas formidáveis. Mas, embora ele as tenha cortejado, nunca teve a intenção de permitir-lhes um poder independente do Estado totalitário nazista: seriam apenas  instrumentos a ser descartados quando não mais necessário.

 Em janeiro de 1933, Hitler se tornou chanceler da Alemanha, e em março desse mesmo ano, ele dirigiu-se  as igrejas da seguinte forma:

-  O Governo nacional vê nas duas confissões cristãs (protestantes e católicos romanos), os fatores mais importantes para a preservação da nossa nacionalidade.  Ele irá respeitar os acordos que foram estabelecidos entre eles e o estado provincial.

- O governo nacional irá fornecer apoio e garantir que as confissões cristãs, devido sua influência nas escolas e na educação, tenham plena liberdade. É questão de harmonia real entre a Igreja e o Estado.

- Os direitos das igrejas não será reduzidos, e sua posição em relação ao Estado não será alterada

Embora nem todos os protestantes  expressassem seus sentimentos publicamente, uma sensação geral de euforia cresceu nas igrejas protestantes. Milagres pareciam estar acontecendo.  Os protestantes foram convidados novamente para exercerem um papel nos assuntos da nação.  A eles  se ofereceu a chance de formar um sistema unificado, a igreja nacional.  Tudo isto poderia ser simplesmente coincidência? Parecia ser a mão de Deus operando na Alemanha.

Em Outubro de 1933, Hitler retirou a Alemanha da Liga das Nações, todos aplaudiram, incluindo os Pastores protestantes , que enviaram  uma mensagem de felicitações ao Fuhrer garantindo-lhe membros e apoio.


Perguntas para reflexão:


1. Como foi possível que tantos protestantes alemães ficassem tão iludidos com o nazismo a ponto de não verem a perversidade dessa ideologia?

2. Que advertências o apoio incondicional das igrejas alemãs a Hitler nos traz numa época em que muitos cristãos novamente se sentem fascinados por líderes poderosos?

3. À luz das Escrituras, qual deve ser a nossa atitude em relação aos governantes civis?

4. Quando é que o Estado e seus agentes deixam de ser “ministros de Deus” (ver Rm 13.4,6) para se tornarem ministros de Satanás?

5. Os cristãos têm o direito de afastar do poder um governante tirânico, mesmo através da força?

Não deixe de ler este artigo "O REINO, O PODER E A GLÓRIA: AS IGREJAS EVANGÉLICAS ALEMÃS E O REGIME NAZISTA "

   Mais detalhes do engajamento protestante ao nazismo pode ser lido aqui. e aqui.

   Motivos para não votar em Dilma pode ser lido aqui, aqui,

Um comentário:

arkanbr disse...

A comparação não tem sentido algum. Não tem como comparar a alemanha destruida pela !ª guerra e com o povo sem esperança alguma com o nosso Brasil.

É interessante ver um cristão vasculha o passado de uma pessoa e jogar isso na cara dela. Sem querer defender a Dilma, mas sabe como é, sempre pensei que os cristãos fossem o povo do perdão e acreditassem no Deus que perdoa e esquece o passado.