Sabe aquela estória de que o PSOL é dissidente do PT , com o qual mantém sérias divergências, utilizando como prova o fato de que alguns de seus fundadores como: Heloisa Helena, Luciana Genro e Babá foram expulsos do PT por não concordarem, principalmente com a reforma da previdência proposta e aprovada pelo PT, reforma que contou com o voto de Paulo Paim que preferiu permanecer no PT e subordinar-se a orientação do partido?
Pois é, pura cascata. O PSOL gaúcho acaba de abrir mão da candidatura de Luiz Carlos Gonçalves Lucas ao senado, e passou a pedir votos para o candidato do partido que os renegou: o senador Paulo Paim do PT.
Paim se diz surpreendido pelo apoio, não creio que seja assim, entendo sim, que a possibilidade dele ficar fora do senado desencadeou um batalha pelo voto, e o apoio do PSOL é um desdobramento desta batalha.
Ao fim e ao cabo, o PSOL é o PT e o PT inclui o PSOL, chego a pensar que o PSOL é ou foi o plano B do PT, uma tentativa de manter na seara da esquerda, a ideia de monopólio do patrimônio da ética e da moral (a esquerda nunca teve este patrimônio) .
A relação do PT e do PSOL no Rio Grande do Sul é uma relação de pai para filha. O PSOL perseguiu e persegue a governadora Yeda Crusius com munição fornecida pela máquina pública, com destaque para polícia federal sob o comando de Tarso Genro. Era preciso destruir a possível candidatura de Yeda a reeleição, e o PT e o PSOL demonstraram uma sintonia, no mínimo, discutível. A governadora ainda está em pé e luta para reaver seu patrimônio político.
Escrevi um post sobre um projeto do senador Paulo Paim, que por motivos obvios ele não divulga na sua propaganda política. Não deixe de ler "SENADOR PAULO PAIM QUER METER A MÃO NO SEU BOLSO. SAIBA COMO. ".
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