Liberdade de Informação: e o direito que os cidadãos têm de ser informado de tudo que se relaciona com a vida do Estado, e que, por conseguinte é de seu peculiar interesse. Esse direito de informação faz parte da essência da democracia. Integra-o a liberdade de imprensa e o direito de ser informado. Artigo 5º inciso XXXIII, da Constituição Federal. Prof. Franscisco Bruno Neto.

18 de setembro de 2010

MAIS PT, FORO DE SÃO PAULO E O VOTO CONTINENTAL

Acabo de ler uma notícia informando que Zelaya foi empossado como deputado do Parlacen (Parlamento Centro-americano) .  Leia parte desta matéria simpática ao bolivariano Zelaya com depoimentos dos amigos do Foro de São Paulo., integra aqui:

Nomeação de Zelaya como deputado do Parlacen inicia nova fase política em Honduras.

A nomeação do ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya como deputado de pleno direito do Parlacen (Parlamento Centro-americano) não representa apenas um reconhecimento político do seus status como mandatário, mas também dá espaço para seu possível retorno ao país de origem, segundo a coordenadora da Comissão Internacional da FNRP (Frente Nacional de Resistência Popular), Betty Matamoros.

Em entrevista ao Opera Mundi, Matamoros disse que a decisão do organismo centro-americano dá fim “às pretensões do também ex-presidente Roberto Micheletti de assumir o cargo”. Além disso, segundo ela, a nomeação representa um passo importante “para que Manuel Zelaya possa deixar o exílio”, já que de agora em diante terá imunidade parlamentar.

O ex-presidente hondurenho, que atualmente desempenha também a função de coordenador da FNRP, teve que abandona o país no dia 27 de janeiro deste ano, refugiando-se na República Dominicada, após uma passagem de quatro meses pela Embaixada do Brasil em Tegucigalpa.


Integração

A nomeação de Zelaya para o cargo pode ser considerada também o início do caminho para o reestabelecimento da ordem democrática em Honduras e para a reativação do “processo de unidade e integração centro-americana que foi quebrado pelo golpe”, como disse o presidente da NIcarágua, Daniel Ortega.

O presidente nicaraguense alertou ainda sobre a presença de “forças extremistas” que planejaram e executaram o golpe contra Zelaya a nível nacional e internacional. “São essas forças que impedem o processo de integração de e unidade centro-americana, latino-americana e caribenha de avançar”, disse.

Zelaya, por sua vez, explicou que sua nomeação se deve aos princípios espresso na Carta Constitutiva do Parlacen, que prevê a integração imediata dos ex-presidentes da região. “Não pertencer a este organismo legislativo seria uma ameaça aos mecanismos de integração centro-americana”, esplico Zelaya.

Mesmo assim, o hondurenho fez questão de ressaltar que outros dois fatores essenciais para a resolução da grave crise política, social e ecômica que Honduras enfrenta são a criação de uma Assembleia Constituinte e seu regresso ao país, para poder exercer seus direitos e “ser interlocutor da oposição”.



Política hondurenha

Segundo Matamoros, diante dos recentes acontecimentos pode-se dizer que Honduras está emergindo em uma nova fase política.

A decisão do Parlacen aconteceu no mesmo dia em que a FNRP obteve um “extraordinário resultado na coleta de assinaturas” para exigir a criação de uma Assembleia Constituinte e “pedir o retorno de Zelaya e todos os outros hondurenhos exilados”, disse ela.

De acordo com Matamoros, mais de 1,3 milhão de assinaturas foram coletadas em todo o país. O documento será apresentado pela FNRP ao presidente de Honduras, Porifio Lobo, como forma de reivindicar o início de um diálogo político sobre Zelaya e a Assembleia.

Fonte: http://operamundi.uol.com.br/


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Agora um contraponto com uma reportagem de revista VEJA.

Revista VEJA, 25/8/2010


O FORO DA MENTIRA

Em evento de esquerda organizado pelo PT e prestigiado pelo paranoico Manuel Zelaya, as inverdades encontram consenso

Duda Teixeira, de Buenos Aires.

Sem o tradicional chapelão de vaqueiro, o ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya esteve na semana passada no XVI Foro de São Paulo, encontro de partidos e organizações de esquerda da América Latina criado há vinte anos pelo presidente Lula e organizado até hoje pelo PT.

Em uma das solenidades, Zelaya fez um discurso sob medida para os esquerdistas que lotavam o auditório em Buenos Aires. Atacou as oligarquias, as multinacionais americanas. o Consenso de Washington, o sistema capitalista e o embargo econômico a Cuba. Foi aclamado de pé. No ano passado, Zelaya, um fazendeiro conservador que se converteu ao chavismo depois de eleito, tentou convocar um plebiscito em que os cidadãos decidiriam se a Carta Magna do país poderia ser mudada para dar-lhe o direito de buscar a reeleição. O Congresso e a Suprema Corte entenderam que, por uma cláusula pétrea da Constituição hondurenha, passível de deposição qualquer governante que tente se reeleger. Zelaya atropelou a Justiça e o Parlamento e se pôs, no melhor estilo do patrão Hugo Chávez, a organizar ilegal mente o referendo. Ele foi, então, legalmente apeado do poder em obediência à Constituição, mas ilegalmente levado para fora do país pelos militares. Em entrevista a VEJA, em Buenos Aires, Zelaya disse que “nunca tentou mudar a Constituição de Honduras”. Tentou. Agora tenta mudar a história.

A fauna do Foro de São Paulo esta convicta de que o planeta caminha para o comunismo. “Basta dar uma olhada no mundo para ver que o capitalismo entrou em colapso”, diz Betty Matamoros, da Frente Nacional de Resistência Popular de Honduras. A primeira crise do capitalismo já foi descrita há quase dois séculos como o colapso definitivo do sistema. Mas ele continua. E se acabar mesmo algum dia, como preveem os profetas do apocalipse comunista, terá de ser reconstruído. Onde tem capitalismo tem crise. Onde não tem capitalismo se instala a miséria moral e material , processo a que se pode assistir agora de camarote na Venezuela.

O país capitaneado por Hugo Chávez é considerado modelo pelo Foro de São Paulo. A Venezuela será o único da América do Sul a encolher neste ano, o PIB vai ficar 3% negativo. O governo Chávez está construindo um paraíso socialista onde, a exemplo de Cuba, faltam comida, luz e liberdade individual. As perspectivas são de aprofundamento da pobreza da já carcomida sociedade venezuelana. O coronel Chávez precisa urgentemente providenciar um “bloqueio” para justificar seus fracassos. Fidel teve essa graça e há meio século engana as mentes fracas com a ideia de que a fazendinha não prosperou por causa do “bloqueio econômico” decretado pelos Estados Unidos. Ai, se o bloqueio acaba...!

Mesmo para alguns membros do foro ficou difícil negar que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) se mantém com recursos do narcotráfico, “As Farcs não traficam drogas, apenas vendem proteção aos plantadores e traficantes porque eles invadiram o seu território”, diz Gloria Flores, do partido colombiano Pólo Democrático Alternativo. Ah, bom! Um relatório deste ano da ONU mostra que o grupo não só controla o cultivo e a produção, como trafica a cocaína pela fronteira com o Equador.

O desejo de diminuir os crimes das Farc faz sentido, pois o grupo terrorista já foi participante entusiasmado do Foro de São Paulo. O que, na semana passada, era negado de maneira incisiva pelos representantes do PT no encontro. Confrontados com documentos do próprio foro provando o contrário, os petistas desconversavam e diziam que não estavam presentes naquele tempo.

No Foro de São Paulo, as mentiras eram contadas em castelhano ou portunhol. No auditório, quatro chineses enviados pelo Partido Comunista aplaudiam muito tudo sendo gravado pela televisão iraniana. Sucesso de audiência garantido em Teerã. Só perde para o apedrejamento de adúltera.

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Voltei. Por muitos anos Olavo de Carvalho foi motivo de chacota e deboche,  principalmente vindo de esquerdistas, por denunciar o plano macabro das esquerdas internacionais em ressuscitar na américa do sul, o socialismo que acabara de desmoronar no leste europeu. e o silencio obsequioso da imprensa brasileira. A verdade se estabeleceu, e hoje, quando o poder e a influência do Foro de São Paulo já são praticamente continental, abrangendo quase toda a américa do sul , timidamente os jornais brasileiros começam a publicar matérias sobre o Foro de São Paulo.

Não deixe de ler essa máteria publicada recentemente no site folha.com:  Foro de São Paulo celebra iniciativas que aumentam controle da imprensa .

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