Reproduzo uma matéria extraida do site www2.odiario.net, onde, entre outras informações, temos uma noção do que representa, para os gaúchos, ter um banco estatal. A governadora Yeda não mediu esforços para obter um empréstimo internacional no valor de US$ 1,1 bilhão. Para espanto do leitor atento, informa que só a dívida relativa ao saneamento do Banrisul(PROES), contraida no governo Brito, atinge a cifra de R$1,5 bilhões, cerca de USS 850 milhões.
No banco que é de todos os gaúchos, o cliente paga todas as taxas, geralmente o atendimento a pessoa física não é bom, e o grande diferencial é: Se o banco estiver quebrado, todos os gaúchos contribuirão alegremente para que o lucro do banco continue sendo de alguns, e o prejuízo de todos. Quem duvida? Já aconteceu uma vez, pode acontecer de novo.
Segue a matéria.
O Governo do Rio Grande do Sul encaminhou, nesta terça-feira (27), o pedido de liberação da segunda parcela, da operação com o Banco Mundial, no valor de US$ 450 milhões. O secretário estadual da Fazenda, Ricardo Englert, assinou o pedido, que será entregue nesta quarta-feira (28), na sede do Banco em Brasília. A parcela deverá ser liberada nos próximos dias, e será utilizada na amortização da dívida do Estado com a União em relação ao Proes do Banrisul. Essa dívida, no montante de R$ 1,5 bilhão, além de ter taxas menores, terá um prazo maior de pagamento, já que vencia em 18 anos, e agora terá um prazo de 30 anos para ser paga.
O contrato entre o Governo e o Bird, no valor de US$ 1,1 bilhão para a reestruturação da dívida extralimite, foi assinado em setembro de 2008, e a primeira parcela, de US$ 650 milhões, foi liberada no final do mesmo mês. Na semana passada, o Estado recebeu a informação da liberação da segunda parcela pelo board do banco em Washington.
As projeções da Secretaria da Fazenda apontam para uma redução de R$ 30 milhões no desembolso com a dívida em 2010 resultantes da liberação da segunda parcela. Com a primeira parcela, o Estado já reduziu os pagamentos da dívida em R$ 310 milhões, até junho deste ano, e a projeção é de uma redução de mais R$ 42 milhões até dezembro. Assim, com as duas parcelas, até o final de 2010, o Governo do Estado terá reduzido o desembolso com a dívida em R$ 382 milhões. A previsão para 2011, apenas com o impacto da segunda parcela, é de uma redução de R$ 70 milhões.
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