Sou ouvinte, sempre que posso, do programa dominical "Hora Israelita", hábito que herdei do meu pai, homem simples do interior, lá de Santiago do Boqueirão/RS. Arthur Alves Senhorinho, cujo bem material mais importante era seu rádio de ondas curtas, ouvia de tudo, principalmente programas noticiosos tais como: Voz da América, Voz da Alemanha(Deutsche Welle Rádio). Rádios como :China Rádio International, Rádio Central de Moscou da União Soviética ,Rádio Marti(exilados cubanos em Miami/EUA), obviamente transmitindo em português ou espanhol. Eram madrugadas a dentro escutando as trasmissões em ondas curtas, pois este era e ainda é, o horário de melhor sintonia.
O resultado de tudo isto foi o meu interesse por política internacional, sempre procurando equilibrar as informações que me chegam . Aqui entra Deborah Srour, especializada em conflitos no Oriente Médio, entre árabes, não árabes(Turquia e Irã) e israelenses. Os seus artigos no blog e comentários dominicais no programa Hora Israelita , são fundamentais para formar e emitir uma opinião, mais próxima da realidade, sobre os fatos que ocorrem naquele cenário.
O artigo completo pode ser lido aqui.http://deborahsrour.blogspot.com/2010/08/o-ataque-do-libano-adaptado-da.html
O que fotógrafos e jornalistas estavam fazendo na cena do incidente antes da troca de fogo entre forças libanesas e israelenses que deixaram 5 mortos? Aonde está a integridade da mídia que cobre estes eventos?
Forças libanesas atiraram em soldados israelenses que estavam fazendo trabalho de manutenção rotineiro do lado israelense da fronteira. Todo trabalho de manutenção é coordenado e previamente aprovado pela UNIFIL (Forças Interinas das Nações Unidas para o Líbano). A manutenção de ontem era o corte de arbustos e galhos de árvores para melhorar a visão do outro lado da fronteira e impedir que terroristas da Hezbollah se escondam nestes arbustos e consigam atacar e sequestrar soldados ou atravessem para dentro de Israel. Assim, os libaneses sabiam que os israelenses estariam aonde estavam, na hora marcada. Aí está explicada a presença de tantos jornalistas durante o incidente.
É muito importante notar que as Nações Unidas demarcaram a linha azul que marca a fronteira official entre Israel e o Líbano. A barreira de segurança eregida por Israel, marcada em amarelo portanto, não está do lado libanês como pode ser visto no mapa abaixo.
Agências de Notícia Reportam Erroneamente
Como é tão frequente em qualquer incidente envolvendo Israel, declarações oficiais do seu exército foram absolutamente ignoradas em favor das acusações libanesas de que Israel havia atravessado a fronteira para dentro do território libanes, um tema que agências como Reuters, preferiu publicar dizendo que o guindaste estava no lado libanês da fronteira.
Similarmente, a Associated Press também publicou erroneamente o local por várias horas depois do incidente antes de emitir a correção abaixo:
Se os fotógrafos destas agências de notícia estavam no local perto da grade de segurança, será que não sabiam realmente aonde os soldados estavam?
Apesar da correção, muitos jornais e veículos de mídia que usam a Reuters e a AP como fonts, continuam usando as notícias originais, incluindo o The Daily Telegraph, enquanto o The Independent chegou a afirmar que o incidente ocorreu do lado libanês da fronteira, no vilarejo do sul de Adaisseh."
Como e por que os Jornalistas estavam em Adaisseh?
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