Liberdade de Informação: e o direito que os cidadãos têm de ser informado de tudo que se relaciona com a vida do Estado, e que, por conseguinte é de seu peculiar interesse. Esse direito de informação faz parte da essência da democracia. Integra-o a liberdade de imprensa e o direito de ser informado. Artigo 5º inciso XXXIII, da Constituição Federal. Prof. Franscisco Bruno Neto.

15 de outubro de 2010

LUA DE MEL ENTRE O PT E OS CRISTÃOS PARECE ESTAR TERMINANDO

Do Site http://leo.coutinho.blog.uol.com.br/
Sou da opinião que o PT, Partido dos Trabalhadores, jamais teria expandido sua importância no cenário político sem a ajuda das igrejas evangélicas e principalmente da igreja católica: pela ação dos padres progressistas (vermelhos); através da difusão da "Teologia da Libertação";  pela ação de diversas pastorais, sendo mais atuante a "Pastoral da Terra" com seu apoio irrestrito ao MST(leia mais aqui). Leia o que escreveu Pedro Ravazzano(íntegra aqui), volto lá embaixo:



Por Pedro Ravazzano

O Marxismo e a Teologia da Libertação

O marxismo conquistou um grande número de seguidores dentro da Igreja. Esse posicionamento ideológico, além de contrariar os ensinamentos do Magistério, gerou um forte braço da esquerda, principalmente na América Latina. A Teologia da Libertação, nascida do encontro de heresias teológicas européias com a metodologia comunista no Novo Mundo, frutificou, tornando-se uma grande arma do socialismo mundial.

A Igreja já havia dito que "Socialismo religioso, socialismo cristão, são termos contraditórios: ninguém pode ao mesmo tempo ser bom católico e socialista verdadeiro" [1], mas isso não impediu que religiosos em rebeldia plena ao Magistério afirmassem que "o Reino de Deus é concretamente o socialismo" [2].

Genésio Boff disse, ao Jornal do Brasil, que o proposto pelos seus "não é Teologia dentro do marxismo, mas marxismo (materialismo histórico) dentro da Teologia".

Essa falta de caridade e fidelidade ao ensinado pela Igreja, que não condenou o socialismo por motivos pequenos e mesquinhos, mas pela sua incongruência com a Revelação cristã, atingiu seu ápice quando em 1968, religiosos, que já traziam de outrora suas heresias ideológicas, comungaram e ratificaram atitudes terroristas e revolucionárias. Frei Betto, e seus comparsas, aliados a Carlos Marighela, levantaram pontos ao longo da Rodovia Belém-Brasília para implementar uma guerrilha rural, usando o Convento do Araguaia como o centro logístico. Nesse momento os dominicanos se transformaram, Frei Ivo, virou Pedro, Frei Osvaldo, Sérgio ou Gaspar I, Frei Magno, Leonardo ou Gaspar, Frei Beto, Vítor ou Ronaldo, tudo isso para que pudessem contactar Marighela e Joaquim Câmara Ferreira, os cérebros do Agrupamento Comunista de São Paulo (AC/SP), que depois virou Ação Libertadora Nacional (ALN).

Esse grupo terrorista tinha como financiador o governo totalitário cubano. O presidente, Carlos Marighela, fundou o AC/SP depois que foi expulso do PCB. Interessante que sua obra, Minimanual do Guerrilheiro Urbano, transformou-se em norte de vários grupos fanáticos de esquerda, como Brigadas Vermelhas, da Itália, e Baader-Meinhoff, da Alemanha. A ALN assaltou trens-pagadores (o roubo de Santos-Jundiaí rendeu NCr$ 108 milhões), realizou seqüestros, como o do embaixador americano, em conjunto com o MR-8 (do hoje ministro da Comunicação Social Franklin Martins e do deputado Fernando Gabeira). Depois da morte de Marighela, em 1969 (por delação do Frei Fernando), a ALN passou a ser liderada por Joaquim Câmara Ferreira, que viajou para Cuba com o fim de receber ordens de Fidel Castro. Além desse extenso currículo, a ALN se envolveu em centenas de assassinatos, tanto em ação solo, como em parceria com outros grupos terroristas; VAR-Palmares (da ministra Dilma Rousseff), PCBR, MOLIPO, Tendência Leninista (esses dois últimos vindos da própria ALN). Tudo isso com a participação, ou no mínimo conhecimento, de religiosos dominicanos.

Os terroristas não lutavam por liberdade, mas sim pelo triunfo da revolução comunista no Brasil, que bem sabemos é o inverso. No regime militar, ditatorial e podador de liberdade, o número de mortos chegou a aproximadamente quatrocentos (lembrando que os guerrilheiros de esquerda cometeram cerca de duzentos assassinatos), enquanto o histórico do marxismo mundial beirava os 100 milhões de mortos. Alguns casos são bastante significativos; na China, 65 milhões morreram depois que Mao Tse Tung iniciou o "Grande Salto para Frente", um desastroso projeto. Na URSS, só de 1917 a 1953, o regime bolchevique havia matado 20 milhões de pessoas, muitos deles religiosos da igreja ortodoxa russa que cometiam o crime de professar o cristianismo. Na Coréia do Norte, que até hoje vive no jugo do regime comunista, o número chegou a dois milhões de mortos. No Camboja, o Khmer Vermelho matou em três anos 1/3 da população. Na América Latina, países como Cuba, Nicarágua e Peru, que estavam intimamente ligados nas arquitetações comunistas, carregam cerca de 150 mil mortos. A ilha de Fidel ainda tem cerca de 2,2 milhões de pessoas, 20% da população de Cuba, de refugiados, principalmente nos EUA. Outros números; África, 1,7 milhão, entre Etiópia, Angola e Moçambique, Afeganistão 1,5 milhão, Vietnã um milhão. Seriam, então, esses 100 milhões de mortos pelo comunismo menos “importantes” do que os 500 assassinados pelo regime militar?
(...)
Leia mais: http://www.sociedadecatolica.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=368

Voltei. Leia o que disse o presidente Lula em entrevista ao jornal espanhol El País(íntegra aqui):

“O PT não existiria sem a ajuda de milhares de padres e comunidades cristãs do Brasil, deve muito ao trabalho da Igreja, à teologia da libertação, aos sacerdotes progressistas. Tudo isso contribuiu para minha formação política, a construção do PT e a minha chegada ao poder. Minha relação com a Igreja católica foi e continua sendo muito forte, mas somos um país laico, tratamos todas as religiões com respeito”.

Neste momento, estamos assistindo aquilo que pode ser o "ínicio do fim" da relação estreita entre católicos e o PT, relação que começou a ruir bem antes de 2010, conforme matéria que segue, publicada nos jornal  O Estado de São Paulo. Volto lá embaixo.


Manifesto critica Dilma por posição sobre aborto


Movimento ataca petista por declarações 'oportunistas, ambíguas e eleitoreiras'

05 de outubro de 2010
Lucas de Abreu Maia, de O Estado de S.Paulo - SÃO PAULO


Em meio à polêmica gerada pela posição da candidata petista, Dilma Rousseff, em relação ao aborto, uma entidade com representantes da CNBB, da Federação Espírita e de grupos evangélicos divulgou uma nota atacando declarações que chama de "oportunistas, ambíguas e eleitoreiras".

Colocada na internet na quinta-feira passada, três dias antes do primeiro turno das eleições, o texto do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida (Brasil Sem Aborto) não menciona Dilma explicitamente, mas fala em "candidatos que manifestaram publicamente, com palavras e ações, posicionamento pela descriminalização do aborto".

No site da entidade, um texto deixa claro quem é a destinatária da mensagem. "Movimento questiona posição de petista", diz o título da nota. Um link no Twitter oficial da organização leva a um vídeo com declaração de Dilma, em 2007, favorável a mudanças na lei do aborto.

Em meio à polêmica gerada na reta final do primeiro turno da campanha eleitoral, Dilma foi a público para afirmar que é contrária à descriminalização.

"É estarrecedor que algo tão importante como a defesa da vida, desde a concepção, seja tratado sem a devida explicitação do posicionamento de cada candidato", afirma o manifesto.

Em menção clara à mudança da posição de Dilma, o movimento diz que "a coerência e a clareza de posicionamento, não só nesta conjuntura eleitoral, deve prevalecer junto aos eleitores."

"Entendemos que os eleitores brasileiros não podem ficar à mercê dos ‘lobos vestidos com pele de cordeiro’ cuja intenção é ganhar votos para vencer as eleições e, depois de empossados, mostrar a sua verdadeira face no apoio à cultura de morte", ataca o manifesto em seu trecho mais duro.

A nota faz menção ainda ao terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH), editado no fim do ano passado, que em sua primeira versão defendia a descriminalização da prática.

Presidente do movimento Brasil Sem Aborto, a professora do departamento de Biologia da Universidade de Brasília (UNB) Lenise Garcia ataca também o posicionamento de José Serra (PSDB).

"O candidato José Serra chegou a chamar o aborto de ‘carnificina’, de uma forma claramente contrária. Agora, ele também tem no seu histórico uma questão delicada, que é a norma técnica que acabou permitindo que o aborto em caso de estupro fosse realizado no SUS", diz Lenise.

Em 1998, quando era ministro da Saúde, Serra foi responsável pela normatização do aborto nos casos permitidos em lei - estupro e risco de vida para a mulher.

Para as eleições deste ano, o Brasil Sem Aborto divulgou uma lista em seu site com nome de candidatos aos governos estaduais e ao Legislativo contrários à prática. Criado em 2006, o movimento tem representação, hoje, em 15 Estados, mas não sabe precisar o número de seus ativistas.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,manifesto-critica-dilma-por-posicao-sobre-aborto,620904,0.htm
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Voltei. Como ficou evidente, a aproximação entre os clérigos católicos e o PT, não significou a entrada da religião na hostes petistas, mas sim do petismo  nas questões  da religião, uma tentativa quase bem sucedida de secularização forçada das práticas religiosas. Por um erro de avaliação, em desconsideração ao apoio dos cristãos pertencentes a diversas denominações, de católicos e de grande parcela da população, algo em torno de 70% com posição pró-vida , o PT fechou questão em apoio e defesa da causa abortista, elaborou o PNDH-3, documento com forte viés totalitário que atinge frontalmente o estado democrático (veja este vídeo) .

Por tudo isto e muito mais (ainda em apoio  ao meu vaticínio que vai no título do post, assista os vídeos que disponibilizei na margem direita do blog), o PT e a sua candidata Dilma Rousseff podem perder o pleito para o candidato oposicionista José Serra.

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